De acordo com denúncias chegadas à redação deste blog, alguns dias após serem homenageados pela Câmara de Vereadores de Canavieiras, com uma Moção de Aplausos pelos excelentes serviços prestados à população Canavieirense, os Guardas Civis do município ao invés de serem recompensados pelo elogio, receberam um "balde de água fria" vindo do Executivo Municipal. Foi o que nos relatou um servidor da Guarda Civil Municipal.
Um comunicado assinado pelo comandante da Guarda, seguindo orientação do Gabinete do Prefeito fez saber que o executivo restringiu de forma drástica a maioria dos serviços conferidos pelo próprio prefeito à Guarda no final do ano passado, através de uma norma assinada pelo prefeito, como consequência houve a redução natural dos vencimentos dos agentes, que se baseavam em horas-extras e adicionais conforme nos informou um servidor.
Com as novas medidas adotadas, a comunidade, que contava com o reforço da Guarda Civil na manutenção da ordem e segurança pública no período noturno, agora terá que contar apenas com a guarnição da Polícia Militar para executar o serviço de dar segurança a uma população de quase 40 mil habitantes do município.
Com as novas medidas adotadas, a comunidade, que contava com o reforço da Guarda Civil na manutenção da ordem e segurança pública no período noturno, agora terá que contar apenas com a guarnição da Polícia Militar para executar o serviço de dar segurança a uma população de quase 40 mil habitantes do município.
Alguns servidores que não quiseram se identificar por medo de mais represálias por parte da administração municipal, disseram à nossa redação que há indícios que o verdadeiro motivo dos cortes tantos salariais quanto estruturais na Guarda se deu em decorrência de um pedido por parte do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Canavieiras - SINDISPUC que cobrava o pagamento legítimo do adicional de periculosidade no percentual de 30% que a categoria tem direito, mas que foi negado pelo prefeito.
Além da negativa, o gestor, com a medida, retirou também os adicionais noturnos que os GCM’s recebiam para trabalhar fazendo a segurança noturna, inclusive com a escolta dos ônibus de transporte dos universitários. A justificativa para retirada desse direito seria que a Guarda ainda não estaria enquadrada na Lei Federal nº 13.022/2014, a LEI/ESTATUTO das Guardas Civis Municipais no Brasil.
O que causou surpresa nos GCM's, foi que anteriormente ao pedido de concessão dos 30% de adicional de periculosidade, os GCM's executavam o serviço noturno sem contestação nenhuma por parte do poder executivo local.
Certo mesmo, é que agora os munícipes estão um pouco mais inseguros ao sair de suas casas. Estarão privados dos serviços dos bravos Guardas Civis Municipais na manutenção da ordem pública.
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Com a redução dos serviços estarão prejudicados, dentre outras coisas, as rondas escolares que evitavam os vandalismos e possível aliciamento de menores para o mundo das drogas. Também ficam suspensos os serviços dos GCM's na ronda preventiva realizada para dar segurança aos estudantes universitários, além do patrulhamento em festas de largo.
Em tempos de violência como os que estamos vivendo, somente a população tem a perder com a retaliação imposta à Guarda Civil Municipal, pelo executivo de nossa cidade.
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