O
assassinato do radialista e jornalista Geolino Xavier Lopes, o “Gel
Lopes”, de 44 anos, diretor e editor do site Portal N3, na noite de
quinta-feira, no interior do seu veículo, no bairro Bela Vista, em
Teixeira de Freitas, mudou a rotina das autoridades em plena véspera
de carnaval, quando toda estrutura das polícias está voltada para
as cidades do litoral.
A
namorada do jornalista, Daniele Ferreira dos Santos, de 25 anos,
acabou ferida na perna direita por um projétil de arma de fogo, mas
não consegue colaborar com as autoridades porque ela estava no banco
traseiro e tudo aconteceu muito rápido e nada pode visualizar.
Veja mais:
O
delegado Kleber Gonçalves passou a madrugada ouvindo pessoas que
testemunharam direta ou indiretamente a ação e também as últimas
pessoas que falaram com o jornalista pelo telefone celular. Uma
testemunha anotou a placa do veículo que carregava os quatro homens,
inclusive o atirador que acertou fatalmente o jornalista Gel Lopes,
mas a revelação da placa é ainda mantida em sigilo pela polícia.
O
delegado Marcus Vinicius, chefe da 8ª Coordenadoria Regional da
Polícia Civil de Teixeira de Freitas, acompanhou pessoalmente os
procedimentos desde o momento da ‘perícia de local de crime’ e
informou que montou uma equipe desde o primeiro momento em parceria
com o comando do 13º BPM, objetivando buscar esclarecimentos sobre o
fato para se conseguir chegar à motivação e, principalmente, aos
autores.
No
momento do crime, o comandante do 13º Batalhão da Polícia Militar
de Teixeira de Freitas, tenente-coronel Paulo Silveira, se encontrava
em Caravelas deflagrando a Operação Carnaval no primeiro dia de
festa da cidade e tão logo foi comunicado, se deslocou para Teixeira
de Freitas, onde também designou uma equipe para realizar missões
com a finalidade de buscar uma resposta ao assassinato do jornalista
Gel Lopes.
Cremação
O
corpo de Gel Lopes está sendo velado em Santo Antônio, onde o
jornalista nasceu, se criou e residia até os dias atuais. Depois,
será velado em Teixeira de Freitas. O filho da vítima, Joris Xavier
Bento, que também é jornalista por formação, disse na madrugada
desta sexta-feira, 28, que o corpo do seu pai, após receber todas as
honras merecidas, será encaminhando para o crematório, atendendo a
um desejo dele em vida, que queria ser cremado quando morresse e que
as cinzas fossem metade jogada no jardim do distrito de Santo
Antônio, e a outra metade no mar. A cremação deve acontecer em
Teófilo-Otoni (MG), e depois as cinzas serão entregues aos
familiares. (radar64)
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