28 fevereiro 2014

Morte De Jornalista Segue Sem Esclarecimento

O assassinato do radialista e jornalista Geolino Xavier Lopes, o “Gel Lopes”, de 44 anos, diretor e editor do site Portal N3, na noite de quinta-feira, no interior do seu veículo, no bairro Bela Vista, em Teixeira de Freitas, mudou a rotina das autoridades em plena véspera de carnaval, quando toda estrutura das polícias está voltada para as cidades do litoral.

A namorada do jornalista, Daniele Ferreira dos Santos, de 25 anos, acabou ferida na perna direita por um projétil de arma de fogo, mas não consegue colaborar com as autoridades porque ela estava no banco traseiro e tudo aconteceu muito rápido e nada pode visualizar.

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O delegado Kleber Gonçalves passou a madrugada ouvindo pessoas que testemunharam direta ou indiretamente a ação e também as últimas pessoas que falaram com o jornalista pelo telefone celular. Uma testemunha anotou a placa do veículo que carregava os quatro homens, inclusive o atirador que acertou fatalmente o jornalista Gel Lopes, mas a revelação da placa é ainda mantida em sigilo pela polícia.

O delegado Marcus Vinicius, chefe da 8ª Coordenadoria Regional da Polícia Civil de Teixeira de Freitas, acompanhou pessoalmente os procedimentos desde o momento da ‘perícia de local de crime’ e informou que montou uma equipe desde o primeiro momento em parceria com o comando do 13º BPM, objetivando buscar esclarecimentos sobre o fato para se conseguir chegar à motivação e, principalmente, aos autores.

No momento do crime, o comandante do 13º Batalhão da Polícia Militar de Teixeira de Freitas, tenente-coronel Paulo Silveira, se encontrava em Caravelas deflagrando a Operação Carnaval no primeiro dia de festa da cidade e tão logo foi comunicado, se deslocou para Teixeira de Freitas, onde também designou uma equipe para realizar missões com a finalidade de buscar uma resposta ao assassinato do jornalista Gel Lopes.

Cremação


O corpo de Gel Lopes está sendo velado em Santo Antônio, onde o jornalista nasceu, se criou e residia até os dias atuais. Depois, será velado em Teixeira de Freitas. O filho da vítima, Joris Xavier Bento, que também é jornalista por formação, disse na madrugada desta sexta-feira, 28, que o corpo do seu pai, após receber todas as honras merecidas, será encaminhando para o crematório, atendendo a um desejo dele em vida, que queria ser cremado quando morresse e que as cinzas fossem metade jogada no jardim do distrito de Santo Antônio, e a outra metade no mar. A cremação deve acontecer em Teófilo-Otoni (MG), e depois as cinzas serão entregues aos familiares. (radar64)

Jornalista É Morto A Tiros Em Teixeira De Freitas


O jornalista e radialista Geolino Lopes Xavier, conhecido como Gel Lopes, 44 anos, foi morto a tiros, por volta das 21 horas de ontem, no centro de Teixeira de Freitas, por homens não identificados que estavam a bordo de um veículo Corolla, prata, de placas não anotadas. A vítima era um dos diretores do portal N3 e foi morta no interior de seu veículo, o Voyage, verde, placa NCL-4454, plotado com a marca do canal de informações.




O crime aconteceu na Rua da Saudade, pouco depois da vítima deixar um popular ponto de venda de churrasquinho na companhia do colega Djalma Ferreira. Este foi deixado em casa e momento depois de descer do veículo ouviu os disparos e retornou a ponto de ver o veículo dos assassinos se deslocar em alta velocidade.
Radialista desde 1989, apresentador de TV, ex-vereador do município de Teixeira de Freitas, entre 2004 a 2008 e Gel Lopes era recém formado em Jornalismo pela Fasp. Segundo o jornalista Athylla Borborema, o jornalista era pré-candidato a deputado federal pelo PL.

O jornalista era casado e pai de um filho, o também jornalista Joris Xavier Bento com o qual concluiu os estudos em Jornalismo.


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Policiais civis da Delegacia Regional de Teixeira de Freitas estiveram no local e iniciaram as investigações, mas o motivo do crime não foi esclarecido até o momento. Com informações do site Vermelhinhoba.



 

27 fevereiro 2014

De tocaia: COE Está Pronta Para Receber O PCC


SÃO PAULO – Uma equipe de 15 homens do Comando de Operações Especiais (COE) com seis atiradores de elite está de tocaia na mata ao redor da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, no oeste paulista, à espera da tropa do Primeiro Comando da Capital (PCC) que planeja resgatar Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, e outros três líderes da facção. Eles podem até derrubar aeronaves que se aproximarem da prisão.
Os atiradores – chamados de snipers – têm fuzis de calibre 5,56 mm. Eles estariam ainda com um fuzil calibre .50. O armamento é suficiente para abater o helicóptero que tentar retirar os bandidos da prisão.

Os homens do COE foram deslocados da capital para o interior. Em 2011, quando outra tentativa de resgate de presos foi descoberta, a cúpula da Segurança Pública decidiu então mandar para a cidade os homens das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), cuja presença ostensiva servia para dissuadir ações dos criminosos na região.


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Nesta quinta-feira, 27, a cúpula da Segurança deveria se reunir para analisar a situação. Participariam do encontro os secretários da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, e da Administração Penitenciária, Lourival Gomes. Também deveriam estar presentes o comandante-geral da PM, coronel Benedito Roberto Meira, o delegado-geral da Polícia Civil, Maurício Blazeck, e o diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Wagner Giudice.

Eles decidiriam quais os próximos passos da polícia para tentar desarticular o plano dos criminosos. Uma das medidas possíveis seria pedir à Justiça o isolamento de Marcola e dos demais envolvidos no plano de fuga no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), da Penitenciária de Presidente Bernardes.

Um dos problemas enfrentados pelos envolvidos na investigação é o risco de o PCC tentar usar no resgate pilotos de helicóptero sequestrados em São Paulo ou em Curitiba. Essa alternativa foi identificada pelos integrantes da inteligência policial durante as interceptações telefônicas.
No começo de seu planejamento, a organização criminosa havia optado por treinar três de seus integrantes, financiando um curso de pilotagem de helicóptero para seus soldados. Mas os criminosos enfrentaram alguns contratempos, como a dificuldade de aprender a pilotar diferentes aeronaves e a prisão do professor que ensinava seus homens no Campo de Marte. Assim, a facção começou a cogitar a usar pilotos sequestrados na ação, que seriam feitos reféns e obrigados a levar a tropa de assalto da facção até o presídio, no interior.

Um desses voos foi fotografado pelos agentes da polícia em 29 de novembro do ano passado. O suspeito Márcio Geraldo Alves Ferreira, o Buda, foi quem contratou o voo panorâmico em São Paulo para testar o esquema – ele fez isso duas vezes, segundo a polícia, naquele mês.

No dia 6 deste mês, por exemplo, os criminosos agendaram mais um voo de helicóptero para testar o esquema. O serviço foi feito por uma mulher. No dia 8, outro helicóptero foi alugado para simular voos até as cidades de Porto Rico e de Loanda, ambas na região de Maringá, no interior do Paraná. Um inquérito foi aberto pelo Deic sobre o caso. (Estadão).


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