17 fevereiro 2014

A farra de gastos dos deputados baianos

Desemprego na RMS: 17,3% A revista Metrópole colocou o dedo na ferida dos gastos da Assembleia Legislativa, uma farra. Todo mês os deputados tem R$ 35 mil para gastos com carros, telefone e passagens, mais R$ 78 mil para pagar funcionários de gabinete e assessores e R$ 6 mil para combustível. Com esta grana dá para rodar 20 mil km num Corolla, lembrando, por mês. O salário é R$ 20 mil, mas somando a farra de extras, cada deputado estadual tem para gastar R$ 141 mil. Ah, tem ainda R$ 100 mil anuais em bolsas de estudo que o deputado dá para quem ele quiser. (A Região)

16 fevereiro 2014

Agricultor assassinado em Buerarema avisou a ministros que estava sob ameaça de morte


O produtor rural Juraci José dos Santos Santana, morto na madrugada da última terça-feira no município de Una (a 460 km de Salvador), denunciou à Polícia Federal e a pelo menos dois ministros do governo Dilma Rousseff (PT) que vinha recebendo ameaças de morte. A informação foi confirmada pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e pelo deputado federal Geraldo Simões (PT-BA).
Ambos criticaram a atuação do governo federal na mediação do conflito entre produtores rurais e indígenas pela posse de terras na região entre os municípios de Ilhéus, Una e Buerarema, no sul da Bahia.

Em discurso na Câmara na quinta (13), Simões afirmou que Juraci se reuniu em Brasília com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e com a então ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Nas duas ocasiões, afirmou aos ministros que corria risco de morte. Segundo o deputado, Juraci -líder de um assentamento composto por 45 famílias- teria sido ameaçado por não aceitar se autodeclarar índio tupinambá.

O objetivo dos indígenas era fortalecer o grupo para pleitear uma fatia maior de terra na região em disputa. Juraci também esteve reunido com vice-presidente, Michel Temer, em setembro de 2013, período em que este assumiu a Presidência interinamente.

Um dos presentes na reunião, o então vice-presidente da Caixa Econômica Federal Geddel Vieira Lima confirma que Juraci relatou as ameaças de morte ao vice-presidente, que cobrou providências ao ministro Cardozo.
“Temer telefonou para o ministro e relatou a situação. Mas infelizmente faltou coragem para enfrentar o problema e o resultado foi um inocente assassinado”, afirma Geddel, que deixou o governo em dezembro.

“Escorraçada”

O deputado Geraldo Simões afirmou ainda em discurso que as tropas da Força Nacional de Segurança Pública foram “escorraçadas” da região pelos índios há uma semana, após cerca de quatro horas de tiroteio.
“Após a saída da Força Nacional, os declarados tupinambás se sentiram tão fortes que chegaram a esse crime que deixou a região inteira surpresa”, afirmou o deputado. O Ministério da Justiça nega que a Força Nacional tenha deixado a região de conflito, ressaltando que houve apenas uma relocação da base das tropas “por questões estratégicas”.(Correio da Bahia)

15 fevereiro 2014

Uma Noite De Louvor E Adoração Ao Deus Vivo Com O Pastor Ivan Dias (ex-vocalista da banda Laranja Mecânica)

Após uma trajetória musical de sucesso, o cantor, compositor, arranjador e diretor musical, Ivan Dias, lança seu novo DVD “Ivan Dias Entre Amigos” para os amantes da música Gospel.

O projeto, que nasceu no coração de Deus, promete fazer um reboliço santo para o Brasil e para o mundo. Com 17 faixas em diversos ritmos (samba-reggae, axé music, forró, xote, galope, ragha music e adoração), o músico contou com a participação especial de amigos como Lázaro (Ex-Banda Olodum), Julinho Cavalcanti (Ex-Banda Reflexus), Silvinho do Acordeon, Débora Brasil (Ex-Morena do Grupo É o Tchan) e o seu filho, Icaro Dias.
A música “O Amor de Deus Nunca Falha” será o carro-chefe deste trabalho. Durante toda a sua carreira, o músico baiano já participou de grandes eventos em todo Brasil. Ivan já tocou em Marchas, Shows, Congressos e Eventos diversos, dividindo o palco com cantores como Lázaro, Thalles Roberto, André Valadão, Fernanda Brum, Ludmila Ferber, Matos Nascimento, Mara Maravilha, Marquinhos Gomes, dentre outros.

Ivan Dias – Artista com uma trajetória marcante na Axé Music, o baiano Ivan Dias começou a tocar guitarra baiana com 15 anos de idade. Seu mestre e incentivador da sua carreira musical foi ninguém menos que Armandinho, filho de Osmar Macedo, o criador do Trio Elétrico ao lado do parceiro Dodô. Durante a sua carreira, Ivan passou por Trios e Bandas. Em 1987, Ivan Dias e Ivo Dias resolveram formar a Banda Laranja Mecânica. Viajaram o Brasil inteiro, participaram de Programas de Televisão como Vídeo Show, Xuxa, Globo de Ouro, Mielle (Tv Manchete), Fantástico, Jornal Nacional e Chacrinha. Foram vendidos muitos discos, dentre eles seis milhões de cópias de um a coletânea na França e em países da Europa. A Banda Laranja Mecânica foi uma das primeiras bandas da Bahia a fazer sucesso no Brasil, representando o denominado ritmo Axé Music. A banda chegou aos grandes palcos e Trios Elétricos, apadrinhada pelo Chiclete com Banana. 
Bell Marques cantou com Ivan Dias na gravação do 1º disco, com a participação do seu amigo guitarrista Cacique Jonne. Após a sua conversão, decidiu transicionar para a música Gospel e construiu uma carreira de sucesso até os dias atuais. Com três CDs gravados (“Jesus é Brilhante”, “Milagres” e o mais recente “Ivan Dias entre Amigos”), além de dois DVDs, o músico recebeu o carinho dos amigos através de participações especiais em suas gravações. Lázaro  (Ex-Banda Olodum), Julinho Cavalcanti (Ex-Banda Reflexus), Icaro Dias, Nengo Vieira (Ex-Banda Cão de Raça), Pierre Onasis (Ex-Banda Vixe Mainha), Silvinho do Acordeon, Neto (Banda Shalon), Débora Brasil (Ex-Morena do Grupo É o Tchan), Cid Guerreiro, Fernando de Itapuã (Ex-Banda Olodum), Marinez (Ex-Banda Reflexus) fizeram questão de fazer parte dos seus projetos. Ivan Dias, por onde passa é destaque pelo dom musical e pela unção espiritual de milagres.

14 fevereiro 2014

Tropas do Exército já estão autorizadas a atuar em região de conflito no sul da Bahia

A presidente Dilma Rousseff (PT), autorizou que tropas do Exército possam atuar com poder de polícia no sul da Bahia, principalmente na zona onde desde a madrugada de terça-feira se tornou uma verdadeira área de guerra. O Decreto Presidencial começou a vigorar a partir desta sexta-feira (14). O acirramento do conflito entre indígenas e produtores rurais pela posse de terras na região entre os municípios de Ilhéus, Una e Buerarema, foi o que levou à tomada de decisão por parte da presidente.

A ação foi ratificada pela assinatura do decreto da presidente  que autoriza o uso do instrumento constitucional GLO (Garantia de Lei e Ordem), que prevê poder de polícia para o Exército em situações excepcionais.


O decreto, que tem duração de 30 dias. Cerca de 524 militares foram deslocados diretamente da 6ª Região Militar de Salvador, Feira de Santana, Barreiras e Aracaju (SE), os militares atuarão na região conflitante e contarão com o apoio de 90 veículos (terrestres e aquáticos), um avião e um helicóptero. Os soldados farão O patrulhamento de toda a região será feita pelos soldados que terão poderão dar ordem de prisão àqueles que se encontrem em situações delituosas.

O comando das tropas,  ficará a cargo do  General Rancine Bezerra Lima Filho, os homens começaram a chegar na Ilhéus na última quarta-feira (12), e de pronto começaram operações de treinamento, reconhecimento do terreno de atuação e socialização com a comunidade local. Foram montadas tendas no estádio municipal Mário Pessoa, local cedido pela prefeitura, para a acomodação das tropas.

Além das tropas do Exército, a Força Nacional de Segurança Pública também continuará na área de conflito e atuará em conjunto com o exército.
Na última terça-feira, o governador Jaques Wagner oficializou ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o pedido para aplicação do instrumento Garantia da Lei e da Ordem (GLO) na área. Anteriormente, Wagner havia tratado da questão com a presidente Dilma.
Previsto na Constituição Federal, a GLO é utilizado quando situações que fogem do controle colocam em risco a segurança da população. “Repudio qualquer tentativa das partes de fazer justiça com as próprias mãos. O Brasil é uma democracia consolidada. As soluções surgirão via Judiciário e após muita negociação”, disse o governador.
O conflito entre produtores rurais e índios tem se intensificado desde o final do ano passado. A situação se agravou nos últimos dias, depois da morte do produtor rural Juracy dos Santos Santana, 44 anos, assassinado dentro de casa, em um assentamento na cidade de Una, na última segunda-feira. Os produtores rurais acusam os índios pelo assassinato.
No dia seguinte à morte de Juracy, moradores de Buerarema fecharam a BR-101 e destruíram parte da mureta de uma ponte na rodovia. Houve confronto entre policiais militares e manifestantes, inclusive com uso de bombas de efeito moral. De madrugada, duas agências bancárias e um posto de combustível foram depredados.


PC não prendeu assassinos de Juraci


    A polícia civil ainda não conseguiu prender os três homens que mataram o agricultor Juraci Santana, na madrugada de terça-feira. A operação de caça aos criminosos é comandada pelas delegacias regionais de Ilhéus e Itabuna. 
A polícia colheu depoimentos que apontam dois supostos "caciques" tupinambás como envolvidos na morte de Juraci Santana. O produtor rural era líder do Assentamento Ipiranga, no Maroim, em Una.
Os suspeitos são dois caboclos, Cleilton e Pascoal, que conseguiram da Funai o título de "caciques". Testemunhas relatam que as vozes e a estatura dos homens que assassinaram Juraci eram idênticas às dos falsos tupinambás.
Cleilton e Pascoal são acusados de assediar os assentados para que se cadastrem como índios, como foi feito com centenas de negros, mulatos e caboclos da região. Juraci era contra.
Até aqui, há silêncio por parte dos policiais que participam das investigações. O clima na região do conflito permanece tenso, apesar de não ter sido registrado confronto nesta quinta, nem na zona rural de Una nem em Buerarema. (A Região)

Entenda como deu inicio essa nova fase do conflito

Babau desafia justiça e lidera invasão de fazendas nos municípios de Buerarema, Ilhéus e Una. Para a Polícia Federal, não há dúvida de que Rosivaldo Ferreira da Silva, conhecido como “Cacique Babau”, está comandando, desde o ano passado, a maioria das invasões de terra no sul da Bahia. babau
      Ele é suspeito ainda de liderar ataques a pequenos agricultores. Uma das ações recentes do líder dos supostos tupinambás foi a reocupação da Fazenda São José, na região de Serra do Padeiro, em Buerarema. 
      Os “índios” foram retirados da propriedade no dia 28 de janeiro, durante uma operação da Polícia Federal, mas voltaram para o local menos de 72 horas depois. 
      No domingo, 2, cinco dias depois que os agentes federais cumpriram o mandado de reintegração de posse da Justiça Federal em Ilhéus, pelo menos 10 pessoas foram encontradas na Fazenda São José. Desta vez, eles evitaram o enfrentamento com os policiais, o que não ocorreu no dia 28. 
      Criança 
      Os supostos índios fugiram para a mata e deixaram para trás uma criança de apenas dois anos, que os policiais da delegacia de Ilhéus tiveram que recolher. Sem alternativa, os agentes federais levaram o menino M.S.M. para o Conselho Tutelar de Ilhéus. 
      A criança está sob os cuidados dos funcionários da Creche Acolhimento Renascer. Ela ficará no abrigo até sair uma decisão judicial. Os “tupinambás” não se intimidaram nem com a implantação de uma base da Força Nacional de Segurança na Fazenda Sempre Viva, no limite de Ilhéus com Buerarema. 
      A unidade foi instalada pelo Ministério da Justiça para evitar confrontos entre os “índios” e pequenos agricultores que, mesmo com a reintegração de posse, não estão retornando para as áreas por temer a ação violenta dos invasores comandados pelo “Cacique Babau”. 
      Defesa 
      No site do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), o “Cacique Babau” alega que “existe uma rede de mentiras e manipulações para responsabilizá-lo sobre tudo que acontece em Ilhéus e Salvador”. Ele diz que é liderança somente de Serra do Padeiro e há pelo menos outras 20 “de seu povo”. 
      “Babau”, que é mulato e se autodeclarou “índio”, afirma ainda que os pequenos agricultores não são atacados, mas protegidos pelo “povo tupinambá” e que só sairão de suas propriedades quando o governo federal levá-los para outra região. 
      O líder das invasões afirma que um grupo de fazendeiros pressiona para que os pequenos agricultores deixem as propriedades e acusem os “índios” de violência. 
      No site do CIMI também é relatado que os assassinatos de Aurino Santos Calazans, 31, Agenor de Souza Júnior, 30, e Ademilson Vieira dos Santos, 36, na comunidade Cajueiro, em Una, em novembro do ano passado, ocorreu por causa dos conflitos pela terra. 
      Porém, inquérito da polícia indica que os acusados pelas mortes também se declaram índios e agiram por vingança. 

Exército tem 700 soldados em Ilhéus


Quase 700 homens do Exército estão em Ilhéus. O comandante da 6ª Região, general Racine Bezerra Lima Filho, diz que o governador Wagner ainda não pediu, oficialmente, que o Exército assuma a segurança na área do conflito.
A assessoria do governador informou que o pedido foi encaminhado à presidência da República nesta quinta à tarde. Por enquanto, segundo o general, a tropa está em treinamento de rotina, reconhecendo a região.
O general participou de reunião em Ilhéus com representantes das polícias, governos municipais, vereadores e produtores rurais da área do conflito.
Desde quarta à tarde, quando chegaram os primeiros homens da tropa, helicópteros fazem sobrevoo na área do conflito. Nesta quinta, a segurança era feita apenas pela Polícia Militar.(A Região)

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