27 julho 2023

Contradição na Versão do Assassino de Marielle Franco: Mulher Desmente Presença de Ronnie Lessa em Casa no Dia do Crime


A mulher de Ronnie Lessa, ex-PM identificado como executor da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, contradisse a versão do marido de que ele estava em casa na noite do crime, ocorrido em 14 de março de 2018. As informações são do Jornal Nacional, da TV Globo, que obteve acesso ao depoimento.

Elaine Lessa afirmou que Ronnie não estava em casa na data do crime, retornando apenas ao amanhecer. Ela mencionou que esteve na residência quase todo o dia, saindo apenas para levar o filho à aula de inglês. Sua versão diverge daquela defendida por Ronnie desde que foi preso, há quatro anos.

As Divergências nas Versões do Caso

Ronnie sustenta que ele e Élcio de Queiroz passaram o fim da tarde e início da noite bebendo em sua casa, saindo apenas para assistir a um jogo em um bar. Entretanto, no novo depoimento realizado dois meses atrás, Elaine confirmou que permaneceu em casa naquele dia, ausentando-se apenas para levar o filho ao curso de inglês à tarde. Ao retornar por volta das 18h30, ela afirma que ninguém estava na residência e que Ronnie só teria chegado próximo ao amanhecer.

Confissão e Delação Premiada

De acordo com o Jornal Nacional, os investigadores afirmam que após ser confrontado com as novas evidências, Élcio confessou ter dirigido o carro, e que Ronnie foi quem atirou contra as vítimas.

Detalhes Revelados na Delação

Élcio detalhou ao Ministério Público e à Polícia Federal que a execução teria sido orquestrada por Ronnie Lessa ao longo de oito meses, período no qual a vereadora foi seguida e observada. A dupla teria contado com a participação de Maxwell Simões Correa, o Suel, preso recentemente.

Ele também mencionou a existência de um sexto participante, que teria descartado o carro usado no crime, um Cobalt, posteriormente desmontado. Além disso, duas pessoas vazaram informações oficiais da investigação para os criminosos.

Élcio também indicou que o crime foi encomendado por um ex-colega, o sargento reformado da PM Edimilson Oliveira da Silva (o Macalé), assassinado em novembro de 2021.

Quem é Ronnie Lessa?

Ronnie Lessa é identificado como o executor de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Quando preso em 2019, a Divisão de Homicídios (DH) encontrou 117 fuzis incompletos na casa de um dos seus amigos, na zona norte do Rio. Ele foi condenado a 13 anos e seis meses de prisão por comércio ilegal de armas.

Em 2021, Ronnie Lessa foi condenado por destruição de provas relacionadas ao caso Marielle e expulso da Polícia Militar do Rio de Janeiro.

26 julho 2023

FGTS Distribuirá R$ 12,7 Bilhões de Lucro para Trabalhadores: Entenda Como Calcular o Seu Valor


O Conselho Curador do FGTS optou por distribuir R$ 12,7 bilhões, representando 99% do lucro do fundo do último ano, para os trabalhadores. Vamos entender como calcular o valor a ser depositado em cada conta.

Como será feito o depósito?

O montante distribuído vai variar individualmente. A quantia recebida será maior quanto maior for o saldo da conta do trabalhador. O depósito será proporcional ao valor que o trabalhador possuía em sua conta até o último dia do ano anterior.

Para estimar o valor a receber, o trabalhador precisa multiplicar o saldo de cada conta em 31 de dezembro de 2022 por 0,02461511. Na prática, isso significa que para cada R$ 1 mil de saldo, o trabalhador receberá R$ 24,62. O depósito será realizado tanto em contas ativas quanto inativas.

Veja alguns exemplos

O montante depositado em cada conta vai depender do saldo em 31 de dezembro de 2022. Veja algumas simulações:

  • Conta com R$ 100: recebe R$ 2,46
  • Conta com R$ 500: recebe R$ 12,31
  • Conta com R$ 1.000: recebe R$ 24,62
  • Conta com R$ 2.000: R$ 49,23
  • Conta com R$ 5.000: R$ 123,08
  • Conta com R$ 10.000: recebe R$ 246,15

Como saber se vou receber a distribuição?

Todas as contas do FGTS, ativas e inativas, com saldo em 31 de dezembro de 2022 serão elegíveis ao repasse. Aqueles que começaram a trabalhar e adquiriram direito ao FGTS em 2023, por exemplo, não vão receber a distribuição de lucros referente a essa conta.

Aproximadamente 132 milhões de trabalhadores que tinham saldo em sua conta do FGTS no final do ano passado receberão o crédito. A Caixa Econômica Federal, que administra o FGTS, é a responsável pela distribuição do lucro.

A Caixa anunciou que começará a realizar os repasses na quinta-feira (27), com os valores sendo creditados nas contas de FGTS até o final de julho. Os depósitos serão identificados como "AC CRED DIST RESULTADO ANO BASE 12/2022".

Os trabalhadores podem verificar se o lucro foi depositado através do aplicativo FGTS, disponível para Android e iOS.

Posso retirar o dinheiro?

O valor da distribuição do lucro permanecerá vinculado ao fundo. As contas serão atualizadas até o final de agosto, mas a distribuição dos lucros não altera as regras para o saque dos valores.

O saque do FGTS é permitido apenas em situações específicas estabelecidas em lei, tais como demissão sem justa causa, aposentadoria, aquisição de imóvel próprio ou saque-aniversário. Entenda as regras para saques.

A distribuição vai aumentar a rentabilidade do dinheiro vinculado ao FGTS. A rentabilidade é fixa, de 3% ao ano, além da taxa referencial (TR). Entretanto, desde 2017, os trabalhadores também recebem uma parte dos lucros do Fundo de Garantia. A Caixa Econômica Federal potencializa os ganhos do FGTS ao emprestar dinheiro das contas para financiar projetos de habitação, saneamento e infraestrutura.

Com a distribuição de R$ 12,7 bilhões do lucro, a rentabilidade total do FGTS em 2022 atingirá 7,09%. No ano anterior, a rentabilidade do fundo foi inferior à inflação pela primeira vez em cinco anos, rendendo 5,83%, abaixo da inflação oficial de 10,06% de 2021.

Com essa distribuição, a rentabilidade do FGTS no ano passado, que foi de 7,09% (IPCA+1,3%), será repassada aos trabalhadores que possuem contas. O índice a ser distribuído será de 0,02461511 sobre o saldo em 31/12. Com base nas informações fornecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

China Silencia Sobre Destino de Ministro Deposto e Exclui Seus Rastros Oficiais

 Mudanças surpreendentes na liderança chinesa: onde está Qin Gang?

Há cerca de cinco semanas, o cenário político mundial foi palco de um encontro de alto risco entre o ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em Pequim. No entanto, buscas no site oficial do Ministério das Relações Exteriores da China revelam que qualquer menção a este evento histórico, bem como a todas as atividades de Qin, foi apagada, deixando os curiosos desapontados.

Na última terça-feira, 25, houve uma inesperada mudança de liderança, e Qin foi abruptamente substituído por seu antecessor, Wang Yi. A remoção repentina de Qin, endossada por um órgão significativo dentro do parlamento chinês, surgiu após semanas de dúvidas e especulações sobre o paradeiro de Qin, que havia desaparecido dos olhos do público no final de junho sem explicação aparente.

O mais recente desenvolvimento nessa saga – a substituição de Qin por Wang e o apagamento total de Qin dos registros – serve apenas para aumentar a intriga. Os motivos da remoção de Qin, seu paradeiro e seu futuro como membro do Partido Comunista da China permanecem um mistério.

Este episódio ilustra a conhecida falta de transparência do sistema político chinês, que só se tornou mais opaco sob a liderança de Xi Jinping. Como aponta Yun Sun, diretor do Programa China no think tank Stimson Center, com sede em Washington, “A falta de transparência já é um problema bem conhecido da burocracia chinesa. E as decisões são boas até que não sejam. E quando não são, isso geralmente cria problemas muito maiores para o sistema”.

A saída de Qin, que era amplamente visto como um conselheiro de confiança de Xi e uma das autoridades mais reconhecidas da China, tem consequências potencialmente danosas para a imagem da China no cenário mundial. À medida que a China procura apresentar sua liderança como uma alternativa viável à do Ocidente, a remoção de Qin apenas reforça a percepção de que o Partido Comunista é um parceiro diplomático opaco e não confiável.

A nomeação de Qin para o cargo de ministro das Relações Exteriores no ano passado, em detrimento de candidatos mais experientes, foi vista como um sinal de profunda confiança de Xi, que consolidou o poder no último ano ao entrar em um terceiro mandato. Como a diretora-gerente do Programa Indo-Pacífico da German Marshall Fund, Bonnie Glaser, observa: “Qin é seu protegido e, portanto, isso necessariamente refletirá mal em Xi. No entanto, isso não significa que este episódio representará um desafio ao seu poder”.

A notícia da troca de liderança provocou ação imediata do aparato de controle de informações da China, e as hashtags de mídia social relacionadas à remoção de Qin foram rapidamente censuradas no popular aplicativo chinês Weibo. Enquanto isso, a hashtag sobre a nomeação de Wang permaneceu ativa, mas apenas com postagens de contas verificadas, principalmente da mídia estatal ou de agências governamentais.

A substituição de Qin ocorre em um momento delicado para as relações internacionais da China. Pequim está tentando estabilizar relações turbulentas com os Estados Unidos e reconquistar a confiança da Europa, que se tornou cada vez mais cética em relação aos laços da China com a Rússia, dada a recente invasão à Ucrânia.

Agora, a política externa da China está novamente nas mãos de Wang, um veterano que ocupou o cargo de 2013 a 2022. Isso sugere, como aponta Victor Shih, diretor do 21st Century China Center da Universidade da Califórnia, que a liderança optou por uma "opção segura e um par de mãos firmes", sinalizando a incerteza em torno do que realmente aconteceu com Qin Gang. 


Por enquanto, só podemos especular sobre o futuro de Qin e o impacto dessa mudança na política internacional da China. A verdade, seja qual for, é algo que apenas o tempo poderá revelar.

25 julho 2023

Como Prevenir o Roubo de Celular e o Que Fazer em Caso de Perda ou Furto


A crescente incidência de roubos de celulares, tanto em grandes metrópoles quanto em pequenas cidades do Brasil, é um problema que atinge a todos indistintamente. No entanto, certas precauções podem ser adotadas para minimizar o risco deste tipo de crime. A seguir, apresentamos algumas estratégias valiosas para a prevenção de roubos de celular:

1. Tenha seu celular sempre em vista: evite colocar o celular sobre mesas em locais públicos ou com grande fluxo de pessoas. Garanta que o aparelho esteja sempre perto de você e esteja atento a indivíduos que pareçam estar observando seus pertences.

2. Evite o uso de celular em locais inseguros: lugares escuros, isolados ou conhecidos pela periculosidade, como ruas pouco movimentadas, becos e vielas, não são ideais para a utilização do celular. Ademais, o uso do aparelho ao caminhar pelas ruas pode distrair você e facilitar a ação dos criminosos.

3. Implemente senhas de segurança: uma senha pode ser uma barreira adicional para proteger seus dados pessoais em caso de furto. Além disso, essa medida dificulta o acesso às suas informações pessoais e contatos.

4. Evite o bolso traseiro como local de armazenamento: guardar o celular no bolso de trás da calça ou bermuda o torna mais suscetível ao roubo, pois facilita a ação dos criminosos sem que você perceba.

5. Utilize aplicativos de rastreamento: tais aplicativos possibilitam a localização do celular em tempo real, podendo auxiliar na recuperação do aparelho em caso de perda ou roubo.

6. Realize backups regulares: mantenha cópias de segurança de seus dados, como fotos, vídeos e contatos, em um serviço de armazenamento na nuvem ou em um computador pessoal. Dessa forma, mesmo em caso de roubo, você ainda terá acesso a essas informações.

7. Considere a contratação de seguro para o celular: seguros específicos para celulares podem ajudar a cobrir o valor do dispositivo em caso de roubo. Assegure-se de escolher uma opção que atenda às suas necessidades e que proteja contra os riscos mais comuns.

8. Em caso de ameaça, desligue o celular: se estiver se sentindo ameaçado enquanto usa o celular, desligue-o imediatamente e busque ajuda. Em situações de risco, a melhor decisão é sempre retirar-se do local o mais rápido possível e procurar as autoridades.

Lembrando que, ao seguir essas dicas de segurança, você aumenta a proteção do seu celular e dos seus dados pessoais. Caso ocorra um roubo, informe o ocorrido imediatamente às autoridades competentes.

E se o celular for roubado, o que fazer?


Caso o seu celular seja roubado, é essencial agir rapidamente para proteger suas informações pessoais e evitar possíveis danos. Aqui estão algumas ações que você deve tomar:

1. Bloqueie o telefone: entre em contato com a sua operadora e solicite o bloqueio do dispositivo. Assim, o celular não poderá ser usado com um novo chip e seus dados ficarão protegidos.

2. Altere suas senhas: mude as senhas de todos os aplicativos, contas bancárias e serviços que estavam instalados no celular. Isso inclui senhas de redes sociais, emails, bancos e outros apps que possuam informações sensíveis.

3. Use a função de geolocalização: se você tinha ativado essa função no celular, tente rastrear o aparelho para obter a sua localização atual. Alguns apps de rastreamento remoto, como o "Find My Device" do Google, podem auxiliar nesta tarefa.

4. Registre o ocorrido na polícia: faça um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima, fornecendo todos os detalhes do roubo e, se possível, o número de série do celular.

5. Cancele seus cartões de crédito: se você possuía cartões de crédito salvos no celular, cancele-os o mais rápido possível para evitar compras fraudulentas.

6. Monitore suas contas: fique atento às suas contas bancárias e de cartão de crédito para identificar qualquer atividade suspeita.

Prevenir é sempre melhor do que remediar, por isso é importante estar preparado para tais situações e manter backups regulares das informações importantes do celular, tais como fotos, contatos e documentos. Dessa forma, você poderá recuperá-las em um novo aparelho em caso de perda ou roubo.

A Importância das Delegacias da Mulher com Atendimento 24h: Um Retrato da Situação no Brasil


Na Bahia, uma constatação surpreendente vem à tona: é o único estado do Nordeste onde as delegacias da mulher não operam 24 horas por dia. Esta realidade contrasta especialmente com a situação no estado de Pernambuco, onde 15 delegacias estão voltadas para o atendimento da mulher, sendo que seis delas mantêm suas operações ininterruptas.

A nível nacional, este cenário é mais preocupante. Das 505 delegacias especializadas no atendimento à mulher espalhadas pelo país, somente 57 (um número que corresponde a 11,3%) estão abertas e prontas para atendimento 24 horas por dia. Esses dados foram obtidos através do portal de notícias G1, que consultou as informações junto aos governos estaduais.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima-se que cerca de 51,8% da população brasileira seja feminina, o que reforça a importância do funcionamento ininterrupto das delegacias da mulher. De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, apenas em 2020, foram registrados mais de 105 mil casos de violência doméstica, evidenciando a demanda urgente por esses serviços.

Os estados agora se veem sob pressão para adaptar cerca de 440 unidades ao novo modelo de funcionamento ininterrupto, uma mudança impulsionada por uma nova lei recentemente sancionada pelo presidente Lula. Esta lei, que determina o funcionamento contínuo das delegacias da mulher, foi proposta inicialmente em 2020 pelo senador Rodrigo Cunha (União-AL), e recebeu aprovação do Senado no início de março.

Esta nova legislação prevê um atendimento ininterrupto às mulheres nas delegacias especializadas, todos os dias da semana, incluindo feriados. Além disso, estipula que o atendimento deve ser realizado em uma sala reservada e, preferencialmente, por uma policial do sexo feminino, o que contribui para um ambiente de maior acolhimento e segurança para as vítimas.

Esta situação tem gerado ampla discussão, sobretudo por entidades de defesa dos direitos das mulheres e por organizações que lutam pelo fim da violência de gênero. É consenso que um atendimento ininterrupto e sensível às particularidades do público feminino é fundamental para que haja avanços reais no combate à violência contra a mulher. É uma maneira de garantir que vítimas de abusos ou de qualquer outro tipo de violência possam buscar ajuda em qualquer momento, sem se sentirem limitadas pelo horário de funcionamento destes órgãos.

Além disso, o próprio ambiente das delegacias precisa ser preparado para acolher mulheres em situações de extrema vulnerabilidade. A presença de profissionais femininas, especialmente treinadas para lidar com estes casos, pode fazer uma diferença significativa. Esta abordagem mais humanizada e o atendimento contínuo facilitam o processo de denúncia, pois muitas vezes a vítima se sente mais confortável ao relatar o ocorrido para outra mulher. Assim, a probabilidade da denúncia ser efetuada aumenta, o que contribui para o mapeamento mais eficaz da violência de gênero no país.

É fundamental que se diga, entretanto, que a disponibilização de um atendimento 24 horas nas delegacias da mulher é apenas uma das muitas medidas necessárias para combater a violência de gênero. Para que haja uma mudança real, é preciso investir em políticas de prevenção, educação e conscientização da sociedade como um todo. Além disso, a legislação precisa ser rigorosamente aplicada, com a garantia de que os agressores serão punidos de acordo com a lei. Só assim, com um trabalho conjunto e multissetorial, poderemos vislumbrar uma sociedade livre de violência contra a mulher.

ALERTA! Bolsa Família em Risco para 2,5 Milhões de Famílias nos Próximos Meses!

No começo deste ano, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), responsável pela administração do renovado Programa Bolsa Família, deu início a uma vasta atualização cadastral que abrange milhões de beneficiários. O principal intuito deste movimento é tornar o programa mais eficaz ao excluir famílias que não atendem às diretrizes do programa, inserindo, em seu lugar, novas famílias verdadeiramente necessitadas.

Na ocasião, Wellington Dias, o Ministro da pasta, informou que, de um total de 10 milhões de famílias que despertavam suspeitas de irregularidades nos cadastros, ao menos 2,5 milhões provavelmente seriam de fato removidas até o fim do ano. “Estamos avaliando cerca de 10 milhões de beneficiários. Supomos que aproximadamente 2,5 milhões desses beneficiários possuem fortes indícios de irregularidades”, declarou o Ministro à imprensa no começo de fevereiro.

No decorrer daquele mês, com a revisão em curso, o Ministro confirmou que essas 2,5 milhões de famílias provavelmente teriam o benefício cancelado até o fim do ano. Ele pontuou, "Esperamos cancelar cerca de 2,5 milhões de benefícios após a triagem. Nosso objetivo não é meramente excluir, mas substituir aqueles que não necessitam pelo grupo que realmente precisa do benefício”.

Ele acrescentou que, dentre o universo de 10 milhões de famílias sob investigação, 5 milhões apresentavam fortes indícios de irregularidades, e 1,5 milhão destas teriam o benefício cancelado no mês seguinte, uma vez que as irregularidades já tinham sido confirmadas.

A revisão cadastral é um processo crucial para o programa Bolsa Família. Esse procedimento, que teve início em fevereiro, visa restabelecer as inspeções mensais no Cadastro Único (CadÚnico). Este é o banco de dados oficial que armazena informações sobre famílias em situação de vulnerabilidade social, garantindo que os recursos do programa cheguem apenas a quem realmente necessita.

Os dados do próprio Ministério da Cidadania mostram que houve um aumento significativo de beneficiários entre julho e outubro de 2022, período que antecedeu as eleições. O número saltou de 18,13 milhões para 21,13 milhões, aumentando em 3 milhões de beneficiários. Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que esse crescimento poderia ter levado a pagamentos irregulares de mais de R$ 2 bilhões por mês.

Defendendo a necessidade dos cancelamentos, o Ministro Dias destacou que o ex-governo, sob a liderança do ex-presidente Jair Bolsonaro, poderia ter supostamente “desmantelado o cérebro do Cadastro Único” com objetivos eleitorais. Ele acrescentou que a revisão cadastral, que deve prosseguir até o fim de 2023, corrigirá esta situação.

“Infelizmente, encontramos pessoas com renda elevada, de até nove salários mínimos, recebendo Bolsa Família, enquanto famílias sem renda, que passam fome, não conseguem acessar o programa. Esta revisão não é somente uma atualização de cadastro, é um movimento de justiça social”, finalizou o ministro.

23 julho 2023

A Crescente Onda de Violência na Bahia: Estado tem 11 das 20 cidades mais violentas do país


A violência urbana é um desafio que assola inúmeras regiões do Brasil, mas um estado parece estar no epicentro dessa triste realidade: a Bahia. De acordo com recentes dados divulgados pelo Fórum Nacional de Segurança Pública, 11 das 20 cidades mais violentas do país estão localizadas neste estado nordestino. Esse quadro lamentável suscita uma questão inevitável: onde está o equívoco nas políticas públicas implementadas pelo governo baiano?

É fundamental entender que a questão da segurança pública transcende a atuação da polícia. Essa responsabilidade é multidimensional e envolve áreas como educação, saúde, cidadania, justiça, sistema penitenciário, prevenção ao uso de drogas, geração de emprego e renda, e a promoção de qualidade de vida. A falha em qualquer um desses setores pode contribuir para o agravamento dos índices de violência. Infelizmente, parece que nenhum desses setores tem desempenhado seu papel adequadamente na Bahia.

Essa intersecção de falhas na administração pública pode ser a causa por trás dessa estatística sombria que tem assombrado o estado. Embora o governo estadual possa questionar a metodologia do estudo, os números são inegáveis: a Bahia está enfrentando uma crise séria na questão da violência.

O propósito deste artigo não é apontar dedos para partidos políticos, mas sim, sublinhar a responsabilidade do Estado no seu sentido mais amplo, conforme estabelecido pela Constituição Federal. A segurança pública é dever do Poder Público, incluindo a União, os estados e os municípios. A ênfase, no entanto, recai sobre o governo do Estado da Bahia e os prefeitos de suas cidades, dado o quadro atual.

Não podemos negligenciar o papel dos Poderes Legislativo e Judiciário. É crucial que sejam responsáveis e não incentivem a impunidade através de leis e decisões indulgentes que acabam por beneficiar criminosos e contribuir para a superlotação das ruas com pessoas que representam uma ameaça à segurança da população.

A lista das cidades com as maiores taxas de homicídio doloso no Brasil é dominada pela Bahia, que abriga onze das vinte cidades listadas, incluindo Jequié, Santo Antônio de Jesus, Simões Filho, Camaçari, Feira de Santana, Juazeiro, Teixeira de Freitas, Salvador, Ilhéus, Luís Eduardo Magalhães e Eunápolis.

A conclusão é clara: a Bahia precisa urgentemente de uma reavaliação profunda e abrangente de suas políticas públicas relacionadas à segurança. Todos os setores do governo devem colaborar nesse esforço para garantir que o estado recupere a paz e a segurança para seus cidadãos.

16 maio 2023

Responsável pela morte de blogueiro e fotógrafo tomba em confronto com a PM


O homem suspeito de matar o blogueiro Anthony Amorim no dia 13 de maio e o fotógrafo Gilmar Santana no dia 1º de maio, morreu durante um confronto com a Polícia Militar nesta segunda-feira (15).

Segundo informações da PM, a troca de tiros ocorreu no bairro de Boa Vista de São Caetano, em Salvador. O indivíduo era acusado de ser o responsável pelo assassinato do fotógrafo Gilmar Santana, supostamente motivado pelo incômodo causado por uma pichação feita por traficantes no muro de sua residência.

Já o influenciador digital Anthony Amorim foi morto em sua própria casa no sábado (13), enquanto seu irmão foi atingido por disparos, mas conseguiu sobreviver aos ferimentos. Até o momento, não há informações sobre a motivação do crime. (Informações e foto: RBR Notícias.)

15 abril 2023

Relatos de assédio constante surgem em quartel onde capitão matou sargento, segundo PMs


O mau tempo dentro da 4ª Companhia do 46º Batalhão da Polícia Militar da Capital tornou-se um pesadelo para os oficiais, soldados, cabos e sargentos que atuam no local. Uma semana depois que o capitão Francisco Laroca atirou e matou o sargento Rulian Ricardo dentro da corporação, colegas fardados relataram tensão nos corredores e temores de que uma nova tragédia esteja a caminho.

“A gente sabe que nada acontece com os oficiais. A cúpula da PM é corporativista. Nunca que eles vão punir os amigos. O que aconteceu na semana foi um estopim de uma série de desrespeito que ocorrem todos dos dias neste batalhão”, disse um policial militar familiarizado com a dinâmica do dia-a-dia da empresa, que não quis ser identificado para evitar represálias.

O regimento está localizado na zona sul de São Paulo, e a maioria das tropas são recrutas ou soldados das cidades do interior do estado de São Paulo. Agentes de segurança pública designados para esta companhia eram frequentemente punidos por qualquer motivo, sendo a punição mais comum a mudança de horário de trabalho, segundo relatos.

“A grande maioria que está lá tem pouco tempo de polícia, no máximo quatro anos. Eles sempre dificultam a troca da escala de trabalho impossibilitando que os policiais consigam viajar para voltar para casa. Esse batalhão deve ser o que mais pune em São Paulo. Eles [oficiais] têm feito a vida dos praças um inferno”, conta outro policial que já passou pela 4ª Companhia do 46º BPM/M.

“Meu plantão acabava na noite de uma quinta-feira. Se seguisse a escala normal, eu retornaria ao trabalho apenas no final da segunda-feira. Toda a minha equipe foi punida e por isso eu teria que me apresentar para trabalhar no sábado pela manhã. São mais de seis hora de viagem para voltar para casa e mais seis para retornar. Ficou impossível fazer essa logística e passei cerca de duas semanas sem ver a minha família”, relatou um dos policiais é casado, tem dois filhos e mora em uma pequena cidade na região de Marília, a mais de 400 quilômetros de onde trabalha. Ele ainda disse que o veículo que patrulhava sofreu dois problemas mecânicos em menos de uma semana, razão pela qual o Capitão Laroca mudou seu horário de trabalho, impedindo-o de voltar para casa.

Segundo os dois policiais, Laroca comandava o grupamento com mão de ferro e poucas pessoas tinham uma boa relação com ele. Segundo o PM, gritos e humilhações fazem parte do dia a dia de quem serve na companhia. Em mensagem de áudio atribuída ao sargento Rulian que circula em um grupo de WhatsApp formado por policiais militares, um policial reclama do comando do batalhão onde trabalha. “Pensa num lugar que tem uma má administração, uma má gerência, má gestão de pessoas. Mas a pessoa fica só exigindo, exigindo. Tô no meu limite”, falou.

Só um lado da história

A conversa no corredor da 4ª Companhia, 46º Regimento, BPM/M, divergiu da versão dada pelo alto escalão da Polícia Militar sobre o assassinato de Rulian. De acordo com a versão oficial, "durante uma briga no alojamento do sargento, Rulian sacou um revólver calibre 32 para uso pessoal, enquanto Laroca, que também estava armado, disparou três tiros em legítima defesa". O motorista do capitão, cabo da PM, também deflagrou um tiro contra o sargento.

Policiais da 6ª Companhia questionaram o posicionamento oficial dado para explicar a causa da morte. "Qual é o sentido de um policial trazer uma arma pessoal para o local de trabalho? Eles até disseram que ele estava deitado na cama com a arma. Para mim, isso não faz sentido", disse um policial entrevistado para a reportagem. “Só temos a versão de quem matou, não temos a versão de quem morreu”, declarou outro PM.

A Companhia instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias da morte do sargento Rulian. Não ficou claro se o caso seria encaminhado à Corregedoria da PM Paulista. Segundo fontes, é improvável que Laroca seja punido de alguma forma por causa de sua posição. "São oficiais investigando e processando oficiais. Eles pertencem à mesma casta e não se punem para não abrir um precedente", disse um soldado.

Soldados, cabos e sargentos temem fazer qualquer tipo de denúncia à Ouvidoria, principalmente de superiores, por medo de represálias. O ouvidor de polícia de São Paulo Claudinho Silva está aberto a ouvir os policiais que queiram denunciar possíveis abusos no quartel.

“A Ouvidoria está totalmente aberta aos policiais. Eles podem nos procurar normalmente, garantimos o sigilo e o anonimato deles. Somos esse órgão de acesso à Justiça. Precisamos muito que a polícia confie na gente para passar essas informações, e, a partir daí, iniciar proposituras e diálogos no sentido de melhorar as condições de trabalho da corporação”, disse o ouvidor.

Sequestro e Tiros

Não é a primeira vez que o capitão Francisco Laroca é investigado pela polícia por irregularidades no trabalho. Em 2006, quando era tenente, La Roca foi afastado da Polícia Militar por simular o sequestro de um empresário para defender a morte de duas pessoas. O oficial foi então transferido para o quartel dos bombeiros, onde foi promovido a capitão e voltou a PM em novembro de 2020

Em 2013, ele foi preso em Ribeirão Preto após disparar vários tiros em um centro de eventos que realizava uma festa de formatura do curso de Direito. Segundo informações da EPTV, afiliada da TV Globo, cinco veículos foram atingidos, incluindo a caminhonete de Laroca, que estava furada de dentro para fora. O oficial foi liberado após pagar fiança de 800 reais.

Comunicado oficial


A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou em nota que o capitão Laroca não havia sido afastado do cargo durante a investigação da morte do sargento Rulian.

“A Polícia Militar apura todas as circunstâncias relativas aos fatos por meio de Inquérito Policial Militar (IPM). No momento, o oficial envolvido responde em liberdade. A instituição também está oferecendo apoio à família da vítima e apoio psicológico ao policial investigado. Outros detalhes serão preservados visando à autonomia do andamento dos trabalhos policiais”, diz a nota.

Dislexia na infância: como os pais devem lidar com esse problema?



A dislexia afeta cerca de 10% da população mundial. É um distúrbio neurológico que dificulta a compreensão da linguagem escrita, tornando a leitura e a escrita um verdadeiro desafio para quem o possui. É importante saber que a dislexia não tem cura, mas pode ser tratada com terapias e técnicas específicas. No entanto, muitos pais ainda têm dúvidas sobre como lidar com a dislexia na infância. Neste artigo, vamos apresentar algumas orientações importantes para ajudar os pais a entenderem como lidar com essa condição.

O que é dislexia?


A dislexia é um distúrbio de aprendizagem que dificulta a leitura e a escrita. As pessoas com dislexia têm dificuldade em processar informações escritas e, consequentemente, apresentam dificuldades na aprendizagem da leitura, escrita e soletração. A dislexia pode ser de origem genética, ou seja, hereditária, ou pode ser adquirida após um trauma cerebral, como um acidente vascular cerebral (AVC). É importante lembrar que a dislexia não é causada por falta de inteligência ou esforço. É apenas uma dificuldade neurológica específica que requer tratamento especializado.

Sintomas da dislexia


Os sintomas da dislexia variam de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem dificuldade em reconhecer palavras familiares, problemas em soletrar e ler em voz alta, dificuldade em lembrar informações recentemente lidas ou ouvidas, e dificuldade em compreender as instruções escritas. É importante ressaltar que a dislexia não afeta apenas a leitura e a escrita, mas também pode afetar a memória, o raciocínio e o processamento de informações.

Como lidar com a dislexia na infância?


Se você suspeitar que seu filho pode ter dislexia, é importante procurar ajuda médica especializada o mais cedo possível. Quanto mais cedo a dislexia for diagnosticada, mais eficaz será o tratamento. O tratamento da dislexia geralmente envolve terapias específicas que visam melhorar a leitura, escrita e compreensão da linguagem. Essas terapias podem incluir técnicas de fonética, treinamento auditivo, treinamento visual, terapia ocupacional e terapia comportamental.

Além do tratamento médico, os pais também podem ajudar seus filhos a lidar com a dislexia em casa. Algumas dicas importantes incluem:

Incentive a leitura em voz alta: a leitura em voz alta pode ajudar a melhorar a compreensão da linguagem e a confiança em ler em público.
Use jogos educativos: jogos educativos podem ajudar a melhorar a memória, a concentração e a habilidade de soletração.
Use técnicas de aprendizagem multissensorial: a aprendizagem multissensorial envolve o uso de vários sentidos (visão, audição, tato) para ajudar a processar a informação.
Seja paciente e encorajador.

Como a dislexia afeta as crianças?


As crianças com dislexia têm dificuldades em compreender as palavras, letras e sons. Isso pode afetar seu desempenho na escola, em particular na leitura e escrita. É importante notar que a dislexia não está relacionada com a inteligência, de fato muitas crianças disléxicas são muito inteligentes.

A dislexia é mais comum em crianças em idade escolar, e pode ser difícil de identificar, pois as crianças com dislexia muitas vezes apresentam habilidades verbais e cognitivas altas. A dislexia pode afetar a autoestima e confiança das crianças e, se não for diagnosticada e tratada precocemente, pode levar a problemas de comportamento e emocionais.

Como os pais podem ajudar as crianças com dislexia?


Os pais desempenham um papel importante no apoio às crianças com dislexia. Aqui estão algumas dicas para ajudar os pais a lidar com a dislexia na infância:

Identificar sinais de dislexia: os pais devem estar atentos aos sinais de dislexia em seus filhos, como dificuldades na leitura e escrita, confusão de letras e sons, dificuldade em lembrar palavras e números, entre outros. Se os pais suspeitarem que seus filhos podem ter dislexia, devem procurar ajuda profissional para obter um diagnóstico preciso.
Apoie as crianças emocionalmente: é importante que os pais apoiem emocionalmente suas crianças com dislexia, lembrando-as de que a dislexia não está relacionada com sua inteligência e que eles têm muitas outras habilidades.
Envolva-se no processo educacional: os pais devem se envolver no processo educacional de seus filhos com dislexia, trabalhando com seus professores para desenvolver estratégias de aprendizagem e garantindo que suas necessidades educacionais sejam atendidas.
Ajude as crianças a desenvolver habilidades de leitura e escrita: os pais podem ajudar seus filhos com dislexia a desenvolver habilidades de leitura e escrita, fornecendo-lhes atividades divertidas e educacionais em casa, como jogos de palavras, leitura em voz alta e escrita criativa.
Considere a terapia: a terapia pode ajudar as crianças com dislexia a desenvolver habilidades de leitura e escrita e a superar suas dificuldades. Os pais devem procurar ajuda profissional para obter mais informações sobre as opções de terapia disponíveis.

A dislexia pode ser um desafio para as crianças e suas famílias, mas com o apoio certo, as crianças com dislexia podem aprender a ler e escrever com sucesso. Os pais desempenham um papel fundamental no apoio às crianças com dislexia e devem estar cientes dos sinais de dislexia e procurar ajuda profissional se suspeitarem que seus filhos possam ter o distúrbio.

Concluindo, a dislexia é um transtorno que requer atenção e cuidado. É importante que os pais estejam atentos aos sinais e busquem ajuda especializada para que a criança possa ser diagnosticada e receber o tratamento adequado. Além disso, é fundamental que os pais e educadores tenham paciência e compreensão com a criança disléxica, oferecendo um ambiente acolhedor e estimulante para seu desenvolvimento.

Com as informações e orientações apresentadas neste artigo, esperamos ter contribuído para que os pais possam lidar com a dislexia na infância de forma mais efetiva e tranquila.

25 março 2023

Cirurgião Plástico De Itabuna É Denunciado Por Complicações E Deformidades Em Pacientes


Um cirurgião plástico é acusado de lesionar diversas mulheres a partir de uma clínica de Itabuna, no Sul baiano. Além de pacientes da cidade, os casos foram relatados por clientes de Salvador, Vitória da Conquista, no Sudoeste; e Eunápolis, na Costa do Descobrimento.

Segundo a TV Bahia, o médico, identificado como Rossini Teobald Ruback, foi apontado como responsável por ocasionar complicações no pós-operatório e deformidades nas pacientes. Entre os relatos há casos sobre procedimentos sem anestesia, fato confirmado por uma instrumentadora cirúrgica, que trabalhou com o cirurgião de janeiro a julho de 2022.

À emissora, a mulher, que preferiu não se identificar, disse que os procedimentos eram realizados em cima de uma maca de dentista e em salas totalmente inadequadas. Procurado, o Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb) disse que sete denúncias contra Rossini Teobald Ruback já foram protocoladas.

O conselho afirmou ainda que apura o caso. Já a Polícia Civil informou que há dois boletins de ocorrência registrados contra o médico. Com informações do site BN.

Federação Internacional De Atletismo Decide Proibir 'Mulheres Trans" De Competirem Nos Eventos Femininos

A Ponteira Tiffany já atuou na liga masculina

A Federação Internacional de Atletismo anunciou que “mulheres trans” (pessoas que nasceram do sexo masculino) estão proibidas de disputar eventos internacionais na categoria feminina, a partir de 31 de março deste ano.

“Decisões que envolvam necessidades e direitos conflitantes entre grupos distintos são sempre difíceis”, disse o presidente da federação, Sebastian Coe, ao mencionar que a norma sobre “mulheres trans” não é definitiva. “Continuaremos com a visão de que devemos manter a justiça para as atletas femininas acima de todas as outras considerações. Vamos nos guiar pela ciência no tocante à performance física e à vantagem masculina, que, inevitavelmente, se desenvolverá nos próximos anos.”

Gabrielle Ludwig destaque da Liga Feminina de Basquete Australiana

Um dos conselhos da federação vai criar um grupo de trabalho, com duração de 12 meses, para analisar a questão com profundidade. Além de um presidente independente, haverá até três membros do conselho, dois atletas da comissão de atletas, um atleta trans, três representantes das federações-membros e representantes do Departamento Mundial de Saúde e Ciência do Atletismo.

O objetivo do grupo será consultar especificamente atletas trans para registrar suas opiniões sobre competir no atletismo, encomendar novas pesquisas e apresentar recomendações ao conselho.

Alckmin Defende A Ação Da Polícia Federal Enquanto Lula Fala Em "Armação" Sobre Plano Do PCC Para Matar Moro

Nome do vice presidente também constava da lista do PCC que foi apreendida pela PF

O vice-presidente Geraldo Alckmin publicou um vídeo na sua rede social nesta quinta-feira, 23, defendendo e parabenizando a ação da Polícia Federal em deflagrar uma investida para desarticular um plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) contra o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR). A publicação foi feita horas depois do presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarar que o caso seria uma “armação” do ex-juiz da Lava Jato.

“O governo Lula não se curvará diante de ameaças criminosas. O Estado brasileiro não admitirá ameaças à ordem pública e nem ameaças à sua população”, disse Alckmin. O vice-presidente também parabenizou o Ministério Público de São Paulo e o Ministério da Justiça, além dos funcionário de segurança pública.

Em visita ao Complexo Naval de Itaguaí (RJ) nesta quinta-feira, 23, Lula afirmou que as suspeitas do caso são uma “armação” de Moro. As falas contradisseram declarações do ministro da Justiça, Flávio Dino, que tinha conhecimento havia 45 dias das investigações e chamou de “mau-caratismo” a tentativa de politizar “uma operação séria”.

“Quero ser cauteloso. Vou descobrir o que aconteceu. É visível que é uma armação do Moro. Eu vou pesquisar e saber o ‘porquê’ da sentença. Até porque fiquei sabendo que a juíza (Gabriela Hardt, da 9.ª Vara Federal de Curitiba) não estava nem em atividade quando deu o parecer para ele”, disse.

Nesta quarta-feira, 22, a Operação Sequaz foi deflagrada pela Polícia Federal para desmantelar um plano que mirava o ex-juiz Sérgio Moro. A ofensiva ocorreu cerca de 45 dias após o início das investigações. A PF foi acionada pelo Ministério Público de São Paulo, que identificou risco à segurança de Moro e também do promotor de Justiça Lincoln Gakiya. Mais de cem agentes foram às ruas cumprir 11 mandados de prisão em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná. O efetivo vasculhou 24 endereços. As informações são do jornal O Estadão.

02 maio 2022

Vale Gás: saiba como se inscrever no Cadastro Único do Governo Federal


A inscrição no Cadastro Único é realizada somente de forma presencial. O cidadão deve verificar onde é feito o procedimento na cidade onde mora. Normalmente, esse atendimento é feito nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) ou em postos de atendimento do Cadastro Único e do Programa Bolsa Família das prefeituras. Veja o passo a passo:

1. Procure um CRAS ou posto do Cadastro Único

Se a família não está registrada no Cadastro Único, ela deve verificar onde é feito o Cadastro Único na cidade onde ela mora. As prefeituras normalmente fazem cadastramento no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou em um posto de atendimento do Cadastro Único e do Programa Bolsa Família.

No CRAS, é possível se informar sobre onde cadastramento é feito, caso o próprio CRAS não faça a entrevista. Existem casos em que é necessário agendar o atendimento por meio de uma central de atendimento. De toda forma, por meio do CRAS, o cidadão saberá quais os passos ele deverá realizar para fazer a sua entrevista.

2. Documentação necessária

A pessoa que fará o cadastramento da família deve ter pelo menos 16 anos, ter CPF ou título de eleitor e ser, preferencialmente, mulher. Essa pessoa, para o Cadastro Único, é chamada de responsável familiar.

É necessário que ela leve seu CPF ou título de eleitor e também apresente pelo menos um documento dos seguintes documentos para cada pessoa da família:

  • Certidão de Nascimento;
  • Certidão de Casamento;
  • CPF;
  • Carteira de Identidade – RG;
  • Carteira de Trabalho;
  • Título de Eleitor;
  • Registro Administrativo de Nascimento Indígena (RANI) – somente se a pessoa for indígena.

Os responsáveis por famílias indígenas ou quilombolas não precisam apresentar o CPF ou título de eleitor caso não tenham, mas devem levar outro documento de identificação entre os listados acima.

Pessoas sem documentação ou sem registro civil podem se inscrever no Cadastro Único, mas não poderão ter acesso a programas sociais até que possuam a documentação necessária.

3. Entrevista de cadastramento

Ao procurar o atendimento do Cadastro Único, seja no CRAS ou em um posto do Cadastro Único, a etapa mais importante que o responsável familiar deve realizar é a entrevista do Cadastro Único. Um entrevistador social, que é um funcionário da prefeitura, fará perguntas sobre vários aspectos da realidade da família: quem faz parte da família, características do domicílio, despesas, se há pessoas com deficiência na família, grau de escolaridade dos integrantes, características de trabalho e remuneração dos integrantes da família e se a família é indígena ou quilombola.

Essa entrevista pode ser registrada em um formulário específico em papel ou no Sistema de Cadastro Único, diretamente no computador. Em qualquer uma dessas situações, o entrevistador deve solicitar a assinatura do Responsável Familiar no formulário preenchido ou impresso e entregar um comprovante de cadastramento.

4. Confirmação do cadastramento: atribuição do NIS

Ao inserir os dados da família no Sistema de Cadastro Único pela primeira vez, o sistema fará checagens para verificar se as pessoas da família já possuem um NIS, e se não tiverem, será atribuído um NIS a elas. O NIS é o Número de Identificação Social. Esse processo pode demorar até 48 horas e tem como objetivo garantir que cada pessoa cadastrada é única. Apenas pessoas que têm o NIS atribuído podem participar de programas sociais.

5. Atualização dos dados

Quando a família se inscreve no Cadastro Único, ela se compromete a atualizar os dados sempre que há uma mudança nas características da família ou mudança de domicílio ou, no máximo, a cada dois anos. Nesse caso, o próprio cidadão busca espontaneamente um CRAS ou posto do Cadastro Único para atualizar seus dados. Mas o poder público, por meio do governo federal ou municipal também pode convocar as famílias, por meio de cartas, extratos ou telefonemas, a fazer a atualização.

Anualmente, o governo federal realiza a ação de revisão cadastral, no qual as famílias com dados desatualizados são chamadas para atualizar seus cadastros. Caso as famílias fiquem mais de 4 anos sem atualizar os dados, seus registros podem ser excluídos do Cadastro Único.

A família pode ainda ser convocada a fazer a averiguação cadastral. Nesse processo, os dados dos integrantes da família passam por processos de verificação, em que são comparados com informações de outras bases de dados, como registros de trabalho formal ou de benefícios da previdência social. Caso seja identificada uma inconsistência, as famílias são chamadas para atualizar seus cadastros. Caso não atualizem, pode ter seus dados excluídos do Cadastro Único ao final do processo e perder benefícios sociais.

6. Consulta aos dados do Cadastro Único

Para saber se a família está cadastrada ou não e se precisa atualizar o cadastro, uma pessoa da família pode checar a situação do seu registro por meio do aplicativo Meu CadÚnico, que permite que o cidadão cadastrado no Cadastro Único acesse os próprios dados e de sua família e possibilita a impressão de comprovante de cadastramento.

Também permite saber se o cadastro da família está desatualizado ou se está incluído em algum processo de averiguação cadastral, o que exige nova atualização.

As pessoas podem denunciar casos em que o setor do Cadastro Único não queira fazer o cadastramento, entrando em contato com a Ouvidoria do Ministério da Cidadania, pelo telefone 121.

PF alerta sobre retorno do golpe do vale gás que circula no WhatsApp


A Polícia Federal alerta sobre o retorno de um golpe que roubou diversas pessoas através do WhatsApp. Os ladrões prometem um vale-gás social no valor de R$ 150 reais para as famílias de baixa renda devido ao aumento excessivo do preço do gás. Trata-se do retorno  de um golpe que circulou muito nas redes sociais na metade do ano passado. De acordo com a polícia, o link que está sendo enviado para as contas do whatsapp começou a circular no começo de julho/21 e para dar veracidade a mensagem, os golpistas exibem relatos falsos em redes sociais de supostas pessoas que já ganharam o valor e atrelam a atual logomarca do governo federal para dar mais credibilidade ao golpe.  

Os golpistas ainda incentivam a vítima a compartilhar o link com cinco grupos de whatsapp para que todas as supostas vagas possam ser preenchidas o mais rápido possível.  Ao seguir as recomendações, a vítima acaba preenchendo as informações que, se for finalizada, o celular ou computador das pessoas são infectados com programas maliciosos que vão desde capturar informações pessoais como fotos, vídeos, mensagens e senhas.

Com as informações os bandidos podem abrir contas correntes em bancos virtuais ou físicos onde terá acesso a cartão de crédito, cheque especial, poderá abrir empresas fantasmas e fazer compras pela internet tudo em nome de terceiros. E quando as vítimas se dão conta são surpreendidas com contas em seu nome que não fizeram e dívidas que não contraíram.  Também podem bloquear criptografando o telefone ou computador só liberando se a vítima fizer transferência em dinheiro através de bitcoins (moeda virtual que dificilmente é rastreada).

QUEM TEM DIREITO

Famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo nacional (R$ 606). Clique aqui e veja como se inscrever no CadÚnico;

Famílias que tenham entre seus membros residentes no mesmo domicílio quem receba o Benefício de Prestação Continuada da assistência social, o BPC, que prevê um salário mínimo mensal (R$ 1.212) à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem a família;

A lei estabelece que o auxílio será concedido "preferencialmente às famílias com mulheres vítimas de violência doméstica que estejam sob o monitoramento de medidas protetivas de urgência".

COMO SE PROTEGER:

1. Ao receber uma mensagem deste tipo, desconfie sempre antes de clicar nos links compartilhados no WhatsApp ou nas redes sociais, melhor apagar/deletar. 

2. Não compartilhe links duvidosos com seus contatos sem antes saber se são autênticos – você pode estar sendo usado por bandidos para espalhar o golpe e prejudicar outras pessoas, inclusive seus parentes.

3. Cuidado com o imediatismo de mensagens tais como: agendamentos liberados até hoje, último dia para o saque, urgente, não perca essa oportunidade, quase sempre tais conteúdos querem fazer com que as pessoas não averiguem a veracidade do conteúdo nas páginas e órgãos oficiais.

4. Nenhum órgão do governo federal se comunica solicitando dados e informações dos seus beneficiários ou servidores através de links via WhatsApp;

5. Certifique-se no site oficial da empresa ou governamental sobre a veracidade do que está sendo oferecido, principalmente quando se tratar de supostas promoções, ofertas de dinheiro, brindes, descontos ou até promessas de emprego. Nesse caso, o Ministério da Cidadania, já esclareceu e alertou que são falsas as informações do link acerca do oferecimento do Vale-Gás no valor de R$ 150 reais

6. Nunca preencha nenhum cadastro, formulário ou pesquisa fornecendo seus dados financeiros ou pessoais através de links enviados pelo WhatsApp, tais como: senha de bancos, cartão de crédito e do benefício do INSS dentre outros.

7. Não acesse nenhum site que se diga do governo federal, sem constar as terminações .gov.br

8. Ao entrar em qualquer página verifique se existe um cadeado cinza no canto superior esquerdo da página – isso atesta que sua conexão não foi interceptada e que o site está criptografado para impedir golpes.

9. Links que levem direito ao cadastro tem que haver o HTTPS onde o “S” corresponde a uma camada extra de segurança;

10. Não marque nenhum agendamento para que pessoas compareçam em sua residência sob o pretexto de fazer uma consulta presencial, bandidos podem se aproveitar dessa situação para se passar por agentes de saúde e realizar assaltos. 

11. Nunca baixe programas piratas para o celular ou computador, tais sites costumam ter a maior concentração de vírus;

12. Instale um bom antivírus em seu celular ou computador e tenha o sistema operacional do seu celular e computador atualizados.

Fonte: Site Diário de Pernambuco

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