O número de policiais militares mortos na Bahia cresceu mais de 100% em apenas um ano. Em 2014, 26 policiais militares foram mortos no Estado, sendo dois em serviço. Três policiais civis tiveram as vidas ceifadas. No ano passado, o número de óbitos nas corporações chegou a 13, revelando aumento de 123%.
O dado assusta e chama atenção para os riscos da profissão, que cada vez mais torna o policial “escravo do medo”. A mulher de um da PM (Polícia Militar), que recentemente passou no concurso, conta que o marido foi obrigado a adotar novos hábitos por causa da violência.
— Ele não frequenta todos os lugares, eu sinto tensão. Nas raras vezes que a gente sai à noite, eu vejo uma tensão de sair e ser um alvo fácil.
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A mulher, que preferiu não se identificar, explica que até na hora de lavar a farda do marido redobra os cuidados e não deixa a roupa secar no varal.
—Eu coloco pra secar dentro de casa, passo e quando ele vai pro [sic] trabalho coloco em vários sacos e sacolas. Ele até brinca: não precisa tudo isso. Mas, eu faço o que é possível pra dar segurança.
O cuidado para esconder a farda, infelizmente, faz parte da realidade de muitos trabalhadores. Na manhã de terça-feira (25), um policial militar foi vítima de uma tentativa de homicídio por causa da farda. O soldado do Batalhão de Polícia Rodoviária Gesse Santana Batista Júnior sofreu uma tentativa de assalto em um posto de gasolina, em Simões Filho, RMS (região metropolitana de Salvador), e foi baleado cinco vezes após o criminoso ver seu fardamento no banco traseiro do carro. O PM foi socorrido ao hospital e passa bem. No dia do crime, o policial estava de folga.
Para Osvaldo Bastos, especialista em segurança, a profissão é bastante arriscada, mas a onde de violência está “extrapolando o que poderíamos chamar de um risco razoável e inerente à profissão”. Com informações R7.