Senador Carlos Portinho (PL-RJ) durante sessão no Senado
Durante um evento recente, o senador Carlos Portinho (PL-RJ) fez uma declaração polêmica que reacende o debate sobre a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. Em meio às movimentações políticas no Congresso, ele alertou que a ausência de anistia pode ter consequências diretas para ministros do STF.
Declaração incisiva e contexto político
Durante um jantar promovido pela Frente Parlamentar pelo Livre Mercado, o líder do PL no Senado afirmou que, caso não haja anistia "ampla, geral e irrestrita", os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso poderão ser responsabilizados por abuso de autoridade. Portinho argumentou que, com a possibilidade de a direita retornar ao poder em 2027, podem ser instauradas CPIs e processos de impeachment contra os magistrados.
Críticas à decisão de arquivar impeachment
O senador também criticou o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, por ter arquivado um pedido de impeachment contra Moraes em 2021. Segundo Portinho, essa teria sido uma oportunidade importante para equilibrar a relação entre os Poderes e conter abusos do Judiciário.
Eleições de 2026 e aumento da influência conservadora
Portinho vê as eleições de 2026 como uma chance para Jair Bolsonaro e seus aliados ampliarem sua influência no Congresso. Com a renovação de dois terços do Senado, cresce a expectativa de um cenário mais favorável à direita, o que abriria espaço para enfrentar diretamente decisões do STF.