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27 fevereiro 2014

Descoberto plano do PCC para resgatar Marcola De Penitenciária

Reportagem exibida no SBT Brasil na noite desta quarta-feira (26) mostrou que a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) tem um plano ousado de resgate do traficante Marcola e mais três comparsas, presos na penitenciária de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo. Dois helicópteros blindados e um avião seriam usados na ação. Resgatados, eles seriam levados para o Paraguai.
O plano consta em um relatório secreto da inteligência da polícia e do Ministério Público de São Paulo. Policiais e promotores acompanharam por quase um ano todo o planejamento da facção e não faltam provas de que o crime organizado tem coragem e dinheiro para a fuga.

Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola
Escutas revelaram que três integrantes da facção fizeram um curso de pilotagem em 2013 no Aeroporto do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo. Um dos professores dos criminosos era, segundo o relatório, Alexandre José de Oliveira Junior, copiloto do helicóptero do deputado federal Gustavo Perrella (SDD-MG), preso por transportar mais de 400 kg de cocaína em novembro do ano passado.
Os presos fugiriam para o Paraguai, onde, segundo a polícia, está o suposto gerente de Marcola, o Funinho, que seria o responsável por conseguir o avião que seria usado na parte final do resgate. O suspeito fez uma viagem de teste do Paraguai até o aeroporto de Loanda (PR) há menos de 20 dias.
Segundo a polícia, quatro integrantes da facção foram destacados para o planejamento na rua. Um deles fez um estudo sobre como roubar dois helicópteros para a missão.
O plano começou a ser montado pela facção criminosa em janeiro do ano passado, em uma base montada na cidade de Porto Rico, no Paraná.
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A segurança no presídio foi reforçada e policiais de grupos de elite fazem rondas permanentes em torno do local. As investigações já apontaram que o plano do PCC está pronto para ser executado a qualquer momento. Com informações do site policialbr.

22 fevereiro 2014

Governador Frustra PM Que Promete Lotar A Assembléia Geral Conjunta


Era aguardado com ansiedade o resultado da reunião de hoje 21, na qual mais de 30 mil policiais baianos esperavam que trabalhariam o carnaval com a certeza da tão Falada Modernização da PM, mas o Governador do Estado frustrou a todos e pediu mais prazo apara avaliar as propostas que foram feitas pelas associações de oficiais e praças.

O coordenador da ASPRA o Vereador Soldado Prisco disse que “durante a reunião de hoje pela manhã, na Governadoria, CAB, o governador Jacques Wagner solicitou prazo de até o próximo 10 de abril para responder as propostas da categoria”. Ainda segundo o Soldado “A assembleia geral no próximo 21 de março está mantida e tudo isso só serve para intensificar nossa luta e busca por melhorias para a tropa”, avaliou.

O que se vê nas redes sociais são milhares de policiais insatisfeitos, quer seja pelas baixas diárias de carnaval, quer seja por esse ato do Governador que fez com que os policiais perdessem qualquer credibilidade depositada nesse governo.“Esse governo só entende a linguagem da força”, “ele que não pague para ver, a copa vem ai”, ”já vi esse filme em 2012″, “ele não perde por esperar…” essas são algumas declarações de policiais que prometem lotar a assembléia geral de hoje há um mês exatamente. Com informações blog augusto júnior.

20 fevereiro 2014

Governo suspende reintegração de posse

Uma ordem do Ministério da Justiça suspendeu todas as reintegrações de posse de fazendas na área do conflito entre produtores rurais e supostos "índios". A decisão foi tomada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública.
Eram esperadas reintegrações de 7 fazendas na região da Serra do Padeiro, entre Buerarema e Una. A suspensão ocorreu mesmo depois da chegada de homens da Marinha e do Exército para fazer a segurança. 
Três propriedades seriam reintegradas na última sexta-feira, quando as Forças Armadas já estavam autorizadas a fazer a segurança nos três municípios. Os produtores estão revoltados e ameaçam fazer novos protestos.
A revolta aumentou depois que a Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Ilhéus, Una e Buerarema foi comunicada da suspensão das 4 reintegrações previstas para esta quinta.
Seriam reintegradas as fazendas Modelo, Copacabana, Bom Viver e Santa Catarina. 
Na sexta-feira, o assessor da secretaria-geral da Presidência da República, Nilton Godoy, havia prometido aos produtores que as ordens de reintegrações determinadas pela Justiça Federal seriam cumpridas.
A promessa foi feita durante reunião em Ilhéus. Godoy veio ao Sul da Bahia para negociações depois dos confrontos registrados com a morte do líder do Assentamento Ipiranga, no Maroim, em Una. Com informações de "A Região".

17 fevereiro 2014

Promotoria vai recorrer contra liberação de bebidas alcoólicas em estádios

Promotoria vai recorrer contra liberação de bebidas alcoólicas em estádiosO Ministério Público da Bahia (MP-BA) informou que vai contestar na Justiça a nova lei sancionada pelo Governador Jaques Wagner (PT), que autoriza venda e consumo de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol. O decreto, publicado no Diário Oficial nesta sexta-feira (14), foi assinado a despeito do posicionamento contrário da Polícia Militar da Bahia, que emitiu parecer  por meio do Batalhão Especializado em Policiamento de Eventos, e do próprio MP-BA. O promotor de Justiça Olímpio Campinho afirmou que a nova lei atende aos interesses econômicos das cervejarias, sobretudo o Grupo Petrópolis, que possui exclusividade de venda na Arena Fonte Nova por dez anos. O contrato de “naming rights” foi assinado pelo governo baiano, que recebeu R$ 10 milhões anuais da cervejaria para que o estádio passasse a ter o nome “Itaipava”. Informações da Folha de S. Paulo.

14 fevereiro 2014

Tropas do Exército já estão autorizadas a atuar em região de conflito no sul da Bahia

A presidente Dilma Rousseff (PT), autorizou que tropas do Exército possam atuar com poder de polícia no sul da Bahia, principalmente na zona onde desde a madrugada de terça-feira se tornou uma verdadeira área de guerra. O Decreto Presidencial começou a vigorar a partir desta sexta-feira (14). O acirramento do conflito entre indígenas e produtores rurais pela posse de terras na região entre os municípios de Ilhéus, Una e Buerarema, foi o que levou à tomada de decisão por parte da presidente.

A ação foi ratificada pela assinatura do decreto da presidente  que autoriza o uso do instrumento constitucional GLO (Garantia de Lei e Ordem), que prevê poder de polícia para o Exército em situações excepcionais.


O decreto, que tem duração de 30 dias. Cerca de 524 militares foram deslocados diretamente da 6ª Região Militar de Salvador, Feira de Santana, Barreiras e Aracaju (SE), os militares atuarão na região conflitante e contarão com o apoio de 90 veículos (terrestres e aquáticos), um avião e um helicóptero. Os soldados farão O patrulhamento de toda a região será feita pelos soldados que terão poderão dar ordem de prisão àqueles que se encontrem em situações delituosas.

O comando das tropas,  ficará a cargo do  General Rancine Bezerra Lima Filho, os homens começaram a chegar na Ilhéus na última quarta-feira (12), e de pronto começaram operações de treinamento, reconhecimento do terreno de atuação e socialização com a comunidade local. Foram montadas tendas no estádio municipal Mário Pessoa, local cedido pela prefeitura, para a acomodação das tropas.

Além das tropas do Exército, a Força Nacional de Segurança Pública também continuará na área de conflito e atuará em conjunto com o exército.
Na última terça-feira, o governador Jaques Wagner oficializou ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o pedido para aplicação do instrumento Garantia da Lei e da Ordem (GLO) na área. Anteriormente, Wagner havia tratado da questão com a presidente Dilma.
Previsto na Constituição Federal, a GLO é utilizado quando situações que fogem do controle colocam em risco a segurança da população. “Repudio qualquer tentativa das partes de fazer justiça com as próprias mãos. O Brasil é uma democracia consolidada. As soluções surgirão via Judiciário e após muita negociação”, disse o governador.
O conflito entre produtores rurais e índios tem se intensificado desde o final do ano passado. A situação se agravou nos últimos dias, depois da morte do produtor rural Juracy dos Santos Santana, 44 anos, assassinado dentro de casa, em um assentamento na cidade de Una, na última segunda-feira. Os produtores rurais acusam os índios pelo assassinato.
No dia seguinte à morte de Juracy, moradores de Buerarema fecharam a BR-101 e destruíram parte da mureta de uma ponte na rodovia. Houve confronto entre policiais militares e manifestantes, inclusive com uso de bombas de efeito moral. De madrugada, duas agências bancárias e um posto de combustível foram depredados.


Entenda como deu inicio essa nova fase do conflito

Babau desafia justiça e lidera invasão de fazendas nos municípios de Buerarema, Ilhéus e Una. Para a Polícia Federal, não há dúvida de que Rosivaldo Ferreira da Silva, conhecido como “Cacique Babau”, está comandando, desde o ano passado, a maioria das invasões de terra no sul da Bahia. babau
      Ele é suspeito ainda de liderar ataques a pequenos agricultores. Uma das ações recentes do líder dos supostos tupinambás foi a reocupação da Fazenda São José, na região de Serra do Padeiro, em Buerarema. 
      Os “índios” foram retirados da propriedade no dia 28 de janeiro, durante uma operação da Polícia Federal, mas voltaram para o local menos de 72 horas depois. 
      No domingo, 2, cinco dias depois que os agentes federais cumpriram o mandado de reintegração de posse da Justiça Federal em Ilhéus, pelo menos 10 pessoas foram encontradas na Fazenda São José. Desta vez, eles evitaram o enfrentamento com os policiais, o que não ocorreu no dia 28. 
      Criança 
      Os supostos índios fugiram para a mata e deixaram para trás uma criança de apenas dois anos, que os policiais da delegacia de Ilhéus tiveram que recolher. Sem alternativa, os agentes federais levaram o menino M.S.M. para o Conselho Tutelar de Ilhéus. 
      A criança está sob os cuidados dos funcionários da Creche Acolhimento Renascer. Ela ficará no abrigo até sair uma decisão judicial. Os “tupinambás” não se intimidaram nem com a implantação de uma base da Força Nacional de Segurança na Fazenda Sempre Viva, no limite de Ilhéus com Buerarema. 
      A unidade foi instalada pelo Ministério da Justiça para evitar confrontos entre os “índios” e pequenos agricultores que, mesmo com a reintegração de posse, não estão retornando para as áreas por temer a ação violenta dos invasores comandados pelo “Cacique Babau”. 
      Defesa 
      No site do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), o “Cacique Babau” alega que “existe uma rede de mentiras e manipulações para responsabilizá-lo sobre tudo que acontece em Ilhéus e Salvador”. Ele diz que é liderança somente de Serra do Padeiro e há pelo menos outras 20 “de seu povo”. 
      “Babau”, que é mulato e se autodeclarou “índio”, afirma ainda que os pequenos agricultores não são atacados, mas protegidos pelo “povo tupinambá” e que só sairão de suas propriedades quando o governo federal levá-los para outra região. 
      O líder das invasões afirma que um grupo de fazendeiros pressiona para que os pequenos agricultores deixem as propriedades e acusem os “índios” de violência. 
      No site do CIMI também é relatado que os assassinatos de Aurino Santos Calazans, 31, Agenor de Souza Júnior, 30, e Ademilson Vieira dos Santos, 36, na comunidade Cajueiro, em Una, em novembro do ano passado, ocorreu por causa dos conflitos pela terra. 
      Porém, inquérito da polícia indica que os acusados pelas mortes também se declaram índios e agiram por vingança. 

13 fevereiro 2014

30 PMs e 2 manifestantes feridos no DF




Integrantes do MST ocupam o gramado do Congresso Nacional (Foto: Felipe Néri / G1)

O confronto entre policiais militares e manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra na tarde desta quarta-feira (12) na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, terminou com 32 pessoas feridas – 30 PMs e dois integrantes da marcha. De acordo com o comando da PM, oito policiais precisaram de atendimento médico em hospitais.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, parte dos policiais foi atendida no posto da Câmara dos Deputados e outros levados ao Hospital de Base. Segundo a assessoria da PM, os policiais feridos que necessitaram de atendimento médico foram atingidos por pedras e pedaços de paus na cabeça.
A marcha pela reforma agrária reuniu cerca de 15 mil pessoas, segundo a PM, e interrompeu o trânsito na área central da capital. Na Praça dos Três Poderes, houve enfrentamento entre integrantes da passeata e policiais.

Os manifestantes ocuparam a praça, onde ficam o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo. A presidente Dilma Rousseff não se encontrava no palácio no momento do tumulto – ela estava no Palácio da Alvorada, residência oficial.
Em pelo menos três momentos houve confusão entre policiais militares e manifestantes na Praça dos Três Poderes. O Batalhão de Choque da PM chegou a jogar bombas de gás e dar tiros de borracha na direção dos sem-terra. Manifestantes arremessaram objetos contra os PMs.
Depois do tumulto, os manifestantes se concentraram no gramado em frente ao Congresso Nacional. Segundo lideranças do MST, um manifestante foi detido após confronto e pelo menos dois ficaram feridos.
O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), que acompanhou a manifestação do alto de um carro de som, disse que os manifestantes não tinham a intenção de invadir prédios públicos. “A polícia achou que eles tinham a intenção de invadir o Palácio do Planalto, mas nunca houve essa ideia. A polícia foi para cima e os manifestantes reagiram. Estou aqui desde o começo para não deixar virar pancadaria”, disse o parlamentar.
O ministro da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho, recebe em frente ao Palácio do Planalto carta com reivindicações do MST (Foto: Juliana Braga / G1)
O ministro da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho,

recebe em frente ao Palácio do Planalto carta com
reivindicações do MST (Foto: Juliana Braga / G1)

O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho (ao lado), conversou com manifestantes e recebeu uma carta do MST. Ele informou que na manhã desta quinta a  presidente Dilma Rousseff receberá uma comissão de representantes do movimento.




Embaixada dos EUA

Antes, por volta das 15h30, manifestantes entraram em confronto com a polícia em frente à embaixada dos Estados Unidos. Um policial chegou a apontar uma arma de pulsos elétricos em direção aos manifestantes.


Os policiais fizeram um cordão de isolamento em frente à embaixada, para impedir a aproximação dos manifestantes. O grupo seguiu apenas pela via lateral ao prédio.
Pouco depois das 16h, os manifestantes entraram em confronto com os policiais. Um grupo de sem-terra tentou ultrapassar uma barreira de PMs e houve troca de socos e pontapés.
Alguns manifestantes disseram que houve uso de spray de pimenta. A corporação negou o fato e disse que o movimento transcorria com tranquilidade até que “baderneiros infiltrados” iniciaram a confusão.
Supremo

Por causa da manifestação, a segurança do Supremo retirou os ministros do prédio. A sessão desta quarta do tribunal foi suspensa e posteriormente retomada.

O presidente em exercício da Corte, Ricardo Lewandowski, informou por volta de 16h10 que havia risco de invasão ao tribunal pelo grupo do MST.
“Fui informado agora pela segurança que o tribunal corre o risco de ser invadido”, afirmou Lewandowski naquele momento.
Um grupo chegou a derrubar as grades que protegem o tribunal, mas foi barrado pela segurança do Supremo Tribunal Federal.
Às 19h, a maior parte dos manifestantes retornou para o acampamento montado ao lado do estádio Nacional Mané Garrincha. (G1).

11 fevereiro 2014

O Soldado Agora É Doutor

As polícias militares brasileiras vivem em um momento de conflito: entre os princípios uniformizadores da formação militar e os princípios democráticos de garantia das individualidades. Com a facilidade de acesso à informação, não há mais exclusividade de conhecimento, algum consenso só é atingido com o diálogo, a formatação impelida pela cega disciplina só gera ebulições e contra produção.

Neste contexto, o principal ponto de tensão se encontra na liberdade de expressão, insumo democrático ainda restrito entre os PM’s brasileiros. Isto porque em um ambiente onde se tenta reduzir as complexidades e perspectivas individuais a um modelo “ideal”, convenientemente adaptado ao prazer e às fragilidades de quem manda, os suspiros de protesto tendem a ser sufocados.

E é problemático excluir a livre expressão num mundo caracterizado pela fluidez de comunicação possibilitada, principalmente, pelas novas mídias. O limite de acesso a verdades históricas, políticas, técnicas e científicas é a vontade de cada um, de modo que as autoridades só se constituem como tal quando se empenham mais que os demais no entendimento de algum assunto.

Em batalhões de policiamento ambiental há soldados mestres em biotecnologia, em unidades operacionais mal administradas há doutores em administração. Como garantir alguma governabilidade em tão complexa estrutura agarrando-se à (i)lógica do “sim senhor/não senhor”?

A humildade, o reconhecimento de erros, o diálogo, a clareza e a construção colaborativa dos entendimentos parece ser o caminho para evitar colapsos. Não se trata de renunciar às prerrogativas existentes em cada grau hierárquico, mas de perceber quão inútil é tentar unificar a variabilidade de personalidades e opiniões em um mundo cada vez mais plural. Hoje não há fragilidade que dure alguns segundos escondida.

O ponto positivo disto é que há, nesta multiplicidade de características e visões de mundo, um potencial enorme a ser explorado e utilizado em favor das instituições policiais. Basta desistir de mutilar o que cada policial-ser-humano tem de peculiar. (Blogsferapolicial).

08 fevereiro 2014

Grave acidente deixa um motociclista morto em Ilhéus


Foto: Verdinho Itabuna

Um motociclista, de nome Edson José Santos Cunha, morreu em um acidente na noite desta sexta-feira (07), na rodovia Ilhéus-Olivença. De acordo com o condutor de um carro Ecosport, o motociclista seguia em alta velocidade quando colidiu com a traseira do veículo dele e caiu.Ainda com base no motorista, após a queda, um carro que vinha logo atrás não teria conseguido frear e passado por cima da vítima. Edson era formado na Polícia Militar, tendo atuado no 15º Batalhão de Polícia Militar. Atualmente, ele trabalhava nos Correios.

Fonte: blog unanamidia

12 agosto 2013

Revista Vai Denunciar Caixa 2 Da Petrobras E PMDB Envolvendo Dilma E Temer


O governo federal pode receber mais uma bomba neste sábado (10), quando a revista Época deve denunciar um novo esquema de caixa 2, envolvendo a principal estatal brasileira. De acordo com o colunista do jornal O Globo, Ricardo Noblat, a edição trará uma reportagem sobre um esquema de corrupção envolvendo entre o PMDB e a Petrobras, com dinheiro repassado por diretores internacionais para um esquema similar ao que Marcos Valério operou no mensalão. O caixa 2 teria sido usado para custear parte da eleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e também teria chegado ao vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), além de deputados federais do partido. O Bahia Notícias entrou em contato com o presidente da legenda na Bahia, Geddel Vieira Lima, que afirmou desconhecer o assunto. “Nunca ouvi falar disso, é a primeira vez. Não tenho nenhum conhecimento, só depois que a denúncia sair posso me pronunciar”, disse. 
O esquema teria acontecido enquanto o atual secretário de Planejamento da Bahia, José Sérgio Gabrielli (PT), era presidente da petrolífera. O BN tentou contato com o gestor, sem sucesso.
A denúncia pode ter sido antecipada pela Petrobras, que no último dia 23 de julho anunciou a renúncia de Jorge Zelada, ex-diretor da área Internacional, citada na acusação. O cargo passou a ser acumulado pela atual presidente da estatal, Graça Foster. Parlamentares da oposição consultados pelo Bahia Notícias apontaram que Zelada estaria envolvido em várias denúncias que correm nos corredores do Congresso, mas seria intocável, até semanas atrás. Outro dado importante é o fato de Zelada ter sido uma indicação do PMDB de Minas Gerais. 
A depender do impacto e das fontes da Época, o entendimento da oposição no Congresso é de que a notícia pode dar força para a reabertura das discussões em torno da CPI da Petrobras, que teve o número de assinaturas necessárias para ser instalada, mas foi arquivada por pressão do governo federal. O caso também pode representar um alívio para membros do diretório tucano, que ganhariam armamento para combater as acusações de cartel no metrô paulista. A revista pode ser usada como contragolpe, colocando em campo esquema versus esquema.
Do site: bahianoticias.com.br

20 julho 2013

Dívidas Dos Principais Clubes Brasileiros Chegam A R$ 4,7 Bilhões

SÃO PAULO - Relatório divulgado no fim do mês de maio pela empresa de consultoria BDO revela que a dívida dos 23 principais clubes brasileiros aumentou 17% entre 2011 e 2012, atingindo a soma de R$ 4,72 bilhões. No acumulado dos últimos cinco anos, o crescimento da dívida chega a R$ 2,06 bilhões.

De acordo com o levantamento, o Flamengo lidera o ranking dos devedores. A dívida do clube mais do que duplicou em apenas uma temporada, saltando de R$ 355,5 milhões em 2011 para R$ 741,7 milhões no ano passado. Além do rubro-negro, os outros três times do Rio na Série A do Brasileirão aparecem entre os cinco primeiros maiores devedores, fazendo com que o futebol carioca atinja 47% do total da dívida dos clubes analisados.
 
A pesquisa revela ainda que mais da metade deste buraco é referente a impostos. O Flamengo também é o clube que mais deve nesse quesito (R$ 407,1 milhões), cerca de 55% do total de sua pendência.





RECEITASO relatório também aponta que o Corinthians foi quem mais arrecadou na última temporada. No total, R$ 358,5 milhões de reais entraram nos cofres do clube em 2012, um faturamento 23% superior ao registrado um ano antes. Campeão da América e do Mundo, o time do Parque São Jorge ficou bem à frente do São Paulo em termos de arrecadação - as receitas no Morumbi giraram em torno de R$ 283 milhões, a segunda maior entre os clubes do País.



Fonte: O Estado de S. Paulo

07 julho 2013

Desmilitarizar e unificar a polícia

A  Polícia Militar brasileira é um modelo anacrônico de segurança pública que favorece abordagens policiais violentas, com desrespeito aos direitos fundamentais do cidadão 

Uma das heranças mais malditas que a ditadura militar nos deixou é a dificuldade que os brasileiros têm de distinguir entre as funções das nossas Forças de Segurança (polícias) e as das nossas Forças Armadas (exército, marinha, aeronáutica). A diferença é muito simples: as Forças de Segurança garantem a segurança interna do Estado, enquanto as Forças Armadas garantem a segurança externa. Polícias reprimem criminosos e forças armadas combatem exércitos estrangeiros nos casos de guerra.
Diante das desmensuradas diferenças de funções existentes entre as Forças de Segurança e as Forças Armadas, é natural que seus membros recebam treinamento completamente diferente. Os integrantes das Forças Armadas são treinados para enfrentar um inimigo externo em casos de guerra. Nessas circunstâncias, tudo que se espera dos militares é que matem os inimigos e protejam o território nacional. Na guerra, os prisioneiros são uma exceção e a morte é a regra.
As polícias, por outro lado, só deveriam matar nos casos extremos de legítima defesa própria ou de terceiro. Seu treinamento não é para combater um inimigo, mas para neutralizar ações criminosas praticadas por cidadãos brasileiros (ou por estrangeiros que estejam por aqui), que deverão ser julgados por um poder próprio da República: o Judiciário. Em suma: enquanto os exércitos são treinados para matar o inimigo, polícias são treinadas para prender cidadãos. Diferença nada sutil, mas que precisa sempre ser lembrada, pois muitas vezes é esquecida ou simplesmente ignorada, como na intervenção no Complexo do Alemão na cidade do Rio de Janeiro ou em tantas outras operações na qual o exército tem sido convocado para combater civis brasileiros.
O militarismo se justifica pelas circunstâncias extremas de uma guerra, quando a disciplina e a hierarquia militares são essenciais para manter a coesão da tropa. O foco do treinamento militar é centrado na obediência e na submissão, pois só com estas se convence um ser humano a enfrentar um exército inimigo, mesmo em circunstâncias adversas, sem abandonar o campo de batalha. Os recrutas são submetidos a constrangimentos e humilhações que acabam por destituí-los de seus próprios direitos fundamentais. E se o treinamento militar é capaz de convencer um soldado a se deixar tratar como um objeto na mão de seu comandante, é natural também que esse soldado trate seus inimigos como objetos cujas vidas podem ser sacrificadas impunemente em nome da sua bandeira.
A sociedade reclama do tratamento brutal da polícia, mas insiste em dar treinamento militar aos policiais, reforçando neles, a todo momento, os valores de disciplina e hierarquia, quando deveria ensiná-los a importância do respeito ao Direito e à cidadania. Se um policial militar foi condicionado a respeitar seus superiores sem contestá-los, como exigir dele que não prenda por “desacato à autoridade” um civil que “ousou” exigir seus direitos durante uma abordagem policial? Se queremos uma polícia que trate suspeitos e criminosos como cidadãos, é preciso que o policial também seja treinado e tratado como civil (que, ao pé da letra, significa justamente ser cidadão).
O treinamento militarizado da polícia brasileira se reflete em seu número de homicídios. A Polícia Militar de São Paulo mata quase nove vezes mais do que todas as polícias dos EUA, que são formadas exclusivamente por civis. Segundo levantamento do jornal Folha de S. Paulo divulgado em julho deste ano, “de 2006 a 2010, 2.262 pessoas foram mortas após supostos confrontos com PMs paulistas. Nos EUA, no mesmo período, conforme dados do FBI, foram 1.963 ‘homicídios justificados’, o equivalente às resistências seguidas de morte registradas no estado de São Paulo”.Neste estado, são 5,51 mortos pela polícia a cada 100 mil habitantes, enquanto o índice dos EUA é de 0,63 . Uma diferença bastante significativa, mas que, obviamente, não pode ser explicada exclusivamente pela militarização da nossa polícia. Não obstante outros fatores que precisam ser levados em conta, é certo, porém, que o treinamento e a filosofia militar da PM brasileira são responsáveis por boa parte desses homicídios.
Nossa Polícia Militar é uma distorção dos principais modelos de polícia do mundo. Muitos países europeus possuem gendarmarias, que são forças militares com funções de polícia no âmbito da população civil, como a Gendarmerie Nationale na França, os Carabinieri na Itália, a Guardia Civil na Espanha e a Guarda Nacional Republicana em Portugal. As gendarmarias, porém, são bem diferentes da nossa Polícia Militar, a começar pelo fato de serem nacionais, e não estaduais. Em geral, as atribuições de policiamento das gendarmarias europeias se restringem a áreas rurais, cabendo às polícias civis o policiamento, tanto ostensivo como investigativo, das áreas urbanas, o que restringe bastante o âmbito de atuação dos militares. As gendarmarias europeias também são polícias de ciclo completo, isto é, realizam não só o policiamento ostensivo, mas também são responsáveis pela investigação policial.
No Brasil, a Constituição da República estabeleceu no seu artigo 144 uma excêntrica divisão de tarefas, na qual cabe à Polícia Militar realizar o policiamento ostensivo, enquanto resta à Polícia Civil a investigação policial. Esta existência de duas polícias, por óbvio, não só aumenta em muito os custos para os cofres públicos que precisam manter uma dupla infraestrutura policial, mas também cria uma rivalidade desnecessária entre os colegas policiais que seguem duas carreiras completamente distintas. O jovem que deseja se tornar policial hoje precisa optar de antemão entre seguir a carreira de policial ostensivo (militar) ou investigativo (civil), criando um abismo entre cargos que seriam visivelmente de uma mesma carreira.
Nos EUA, na Inglaterra e em outros países que adotam o sistema anglo-saxão, as polícias são compostas exclusivamente por civis e são de ciclo completo, isto é, o policial ingressa na carreira para realizar funções de policiamento ostensivo e, com o passar do tempo, pode optar pela progressão para os setores de investigação na mesma polícia. Para que se tenha uma ideia de como esse sistema funciona, um policial no Departamento de Polícia de Nova York (NYPD) ingressa na carreira como agente policial (police officer) para exercer atividades de polícia ostensiva (uniformizado), tais como responder chamadas, patrulhar, perseguir criminosos etc. Depois de alguns anos, esse agente policial pode postular sua progressão na carreira para o cargo de detetive (detective) no qual passará a exercer funções investigativas e não mais usará uniformes. A carreira segue com os cargos de sargento (sergeant), que chefia outros policiais; de tenente (lieutenant), que coordena os sargentos; e de capitão (captain), que comanda o que chamaríamos de delegacia.
Apesar do que a semelhança dos nomes poderia sugerir, não se trata de patentes, mas de cargos, pois todos são funcionários públicos civis. Cada policial está subordinado apenas a seus superiores hierárquicos em linha direta, assim como um escrivão judicial brasileiro está subordinado ao juiz com o qual trabalha. Um agente policial estadunidense não está subordinado de qualquer forma às ordens de um capitão de uma unidade policial que não é a sua, assim como o escrivão judicial brasileiro não deve qualquer obediência a juízes de outras varas. Para se ter uma ideia da importância dessa diferença, basta imaginar a situação difícil em que fica um policial militar brasileiro ao parar, em uma blitz, um capitão a quem, para início de conversa, tem o dever de prestar continência. A hierarquia militar acaba funcionando, em casos como esse, como uma blindagem para os oficiais, em um nítido prejuízo para o princípio republicano da igualdade de tratamento nos serviços públicos.
As vantagens de uma polícia exclusivamente civil são muitas e, se somadas, a unificação das polícias ostensiva e investigativa em uma única corporação de ciclo completo só traz benefícios para os policiais, em termos de uma carreira mais atrativa, e aos cidadãos, com um policiamento único e mais funcional.
No Brasil, tramita no Senado da República a Proposta de Emenda à Constituição nº 102/2011, de autoria do senador Blairo Maggi (PR/MT), que, se aprovada, permitirá aos estados unificarem suas polícias em uma única corporação civil de âmbito estadual, representando um avanço imensurável na política de segurança pública brasileira, além de uma melhor aplicação do dinheiro público, que não mais terá que sustentar duas infraestruturas policiais distintas e, algumas vezes, até mesmo concorrentes.
A unificação das polícias também possibilitaria uma carreira policial bem mais racional do que a que temos hoje. O policiamento ostensivo é bastante desgastante e é comum que, à medida que o policial militar envelhece, ele acabe sendo designado para atividades que exijam menor vigor físico. Como atualmente existem duas polícias e, portanto, duas carreiras policiais distintas, os policiais militares acabam sendo designados para tarefas internas, típicas de auxiliar administrativo, mas permanecem recebendo a mesma remuneração de seus colegas que arriscam suas vidas nas ruas. Com a unificação, ocorreria o que acontece na maioria das polícias do mundo: ele seria promovido para o cargo de detetive e sua experiência como policial ostensivo seria muito bem aproveitada na fase de investigação. Para suprir os cargos administrativos meramente burocráticos, bastaria fazer concursos para auxiliares administrativos que requerem vocação, habilidades e treinamento bem mais simples daqueles exigidos de um policial.
Por outro lado, os policiais civis que realizam o trabalho de investigação atualmente são recrutados por meio de concursos públicos e começam a exercer suas atividades investigativas sem nunca terem tido experiência policial nas ruas. Com a unificação da polícia, o ingresso se daria sempre para o cargo de policiamento ostensivo, no qual o policial ganharia experiência e só então poderia ascender na carreira para os cargos de investigação. Um modelo que privilegia a experiência prática, e não o conhecimento técnico normalmente exigido em provas de concursos.
Finalmente, a unificação das polícias acabaria também com os julgamentos de policiais pela Justiça Militar. Pelo atual sistema, os crimes praticados por policiais militares em serviço (exceto crimes dolosos contra a vida de civis) são julgados não pelo juiz criminal comum, mas pela Justiça Militar, em uma clara violação do princípio republicano da isonomia. É como se as universidades federais tivessem uma Justiça Universitária para julgar os crimes praticados por professores durante as aulas; ou as indústrias tivessem uma Justiça Industrial para julgar os crimes praticados por metalúrgicos em serviço. Uma espécie de universo paralelo jurídico que só se explica pela força política dos militares quando da promulgação da Constituição de 1988.
Desmilitarizar e unificar as polícias estaduais brasileiras é uma necessidade urgente para que haja avanços reais na nossa política de segurança pública. Vê-se muito destaque na mídia para projetos legislativos que demagogicamente propõem o aumento de penas e outras alterações nos nossos códigos Penal e de Processo Penal como panaceia para o problema da criminalidade. Muito pouco se vê, porém, quanto a propostas que visem a repensar a polícia brasileira.

Por Túlio Vianna

Senado Corta 53% Dos Royalties Que Iam Para Educação

Estimativa de repasse para a saúde também caiu, de R$ 69,77 bilhões para R$ 10,7 bi, em relação ao texto aprovado pela Câmara


O projeto de lei que destina royalties do petróleo para educação e saúde, aprovado pelo Senado na noite de terça-feira, reduziu em 62% o montante direcionado às duas áreas em relação ao que havia sido votado pelos deputados.

Com isso, o repasse cai de R$ 279,08 bilhões para R$ 108,18 bilhões. No caso da educação, o porcentual diminui 53,43%: de R$ 209,31 bilhões para R$ 97,48 bilhões. Na saúde, com a redução de 84,7%, o valor despenca de R$ 69,77 bilhões para R$ 10,7 bilhões. A estimativa é da Consultoria Legislativa de Recursos Minerais, Hídricos e Energéticos da Câmara, com dados da Agência Nacional do Petróleo.

É um retrocesso ao clamor popular, avaliam especialistas. O projeto da Câmara, votado na semana passada em meio ao furor das manifestações que pediam 10% do PIB brasileiro para a educação, não chegava a alcançar esse porcentual, mas previa um acréscimo de 1,1% do PIB para o setor até 2022, chegando a 7% - hoje são 5,8%.

"A redução feita pelo Senado derrubou o porcentual de 1,1% para apenas 0,4% do PIB. Foi o anticlímax. Existia um ganho que não era o ideal, mas melhorava bem. Agora voltamos quase ao zero", diz o professor Luiz Araújo, especialista em financiamento e políticas públicas.

O relator do projeto é o líder do governo na Casa, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), e as alterações, segundo os bastidores no Congresso, são resultado 
de um acordo entre governo e líderes partidários.

Entre as mudanças propostas pelo Senado, duas delas explicam a redução do investimento. A primeira é em relação aos contratos já assinados. Assim como a Câmara, o texto dos senadores mantém que royalties obtidos com a produção atual de petróleo, em contratos assinados desde 3 de dezembro de 2012, já sejam destinados ao setor. A diferença é que, pelo substitutivo, a regra vale só para os royalties que cabem à União: Estados e municípios ficam isentos da obrigatoriedade.
 
A outra alteração que interfere no montante de verbas é a questão do Fundo Social. O projeto do Senado destina 50% dos rendimentos dos recursos recebidos pelo Fundo Social, em vez do total. Isso significa que o excedente em óleo referente aos contratos de partilha de produção não será destinado às áreas de educação e saúde, a não ser pelos rendimentos. "A nossa luta não é para criar pressão sobre a base econômica brasileira. O que pedimos para a educação não vai quebrar o País. Mudar tudo isso é chamar o povo de idiota. O País não pode abrir mão dessa conquista", afirma o coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara.

Um estudo do professor Nelson Cardoso Amaral, especialista em financiamento da Universidade Federal de Goiás (UFG), mostra que, para chegar ao valor que os Estados Unidos investem por ano em cada estudante, o Brasil teria de empenhar 10% do PIB de hoje até 2040.

Um documento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresenta outras possibilidades para a necessidade de aumentar recursos, como a ampliação de impostos e a vinculação de parte das contribuições para o setor, até ações como melhorar a gestão e o controle social dos gastos públicos. Empenho. Em nota, a assessoria de imprensa do senador Eduardo Braga, relator do projeto, diz que o valor estimado no projeto da Câmara era equivocado por basear-se em premissas não fundamentadas e que as alterações introduzidas no Senado buscaram aprimorar o texto, "minimizando o risco de judicialização e evitando o uso indevido do Fundo Social".

De acordo com a nota, "utilizar no País as receitas do Fundo Social contraria todos os princípios para os quais ele foi criado, especialmente a estabilidade econômica e a capacidade de competição".
 
Ao fim, o texto divulgado salienta que a iniciativa de vincular os 100% dos royalties do petróleo para a educação foi uma iniciativa do governo. "Portanto, o governo e o Parlamento brasileiro têm o maior interesse em aumentar as verbas, mas de maneira responsável e segura juridicamente."

Por causa das alterações realizadas, a matéria volta a ser discutida na Câmara. A Casa deve votar, na próxima semana, se aceita as modificações no texto ou se mantém o que havia sido aprovado anteriormente. Após essa decisão, o projeto segue para a presidente, que decidirá pelo sanção ou veto.

26 junho 2013

O Fim de Lula e Dilma: Escândalo Bilionário na Petrobras é Maior Que o Mensalão

A compra da refinaria de Pasadena, no Texas, pela Petrobras é o grande escândalo que o PT vinha abafando, mas acabou chegando ao Tribunal de Contas da União e com largas chances de aterrissar na Justiça Criminal.
No início de 2005 a refinaria Pasadena Refining System, de Pasadena, no Texas, foi adquirida pela empresa belga Astra Oil Company, pela quantia de US$ 42,5 milhões; em setembro de 2006 a Astra alienou à Petrobras 50% da refinaria mediante o pagamento de US$ 360 milhões, ou seja, vendeu metade da refinaria por mais de oito vezes o que pagara pela refinaria inteira, um ano e meio antes. Não seria de estranhar, por conseguinte, que a Astra Oil Co. pretendesse vender os 50% que permaneciam no seu patrimônio. Ocorre que, por desentendimentos cuja natureza ignoro, a Astra ajuizou ação contra a Petrobras e nela a Petrobras teria sido condenada e, mercê de acordo extrajudicial, pagou à Astra US$ 820 milhões, pondo fim ao litígio.

O estranho negócio, que causou prejuízo de pelo menos US$ 1 bilhão à empresa e seus acionistas, tem como protagonistas pessoas muito próximas a Lula e, sob a ótica do escândalo, tem todos os ingredientes necessários para superar com folga o Mensalão do PT. No olho do furacão estão Guido Mantega, ministro da Fazenda e atual presidente do Conselho de Administração da Petrobras; José Sérgio Gabrielli de Azevedo, ex-presidente da estatal petrolífera e atualmente secretário no governo Jaques Wagner; Almir Guilherme Barbassa, diretor financeiro da empresa e presidente da Petrobras International Finance Co., a caixa de Pandora da empresa; Nestor Cerveró, diretor financeiro da BR Distribuidora; e Alberto Feilhaber, funcionário da Petrobras durante duas décadas e há alguns anos trabalhando na Astra Oil, uma das empresas do grupo que atraiu a Petrobras para a refinaria de Pasadena e depois largou a bomba nas mãos dos brasileiros.

O escândalo ganha contornos maiores e mais perigosos porque à época do negócio, que pode acabar em tribunal de Nova York a pedido de investidores internacionais, a presidente do Conselho de Administração da Petrobras era Dilma Rousseff, que posicionou-se contra o projeto apresentado por José Sérgio Gabrielli, seu desafeto, mas que por imposição de Lula foi obrigada a aceitar o negócio.

Com um terço do seu valor corroído nos últimos três anos e enfrentando sérios problemas de fluxo de caixa, inclusive com direito a atraso no pagamento de fornecedores, a Petrobras vem assustando o mercado financeiro, cujos analistas apostam em um rombo de alguns bilhões de dólares na estatal. Esse crime em termos de governança corporativa que o PT cometeu na Petrobras é infinitamente mais danoso do que a eventual privatização da empresa.

Acontece que nenhum ser humano minimamente lógico e dotado de inteligência, a ponto de ser guindado a cargos de direção em uma empresa como a Petrobras, aceita um negócio lesivo, como a compra da refinaria texana, sem que haja um plano diabólico por trás.

O Ministério Público Federal (MPF) já se debruça sobre o preâmbulo de uma ação que investigará casos concretos de superfaturamento em contratos firmados pela Petrobras durante a gestão de José Sérgio Gabrielli. Na mira do MPF também estão outros escândalos envolvendo a Petrobras, como o da Gemini, empresa através da qual governo brasileiro repassou, não de graça, o monopólio de produção e comercialização de gás natural liquefeito (GNL) a uma companhia norte-americana.
MPF abre investigação sobre refinaria de Pasadena

O MPF diz que o fato de a Petrobras ter gastado US$ 1,18 bilhão para a compra de uma refinaria "revela possível compra superfaturada de ações pela Petrobras"

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL (MPF) NO ESTADO DO RIO INSTAUROU UM PROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIO CRIMINAL PARA APURAR POSSÍVEIS INFRAÇÕES NA COMPRA DA REFINARIA DE PASADENA (TEXAS, EUA) PELA PETROBRAS. A PORTARIA FALA EM POSSÍVEL EVASÃO DE DIVISAS E PECULATO, POR INDÍCIO DE SUPERFATURAMENTO.

A atual presidente da Petrobras, Graça Foster, foi intimada a depor. Também foram intimados dirigentes que estavam no comando da companhia na época em que o negócio foi feito: o ex-presidente José Sergio Gabrielli, o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa e o ex-diretor de Internacional Nestor Cerveró.

A portaria é assinada pelo procurador da República Orlando Monteiro Espíndola da Cunha. O procurador também pede uma série de documentos à companhia, incluindo os contratos com a Odebrecht Engenharia Industrial, que contemplam serviços em Pasadena. A Petrobras revisou este ano para quase à metade o contrato fechado na gestão anterior por US$ 840 milhões.

Serão apurados tanto o acordo com a Odebrecht quanto a aquisição de Pasadena por valor acima do de mercado, dois casos revelados pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

O MPF diz que o fato de a Petrobras ter gastado US$ 1,18 bilhão para a compra de uma refinaria que, há oito anos, custou à sua ex-sócia US$ 42,5 milhões "revela possível compra superfaturada de ações pela Petrobras". E que o teor da representação oferecida ao MPF neste ano pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União relata "ocorrência de fatos capazes de configurar (possível) delito de evasão de divisas". 
"Se houve superfaturamento tem de ficar esclarecido, assim como o motivo", disse Espíndola ao Broadcast. "Em tese, dirigentes que participaram podem ter se beneficiado". A investigação pode gerar denúncia à Justiça Federal. Peculato é o crime em que se enquadra desvio de recursos por funcionários públicos. Evasão de divisas é crime contra o sistema financeiro, passível de prisão. Confira abaixo como a refinaria de Pasadena transformou-se em um bilionário barril de pólvora prestes a explodir e escândalo que que ronda a refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco.
Refinaria de Pasadena prejuízo de 1,6 Bilhão para Petrobras
PASADENA
A compra de uma refinaria de petróleo em Pasadena, nos Estados Unidos, considerada obsoleta e pequena para os padrões locais, é o escândalo da vez e tem tirado o sono de muitos integrantes da cúpula petista, preocupados com a reverberação do caso se as investigações avançarem na direção certa, como já demonstra o Ministério Público Federal.

O bisonho negócio começou com a empresa belga Astra Oil comprando a Pasadena Refining System por US$ 42 milhões. Passado um ano, os belgas venderam metade da empresa norte-americana à Petrobras por US$ 360 milhões.
 
Como todo escândalo petista sempre tem um capítulo extra, a Petrobras foi obrigada pela Justiça dos Estados Unidos, após uma confusão programada, a pagar US$ 839 milhões por uma refinaria sem condições de processar o petróleo brasileiro. A estatal petrolífera tenta, sem sucesso, se desfazer do mico criado, não por acaso, pelo ex-presidente da empresa, o petista José Sérgio Gabrielli de Azevedo, que ostenta em seu o currículo o título de PhD em Economia pela Boston University.

A presidente Dilma Rousseff ejetou Gabrielli do comando da estatal, mas desde então não mais tocou no assunto que, quando é lembrado, causa incômodo e nervosismo generalizado no terceiro andar do Palácio do Planalto.

Até agora, a Petrobras recebeu apenas uma oferta pela refinaria em Pasadena: US$ 180 milhões. Atual presidente da empresa, Maria das Graças Foster não sabe o que fazer. Se aceitar a única proposta, colocará no já sacrificado caixa da Petrobras um prejuízo de pouco mais de US$ 1 bilhão, mas há quem garanta que essa conta macabra passa de US$ 1,6 bilhão.

ABREU E LIMA

O caso da refinaria de Pasadena é um considerável escárnio, que exige explicação por parte de Dilma Rousseff e de Lula, mas o calo maior no pé da Petrobras está construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

Anunciada por Lula com a pirotecnia oficial que todos conhecem, a refinaria de Abreu e Lima deveria seria erguida em parceria com a Venezuela do tirano e moribundo Hugo Chávez, que até o momento não aportou um tostão no empreendimento. Com a Venezuela, que tem 40% do negócio, deixando de honrar o compromisso, restou ao governo brasileiro usar o dinheiro do contribuinte para não interromper a obra.

Com previsão inicial de investimento na casa dos US$ 3 bilhões, o orçamento da refinaria pernambucana já saltou para incríveis e absurdos US$ 20 bilhões, podendo ganhar, até o final do empreendimento, um acréscimo de mais US$ 10 bilhões.

Como o anúncio da morte de Hugo Chávez é uma questão de tempo e será feito somente quando interessar aos bolivarianos que brigam pelo poder na Venezuela, a participação do governo de Caracas na refinaria pernambucana passa a ser uma inflamável incógnita. Pelo desenrolar dos fatos em Caracas, o governo brasileiro terá de arcar com toda a conta referente à construção da refinaria Abreu e Lima. O que permitirá que a corrupção circule à vontade nas raias de mais uma fanfarrice com o carimbo estelar do Partido dos Trabalhadores.
Fontes: Revista exame/uncho.info/Revista Veja

07 junho 2013

Prefeito de Caravelas É Afastado A Pedido Do Ministério Público

A pedido do Ministério Público do Estado da Bahia, a Justiça determinou o afastamento temporário, por 180 dias, do prefeito municipal de Caravelas, Jadson Silva Ruas. Além disso, foram afastados o secretário de Turismo e Esportes, Fábio Negrão Ribeiro de Souza, a tesoureira do município, Lucimeire Soares Reis, e o procurador jurídico Welberson Silva de Souza. Todos estão proibidos de ingressarem em qualquer repartição pública municipal e tiveram, junto com a empresa Target Comunicações e Eventos, os bens e ativos financeiros indisponibilizados no valor de R$196.650,00, em razão dos pagamentos que já foram efetuados com base nos processos licitatórios contestados. De acordo com a promotora de Justiça, eles estão envolvidos em processos licitatórios com diversos indícios de fraudes e ilegalidades.

Na decisão da Justiça, foi determinada ainda a suspensão dos efeitos dos contratos firmados entre o município de Caravelas, e a empresa Target Comunicações, e respectivos pagamentos que tiveram origem nos processos licitatórios questionados, sob pena de multa de R$ 1,4 milhão.

A decisão foi motivada após o MP, por intermédio da promotora de Justiça Letícia Baird, ajuizar ação civil pública por atos de improbidade administrativa com pedido liminar de afastamento de agentes públicos e suspensão de contratos e pagamentos cumulada com medida cautelar de indisponibilidade de bens contra o prefeito, o secretário de Turismo e Esportes, a tesoureira, a empresa Target Comunicações e sua sócia-administradora Keyla Aguiar Tigre. Além destes, foram acionados os agentes públicos Tharsio Luiz Correia Costa, que exerce a função de pregoeiro oficial e é responsável legal pelo ‘Grupo Nosso Estilo’; Manoel de Jesus Gomes da Silva, responsável legal pela banda ‘Marcha Frevo’; Denison Borges Gonçalves, responsável pela banda ‘Denison Borges’; Samuel Oliveira Paixão, responsável pela banda ‘Os Mascarados’; Daniel Oliveira Franco, responsável por ‘Daniel Show Lu Reis e Banda’; Gelúcia dos Santos Leandro, responsável legal pela banda ‘Bahia Odara’; e contra o procurador jurídico Welberson Souza, que, segundo a promotora de Justiça, em tese teriam sido favorecidos com as supostas irregularidades nos processos licitatórios e de contratação direta para o Carnaval 2013 e festejos de verão do município de Caravelas.

“Apenas com a contratação de 83 banheiros químicos o município de Caravelas investiu R$ 83.100 para atender aos festejos do Carnaval de 2013 na sede e distritos, quantia suficiente para comprar 75 banheiros químicos, que além de passarem a ser de propriedade de Caravelas, poderiam ser utilizados em diversas outras comemorações”, destacou a promotora de Justiça Letícia Baird.

Ela complementa que, os processos licitatórios encontram-se maculados de diversos indícios de fraudes, inclusive de natureza criminal, tais como inobservância das normas procedimentais para a contratação direta por meio da inexigibilidade de licitação a exemplo da ausência de orçamentos; ausência de publicidade dos atos licitatórios; expedição de cartas de exclusividade em desacordo com a lei; e contratação de servidores públicos municipais, inclusive, do pregoeiro oficial, para apresentação de suas bandas nos eventos, dentre outros.
 
“Quando as autoridades têm compromisso sério com o seu dever junto à população, as coisas acontecem”.
Por W.Darzan
Fonte: Ministério Público do Estado da Bahia

28 fevereiro 2013

Ex Secretário De Saúde É Preso Pela Polícia Federal


A Polícia Federal de Ilhéus deflagrou nesta quinta-feira (28) uma operação intitulada “Leste Mania”, com o objetivo de investigar o desvio de cerca de R$ 10 milhões da Secretaria de Saúde de Ilhéus, no governo do ex-prefeito Newton Lima. 

De acordo com informações, uma das primeiras ações da PF foi cumprir mandados de busca e apreensão na residência do ex-secretário Jorge Augusto Bahia. 

No local foram apreendidos diversos documentos, armas e R$ 21 mil. Bahia foi preso em flagrante por posse ilegal de arma. A Polícia prossegue durante todo o dia com a operação

Arataca volta às urnas para eleger administradores



Os eleitores de três distritos de Arataca, no Sul da Bahia voltaram às urnas no último domingo para eleger por eleição direta os administradores dos distritos. É a primeira vez que os moradores das comunidades rurais escolhem administradores, um fato inédito na história do município e região. Participaram do processo 769 eleitores. De Anuri o mais populoso dos distritos, votaram 550 pessoas, de Pratas 185, e da Vila Jequié, 34 eleitores. O prefeito Fernando Mansur(Ferlú) optou por realizar uma eleição para garantir legitimidade ao administrador, que é quem vive o dia a dia dessas comunidades. “Queríamos democratizar o processo”, ressaltou o prefeito. Em Anuri venceu a eleição José Zózimo de Oliveira(Zé de Sota), obtendo 387 votos , o segundo colocado Josevan de Oliveira teve 96 sufrágios e Marineuza Franco Brito obteve 58 votos.


Em Pratas o vencedor foi Elias Reis de Matos com 117 votos, o segundo mais votado foi João Ferreira dos Santos(João Cutia) com 63 votos. Na Vila Jequié somente Cláudio da Silva(Dingola) se candidatou, 34 eleitores legitimaram o novo administrador. O secretário da Administração Erenilton Barbosa da Silva, que presidiu a comissão eleitoral ressalta o papel da eleição. “Tivemos uma participação além do esperado em uma eleição não obrigatória”. Um administrador de distrito em Arataca tem uma remuneração de R$ 1.100,00 por mês. Eles são a via de acesso entre as comunidades e o gestor. A eleição foi um compromisso firmado durante a campanha pelo prefeito Ferlú de Arataca.

Opinião

Bela iniciativa do prefeito de Arataca. Seria uma ótima alternativa para Canavieiras, para os moradores da zona rural, principalmente para os  que moram nas localidades mais distantes da sede do município, para terem seus pleitos e necessidades atendidos pela administração, uma vez que o administrador estaria, realmente ligado ao dia a dia da localidade, sem contar que evitaria a barganha política e a negociata para aqueles que têm no povo do interior uma moeda de troca.

Fonte:site macuconews

14 dezembro 2012

País Tem 2,6 Milhões De Usuários De Crack E Cocaína

Uma pesquisa divulgada hoje (5) mostra que o Brasil tem 2,6 milhões de usuários de crack e cocaína, sendo metade deles dependente (1,3 milhão). Deste total, 78% cheiram a substância exclusivamente (consumida na forma de pó); 22% fumam (crack ou oxi) simultaneamente e 5% consomem apenas pelos cachimbos, que já viraram marcas registradas das áreas degradas e conhecidas como cracolândias.
 
Cerca de 1,5 milhão de pessoas consomem maconha diariamente, aponta estudo. O Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), unidade de pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), mostra ainda que, do total de usuários, 1,4 milhões (46%) são moradores da região Sudeste e 27% residem no Nordeste. No ranking de regiões, o Norte aparece em 3º lugar (10%) empatado com o Centro-Oeste. O sul, com 7% de concentração, está em último lugar.
 
“Fizemos as análises por classe econômica e, diferentemente do esperado, não houve nenhuma diferença estatística. O padrão de consumo de cocaína, seja aspirada ou fumada, é o mesmo entre os ricos ou entre os pobres”, afirma uma das autoras do estudo, a psicóloga Clarice Sândi Madruga. “Uma das hipóteses para este cenário é que o preço da cocaína está muito mais barato, o que facilita o acesso.”

Para os pesquisadores os achados sugerem que assim como a cocaína se popularizou e chegou à classe média e média baixa, o crack também deixou de fazer parte apenas dos problemas da população de rua e da marginalidade, como era no início da epidemia. A droga hoje afeta todos os segmentos socioeconômicos.

“Não há no mundo país que venda cocaína de forma tão barata. Em média, o preço da venda aqui é U$ 2 nos Estados Unidos custa 10 vezes mais”, completa o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, também autor do estudo da Unifesp e que investiga o padrão de uso de drogas em todas as nações, sendo consultor de muitas delas.

“Além disso, os governos não fizeram a lição de casa nos últimos anos. Não há um combate efetivo do tráfico drogas e, ao mesmo tempo, não foi ampliada a rede de prevenção dos novos usuários e nem o aumento da oferta de tratamento para os já dependentes.”
 
Primeiro Do Mundo

Marcelo Ribeiro, um dos primeiros pesquisadores de álcool e drogas do País a estudar o comportamento de usuários de crack, avalia que o potencial de consumidores destas drogas existentes no Brasil fez com que, nas últimas duas décadas, o país mudasse de papel na rota dos tráficos de drogas.

“Por ser muito populoso, o Brasil deixou de ser só local de passagem das drogas para virar destino final de consumo.”

Pelos dados da Unifesp, 2% da população brasileira usaram cocaína ou crack no último ano. Apesar de proporcionalmente parecer pouco, em números absolutos é muita coisa, diz a especialista em álcool e drogas, Ilana Pinsky.

“Isso sem contar que quando o assunto é sensível, como o caso da dependência química, as pessoas tendem a não ser totalmente verdadeiras nas respostas. Com quase toda certeza, a população usuária de drogas é maior do que a identificada na pesquisa”, avalia Ilana.

Mesmo que subestimada, os 2,6 milhões de brasileiros que se declaram, sendo 1 milhão deles consumidor de crack, já somam 20% do total de consumidores mundiais de cocaína, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) utilizados pela Unifesp. “Em números absolutos, nos mostram os dados da OMS, o Brasil é o segundo mercado de cocaína do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, e provavelmente o primeiro do mundo de crack, já que os outros países não separam a forma de consumo, aspirada ou fumada”, ressaltou a psicóloga Clarice Madruga.

Mais Letal

Apesar da cocaína em forma de pó ser a mais prevalente entre os dependentes, os especialistas ressaltam que quando consumido na versão crack os efeitos são mais rápidos na degradação do cérebro.

“O crack está mais associado à mortalidade e ao envolvimento com a criminalidade”, afirma Laranjeira. “O uso da cocaína é mais escondido, embaixo do pano, mas nos números mostram que eles são muito altos e prevalentes. Na Europa toda há um declínio da utilização. No Brasil, percorremos caminho inverso”, lamenta.
 
Fonte: Portal IG

12 dezembro 2012

PEC Propõe Vereadores Sem Salário


 
Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que tramita no Senado defende o fim o salário de vereador em municípios com população inferior a 50 mil habitantes. Caso aprovada, a medida – de autoria do senador Cyro Miranda (PSDB-GO) – atingiria 89,41% dos 5.565 municípios brasileiros. Somente legisladores de 600 cidades teriam remuneração.

Chamada de PEC 35, a proposta está na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e terá como relator o tucano Aloysio Nunes Ferreira (SP). Segundo o autor da medida, o relator avalia incluir ajuda de custo para gastos com combustíveis e até aumentar o alcance da proposta. “Mais uma semana ou duas e deve estar com tudo pronto. Não sei se ele vai colocar um salário mínimo de ajuda de custo, quando comprovado, para combustível ou ampliar para cidades de 40 mil habitantes, mas dependemos da pressão da opinião pública, porque a votação é nominal da CCJ”, disse Miranda.

A ideia causou a insatisfação dos vereadores, que planejam um ato em Brasília para pressionar os membros do Senado.

Não vejo como solução. Para políticos corruptos o que menos importa é o valor do salário. Pense comigo, se com salário que recebe, o vereador já se envolve em tantas falcatruas, imaginem se o serviço fosse dativo. Com certeza ficaria muito mais fácil, no caso de a cidade ser governada por um prefeito corrupto, manipular os edis, vocês não acham? Quantas vezes vimos em Canavieiras um gestor do Legislativo devolver sobras do Duodécimo da Câmara ao Poder Executivo? Será que toda verba repassada pelo Prefeito municipal é realmente utilizada de maneira correta e coerente pelos vereadores aqui em nossa cidade? Se com um repasse de cerca de 1 milhão e 200 mil reais por ano e recebendo salário mensal, os edis gastam todo o dinheiro repassado e não devolvem nada, imaginem sem salário? Essa PEC é um desserviço à população. Acredito que o foco deveria ser uma maior conscientização da população para elegermos os representantes corretos, além de uma maior participação do jovem (pensador e consciente) na vida política de nossa cidade. Minha opinião comunga com a do presidente da União do Vereadores do Brasil, que também diz que a PEC é inconstitucional, já que senadores não podem legislar sobre vencimentos de vereadores.
 
“Na medida em que o vereador perde o poder econômico, seus subsídios, fica à mercê dos prefeitos e se instala um mensalão municipal. Os vereadores ficam sem poder de decidir, porque não têm subsídio, que é pouco em alguns casos, e quando precisa de voto acabam negociando, como fazem no Congresso”. Gilson Conzatti

Destaque

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