01 maio 2025

Carlos Portinho afirma que, sem anistia, ministros do STF podem ser responsabilizados

Senador Carlos Portinho

Senador Carlos Portinho (PL-RJ) durante sessão no Senado

Durante um evento recente, o senador Carlos Portinho (PL-RJ) fez uma declaração polêmica que reacende o debate sobre a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. Em meio às movimentações políticas no Congresso, ele alertou que a ausência de anistia pode ter consequências diretas para ministros do STF.

Declaração incisiva e contexto político

Durante um jantar promovido pela Frente Parlamentar pelo Livre Mercado, o líder do PL no Senado afirmou que, caso não haja anistia "ampla, geral e irrestrita", os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso poderão ser responsabilizados por abuso de autoridade. Portinho argumentou que, com a possibilidade de a direita retornar ao poder em 2027, podem ser instauradas CPIs e processos de impeachment contra os magistrados.

Críticas à decisão de arquivar impeachment

O senador também criticou o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, por ter arquivado um pedido de impeachment contra Moraes em 2021. Segundo Portinho, essa teria sido uma oportunidade importante para equilibrar a relação entre os Poderes e conter abusos do Judiciário.

Eleições de 2026 e aumento da influência conservadora

Portinho vê as eleições de 2026 como uma chance para Jair Bolsonaro e seus aliados ampliarem sua influência no Congresso. Com a renovação de dois terços do Senado, cresce a expectativa de um cenário mais favorável à direita, o que abriria espaço para enfrentar diretamente decisões do STF.

E você, o que pensa sobre essa declaração e o projeto de anistia? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe essa postagem com quem acompanha a política nacional.

29 abril 2025

Anistia aos Presos do 8 de Janeiro: Pesquisa Revela o que Pensa o Povo Brasileiro

O debate sobre a anistia aos presos do 8 de janeiro ganhou novos contornos com a divulgação de uma pesquisa recente realizada pela Paraná Pesquisas. Em um cenário onde narrativas se enfrentam diariamente, os números trazem uma visão interessante — e talvez surpreendente — sobre como a sociedade enxerga os acontecimentos daquele dia e o destino dos envolvidos.

A seguir, vamos entender melhor o que os dados revelam e o que isso pode significar para o futuro político do país.

 O que a pesquisa revela?

A pesquisa foi realizada entre os dias 16 e 19 de abril de 2025, ouvindo 2.020 eleitores em todo o Brasil. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. Um dos pontos centrais da sondagem foi a percepção popular sobre o 8 de janeiro de 2023.

De acordo com os dados:

- 35,9% consideram o que aconteceu um ato irresponsável por não aceitar o resultado das eleições;

- 27,9% veem como vandalismo e quebra-quebra;

- Apenas 29,5% avaliam o episódio como uma tentativa de golpe de Estado.

Ou seja, quase 64% dos brasileiros entendem que, embora tenha havido erros, não se tratou de um golpe como amplamente propagado por setores da mídia tradicional e do governo.

 A visão sobre a anistia

Quando o assunto é a situação dos presos, os números também surpreendem:

- 32% acreditam que os detidos já cumpriram pena suficiente e deveriam ser soltos;

- 30% entendem que nem deveriam ter sido presos, pois em outras manifestações anteriores — como a ocupação em Brasília em 2017 — não houve punição semelhante;

- 31% acham que devem cumprir penas mais longas, chegando a 17 anos de prisão.

Somando as duas primeiras posições, 62% dos entrevistados demonstram apoio direto ou indireto à anistia dos presos do 8 de janeiro. Esse dado desmente a narrativa de que a maioria da população seria contrária à concessão de anistia.

Caso Débora: um símbolo na discussão

Outro dado relevante da pesquisa envolve o caso da manifestante Débora, condenada a 14 anos de prisão por escrever "Perdeu, Mané" com batom na estátua da Justiça. A pesquisa mostra que 70% dos brasileiros consideram a pena injusta ou desproporcional.

Esse índice reforça a percepção de que boa parte da sociedade vê exagero nas punições aplicadas e questiona a atuação das instituições, especialmente o STF, no trato desses casos.

O impacto político e a narrativa em xeque

A resistência da maioria da população à narrativa de "golpe de Estado" evidencia uma mudança significativa no consumo de informações políticas no Brasil. A popularização das redes sociais e o acesso a fontes alternativas têm desafiado a hegemonia da grande mídia tradicional, como a Rede Globo, que durante décadas ditou o tom do debate público.

Enquanto isso, a insistência em tratar o 8 de janeiro exclusivamente como golpe, sem espaço para outras interpretações, pode se tornar um tiro no pé para figuras do governo atual e para o STF. A percepção popular, como indicam os dados, é diferente da versão oficial — e isso poderá ter reflexos importantes nas eleições de 2026.

E você, o que pensa sobre isso?

O debate está aberto: você acredita que os presos do 8 de janeiro merecem anistia? Considera que as punições foram justas ou desproporcionais?  

Deixe sua opinião nos comentários! Sua participação é muito importante para enriquecer o debate político em Canavieiras e em todo o Brasil.

Federação entre União Brasil e Progressistas agita cenário político de Canavieiras


União Brasil e Progressistas rumo à Federação: E como fica a política em Canavieiras?

A política municipal de Canavieiras promete fortes emoções nos próximos anos. Com a confirmação iminente da federação entre o União Brasil e o Progressistas, dois dos principais grupos políticos da cidade, historicamente adversários, serão obrigados a dividir o mesmo espaço partidário. A novidade tende a provocar intensos debates e especulações sobre os próximos passos das lideranças locais tanto nas eleições de 2026 quanto na, ainda distante, eleição municipal de 2028.

A Federação União Progressista: novo cenário político nacional

A fusão entre o União Brasil e o Progressistas é uma estratégia articulada pelas direções nacionais dos partidos para fortalecer as bases eleitorais rumo às eleições de 2026. A nova federação deverá se chamar "União Progressista" e será oficializada ainda nesta semana. Na prática, isso significa que os dois partidos passarão a agir como uma única legenda, com candidaturas unificadas e diretrizes comuns.

A medida já influencia a dinâmica política em diversas cidades da Bahia, incluindo Canavieiras, onde a realidade é bem diferente da de outros municípios.

Zairo Loureiro e Edmar Luz: aliados no passado, rivais no presente

Em Canavieiras, os dois principais nomes ligados a União Brasil e Progressistas são Zairo Loureiro (União) e Edmar Luz (PP). Ambos já estiveram juntos no passado, mas hoje são adversários. Cada um com sua própria rede de apoiadores, eles se preparam para pavimentar o caminho para seus deputados nas eleições de 2026, preparando o terreno para 2028.

Zairo (União Brasil)
Segundo fontes da política local, Zairo Loureiro enfrenta atualmente uma nova situação de inelegibilidade, relacionada a processos de sua gestão anterior. Embora ainda não haja confirmação oficial definitiva sobre a manutenção ou reversão dessa condição, a possibilidade já gera especulações no meio político. Apesar dos obstáculos jurídicos, o nome de Zairo permanece com grande força entre os eleitores e lideranças locais. Muitos o veem como um gestor experiente, que conhece as demandas da cidade e que, mesmo fora do poder, continua exercendo influência política significativa. Para uma parte expressiva da população de Canavieiras, sua trajetória administrativa e seu histórico de realizações mantêm viva a esperança de um possível retorno à prefeitura.

Edmar (Progressistas)
Edmar Luz, por sua vez, também tem construído uma base sólida ao longo dos últimos anos, consolidando sua posição como uma das principais lideranças políticas de Canavieiras. Com uma atuação constante nos bastidores e forte presença em eventos comunitários, Edmar tem ampliado sua rede de apoiadores, atraindo tanto antigos aliados quanto novos simpatizantes. Seu trabalho focado na articulação política e sua habilidade em dialogar com diferentes setores da sociedade canavieirense fortalecem seu nome. 

Para muitos observadores locais, Edmar representa uma alternativa consistente e estratégica para o futuro da cidade, especialmente em um cenário de incertezas envolvendo outros potenciais candidatos.

Federação cria um paradoxo para a política local

A criação da "União Progressista" obriga União Brasil e Progressistas a caminharem juntos, inclusive nos municípios. Em Canavieiras, essa realidade traz um desafio: como administrar duas candidaturas fortes, de ex-aliados que hoje não tem uma convivência tão amistosa politicamente?

Sem possibilidade de lançar duas chapas pela mesma federação, as lideranças locais terão que buscar um consenso. Caso contrário, um dos dois poderá ser forçado a buscar outro caminho, seja através de uma nova filiação partidária ou mesmo optando por apoiar outro projeto político.

Expectativas para a sucessão municipal em 2028

O cenário das eleições de 2028 em Canavieiras é incerto, mas uma coisa é clara: a federação entre União Brasil e Progressistas muda completamente a dinâmica do jogo. A partir de agora, alianças precisarão ser repensadas e o diálogo se torna fundamental.

Enquanto a federação não é oficializada, os bastidores seguem movimentados. Lideranças locais já começam a articular estratégias para garantir espaço e viabilidade eleitoral dentro do novo contexto.

E você, leitor? Acredita que Zairo e Edmar conseguirão superar as diferenças e encontrar um caminho comum? Ou o embate interno será inevitável? Deixe sua opinião nos comentários e participe do debate sobre o futuro de Canavieiras!

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