25 julho 2023

Como Prevenir o Roubo de Celular e o Que Fazer em Caso de Perda ou Furto


A crescente incidência de roubos de celulares, tanto em grandes metrópoles quanto em pequenas cidades do Brasil, é um problema que atinge a todos indistintamente. No entanto, certas precauções podem ser adotadas para minimizar o risco deste tipo de crime. A seguir, apresentamos algumas estratégias valiosas para a prevenção de roubos de celular:

1. Tenha seu celular sempre em vista: evite colocar o celular sobre mesas em locais públicos ou com grande fluxo de pessoas. Garanta que o aparelho esteja sempre perto de você e esteja atento a indivíduos que pareçam estar observando seus pertences.

2. Evite o uso de celular em locais inseguros: lugares escuros, isolados ou conhecidos pela periculosidade, como ruas pouco movimentadas, becos e vielas, não são ideais para a utilização do celular. Ademais, o uso do aparelho ao caminhar pelas ruas pode distrair você e facilitar a ação dos criminosos.

3. Implemente senhas de segurança: uma senha pode ser uma barreira adicional para proteger seus dados pessoais em caso de furto. Além disso, essa medida dificulta o acesso às suas informações pessoais e contatos.

4. Evite o bolso traseiro como local de armazenamento: guardar o celular no bolso de trás da calça ou bermuda o torna mais suscetível ao roubo, pois facilita a ação dos criminosos sem que você perceba.

5. Utilize aplicativos de rastreamento: tais aplicativos possibilitam a localização do celular em tempo real, podendo auxiliar na recuperação do aparelho em caso de perda ou roubo.

6. Realize backups regulares: mantenha cópias de segurança de seus dados, como fotos, vídeos e contatos, em um serviço de armazenamento na nuvem ou em um computador pessoal. Dessa forma, mesmo em caso de roubo, você ainda terá acesso a essas informações.

7. Considere a contratação de seguro para o celular: seguros específicos para celulares podem ajudar a cobrir o valor do dispositivo em caso de roubo. Assegure-se de escolher uma opção que atenda às suas necessidades e que proteja contra os riscos mais comuns.

8. Em caso de ameaça, desligue o celular: se estiver se sentindo ameaçado enquanto usa o celular, desligue-o imediatamente e busque ajuda. Em situações de risco, a melhor decisão é sempre retirar-se do local o mais rápido possível e procurar as autoridades.

Lembrando que, ao seguir essas dicas de segurança, você aumenta a proteção do seu celular e dos seus dados pessoais. Caso ocorra um roubo, informe o ocorrido imediatamente às autoridades competentes.

E se o celular for roubado, o que fazer?


Caso o seu celular seja roubado, é essencial agir rapidamente para proteger suas informações pessoais e evitar possíveis danos. Aqui estão algumas ações que você deve tomar:

1. Bloqueie o telefone: entre em contato com a sua operadora e solicite o bloqueio do dispositivo. Assim, o celular não poderá ser usado com um novo chip e seus dados ficarão protegidos.

2. Altere suas senhas: mude as senhas de todos os aplicativos, contas bancárias e serviços que estavam instalados no celular. Isso inclui senhas de redes sociais, emails, bancos e outros apps que possuam informações sensíveis.

3. Use a função de geolocalização: se você tinha ativado essa função no celular, tente rastrear o aparelho para obter a sua localização atual. Alguns apps de rastreamento remoto, como o "Find My Device" do Google, podem auxiliar nesta tarefa.

4. Registre o ocorrido na polícia: faça um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima, fornecendo todos os detalhes do roubo e, se possível, o número de série do celular.

5. Cancele seus cartões de crédito: se você possuía cartões de crédito salvos no celular, cancele-os o mais rápido possível para evitar compras fraudulentas.

6. Monitore suas contas: fique atento às suas contas bancárias e de cartão de crédito para identificar qualquer atividade suspeita.

Prevenir é sempre melhor do que remediar, por isso é importante estar preparado para tais situações e manter backups regulares das informações importantes do celular, tais como fotos, contatos e documentos. Dessa forma, você poderá recuperá-las em um novo aparelho em caso de perda ou roubo.

A Importância das Delegacias da Mulher com Atendimento 24h: Um Retrato da Situação no Brasil


Na Bahia, uma constatação surpreendente vem à tona: é o único estado do Nordeste onde as delegacias da mulher não operam 24 horas por dia. Esta realidade contrasta especialmente com a situação no estado de Pernambuco, onde 15 delegacias estão voltadas para o atendimento da mulher, sendo que seis delas mantêm suas operações ininterruptas.

A nível nacional, este cenário é mais preocupante. Das 505 delegacias especializadas no atendimento à mulher espalhadas pelo país, somente 57 (um número que corresponde a 11,3%) estão abertas e prontas para atendimento 24 horas por dia. Esses dados foram obtidos através do portal de notícias G1, que consultou as informações junto aos governos estaduais.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima-se que cerca de 51,8% da população brasileira seja feminina, o que reforça a importância do funcionamento ininterrupto das delegacias da mulher. De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, apenas em 2020, foram registrados mais de 105 mil casos de violência doméstica, evidenciando a demanda urgente por esses serviços.

Os estados agora se veem sob pressão para adaptar cerca de 440 unidades ao novo modelo de funcionamento ininterrupto, uma mudança impulsionada por uma nova lei recentemente sancionada pelo presidente Lula. Esta lei, que determina o funcionamento contínuo das delegacias da mulher, foi proposta inicialmente em 2020 pelo senador Rodrigo Cunha (União-AL), e recebeu aprovação do Senado no início de março.

Esta nova legislação prevê um atendimento ininterrupto às mulheres nas delegacias especializadas, todos os dias da semana, incluindo feriados. Além disso, estipula que o atendimento deve ser realizado em uma sala reservada e, preferencialmente, por uma policial do sexo feminino, o que contribui para um ambiente de maior acolhimento e segurança para as vítimas.

Esta situação tem gerado ampla discussão, sobretudo por entidades de defesa dos direitos das mulheres e por organizações que lutam pelo fim da violência de gênero. É consenso que um atendimento ininterrupto e sensível às particularidades do público feminino é fundamental para que haja avanços reais no combate à violência contra a mulher. É uma maneira de garantir que vítimas de abusos ou de qualquer outro tipo de violência possam buscar ajuda em qualquer momento, sem se sentirem limitadas pelo horário de funcionamento destes órgãos.

Além disso, o próprio ambiente das delegacias precisa ser preparado para acolher mulheres em situações de extrema vulnerabilidade. A presença de profissionais femininas, especialmente treinadas para lidar com estes casos, pode fazer uma diferença significativa. Esta abordagem mais humanizada e o atendimento contínuo facilitam o processo de denúncia, pois muitas vezes a vítima se sente mais confortável ao relatar o ocorrido para outra mulher. Assim, a probabilidade da denúncia ser efetuada aumenta, o que contribui para o mapeamento mais eficaz da violência de gênero no país.

É fundamental que se diga, entretanto, que a disponibilização de um atendimento 24 horas nas delegacias da mulher é apenas uma das muitas medidas necessárias para combater a violência de gênero. Para que haja uma mudança real, é preciso investir em políticas de prevenção, educação e conscientização da sociedade como um todo. Além disso, a legislação precisa ser rigorosamente aplicada, com a garantia de que os agressores serão punidos de acordo com a lei. Só assim, com um trabalho conjunto e multissetorial, poderemos vislumbrar uma sociedade livre de violência contra a mulher.

ALERTA! Bolsa Família em Risco para 2,5 Milhões de Famílias nos Próximos Meses!

No começo deste ano, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), responsável pela administração do renovado Programa Bolsa Família, deu início a uma vasta atualização cadastral que abrange milhões de beneficiários. O principal intuito deste movimento é tornar o programa mais eficaz ao excluir famílias que não atendem às diretrizes do programa, inserindo, em seu lugar, novas famílias verdadeiramente necessitadas.

Na ocasião, Wellington Dias, o Ministro da pasta, informou que, de um total de 10 milhões de famílias que despertavam suspeitas de irregularidades nos cadastros, ao menos 2,5 milhões provavelmente seriam de fato removidas até o fim do ano. “Estamos avaliando cerca de 10 milhões de beneficiários. Supomos que aproximadamente 2,5 milhões desses beneficiários possuem fortes indícios de irregularidades”, declarou o Ministro à imprensa no começo de fevereiro.

No decorrer daquele mês, com a revisão em curso, o Ministro confirmou que essas 2,5 milhões de famílias provavelmente teriam o benefício cancelado até o fim do ano. Ele pontuou, "Esperamos cancelar cerca de 2,5 milhões de benefícios após a triagem. Nosso objetivo não é meramente excluir, mas substituir aqueles que não necessitam pelo grupo que realmente precisa do benefício”.

Ele acrescentou que, dentre o universo de 10 milhões de famílias sob investigação, 5 milhões apresentavam fortes indícios de irregularidades, e 1,5 milhão destas teriam o benefício cancelado no mês seguinte, uma vez que as irregularidades já tinham sido confirmadas.

A revisão cadastral é um processo crucial para o programa Bolsa Família. Esse procedimento, que teve início em fevereiro, visa restabelecer as inspeções mensais no Cadastro Único (CadÚnico). Este é o banco de dados oficial que armazena informações sobre famílias em situação de vulnerabilidade social, garantindo que os recursos do programa cheguem apenas a quem realmente necessita.

Os dados do próprio Ministério da Cidadania mostram que houve um aumento significativo de beneficiários entre julho e outubro de 2022, período que antecedeu as eleições. O número saltou de 18,13 milhões para 21,13 milhões, aumentando em 3 milhões de beneficiários. Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que esse crescimento poderia ter levado a pagamentos irregulares de mais de R$ 2 bilhões por mês.

Defendendo a necessidade dos cancelamentos, o Ministro Dias destacou que o ex-governo, sob a liderança do ex-presidente Jair Bolsonaro, poderia ter supostamente “desmantelado o cérebro do Cadastro Único” com objetivos eleitorais. Ele acrescentou que a revisão cadastral, que deve prosseguir até o fim de 2023, corrigirá esta situação.

“Infelizmente, encontramos pessoas com renda elevada, de até nove salários mínimos, recebendo Bolsa Família, enquanto famílias sem renda, que passam fome, não conseguem acessar o programa. Esta revisão não é somente uma atualização de cadastro, é um movimento de justiça social”, finalizou o ministro.

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