12 janeiro 2019

Canavieiras: Comandante Da GCM Diz Que Guardas Não Trabalharam Com Coletes Vencidos

Após toda a repercussão gerada com a denúncia feita a este blog sobre o prazo de validade dos coletes à prova de balas utilizados pela Guarda Civil Municipal, o comandante daquela entidade, o GCM Thales Pedreira, entrou em contato com este blog para informar via WhatsApp que existem algumas discordâncias entre o que foi denunciado e publicado com aquilo que de fato aconteceu (na versão da GCM). Segundo o Comandante GCM Thales Pedreira, os coletes realmente venceram no último dia 08/01/2019 mas que os guardas municipais não trabalharam com os coletes vencidos e, que os coletes já foram recolhidos ao depósito da Guarda, pelo subcomandante da unidade.

Ainda segundo o comandante GCM Thales Pedreira, o processo licitatório foi iniciado desde meados do ano passado, porém, até então a compra não foi efetivada, que aguarda a solução do problema, até lá a Guarda Civil Municipal de Canavieiras cumprirá escala de semi-aquartelamento, que aguarda para o mais rápido possível o retorno à normalidade das atividades da Guarda Civil Municipal. Thales ainda informou que estará enviando a este blog uma nota oficial a respeito do ocorrido para que seja divulgada à população.

10 janeiro 2019

Canavieiras: DENÚNCIA! Guardas Municipais Estão Trabalhando Com Coletes Vencidos

Segundo informações encaminhadas ao blog, os guardas civis municipais de Canavieiras, estão trabalhando com os coletes à prova e balas vencidos. A Guarda Civil Municipal de Canavieiras possui sob sua responsabilidade 10 coletes, adquiridos junto à empresa Tamtex, porém, todos os 10 coletes estão vencidos e os guardas municipais estão fazendo rondas pela cidade, inclusive durante as madrugadas, sem nenhum tipo de proteção. Apesar dos coletes à prova de balas serem feitos de materiais muito resistentes e de alta tecnologia, o próprio fabricante, em seu site, diz que estes materiais também tem prazo de validade. Sim, isto significa que após alguns anos, o colete torna-se impróprio para o uso e pode colocar em risco a vida de quem o usa. O prazo de garantia é determinado por cada empresa fabricante em função de seus projetos, e geralmente é de 5 anos.

Uma portaria do Exército Brasileiro determina que coletes com prazo de validade vencido não podem ser utilizados em HIPÓTESE ALGUMA, estando sujeitos a penalizações. C
onforme essa Portaria nº 18 de 19/12/2006, o órgão que autoriza, fiscaliza e regulamenta o uso deste de produto bélico, em seu artigo 35 diz que "Os coletes à prova de balas com prazo de validade expirado NÃO poderão ser utilizados, devendo ser destruídos". 

Fato é que colete à prova de balas está para os guardas municipais, assim como o capacete está para o motociclista e as luvas cirúrgicas para o médico. É um equipamentos de proteção individual (EPI) indispensável para quem trabalha com segurança pública.

Como garantir a segurança do cidadão se o guarda municipal não consegue ter o mínimo necessário para garantir a própria segurança durante o serviço? 

Os coletes estão vencidos desde o dia 08, porém, por ser uma compra complexa, necessita planejamento, algo muito distante da atual gestão municipal. Segundo foi apurado, a secretaria de administração já havia sido procurada por prepostos da guarda desde meados do ano passado (2018), naquela época, segundo nos foi confidenciado, a licitação não foi providenciada devido a falta de dotação orçamentária. Acontece que, como foi citado anteriormente, o processo licitatório para aquisição de material bélico é demorado devido a todo  ritual exigido pelos órgãos federais controladores (Ministério da Defesa, Ministério da Justiça e Polícia Federal), o que pode deixar os guardas civis municipais à mercê da sorte, por no mínimo, três meses.

Recentemente, alguns municípios brasileiros perderam, na Justiça, ações indenizatórias movidas por agentes de segurança que estavam trabalhando com coletes à prova de balas vencidos. 

Para a justiça, o simples fato do uso do colete com data de vencimento expirado, é o bastante para configurar a omissão do órgão público, pois compromete a integridade física do servidor, além de demonstrar total despreocupação da administração pública em sanar o problema. Isso é um ponto que deve ser levado em conta pela gestão municipal a fim de poupar o já tão escasso dinheiro público, caso algum guarda municipal resolva impetrar ação contra o município.

Com os índices de violência aumentando Brasil à fora, as populações de cidades pequenas, com no caso de Canavieiras, aprenderam a confiar em suas Guardas Civis Municipais, as quais desenvolvem, dentro de suas possibilidades, conjuntamente com as Polícias Civil e Militar, um excelente trabalho de manutenção da segurança pública.

A falta dos coletes à prova de balas, em tese, impediriam os Guardas municipais desenvolverem alguns serviços prioritários à população, como por exemplo as rondas escolares, escolta dos ônibus universitários e as rondas matutinas de proteção aos praticantes de caminhadas.

É um descaso com a Guarda Civil  Municipal de Canavieiras e com sua população, além de significar retrocesso, visto que, recentemente as Guardas Civis Municipais passaram a integrar o sistema de segurança pública, respaldado no artigo 144 da Constituição Federal e da lei 13.022/14. Canavieiras, ao que parece, vai na contra-mão dessa evolução.

O Blog Do Sargento está à disposição para, querendo, a gestão municipal apresente sua versão da história.

07 janeiro 2019

Canavieiras: Polícia Militar Prende Homem Acusado De Estupro

Foto: site UnaNews
Na noite do último domingo (06) por volta das 19h20min, um homem identificado como Antônio César Santos, foi preso por uma guarnição da Polícia Militar de Canavieiras, acusado de estrupo.

De acordo com a PM, a mãe do menor com iniciais M.O.R, disse aos agentes que após o autor embriagar seu filho consumou o ato sexual. César como é conhecido popularmente, foi conduzido para o Departamento de Polícia Civil local, que ao chegar na delegacia, se constatou que o referido acusado já responde pelo mesmo crime. Com informações do site UnaNews.

Postagem em destaque

Corpo de Ana Lúcia é encontrado em matagal no sul da Bahia; ex-namorado confessa o crime

Imagem de Ana Lúcia Carvalho Silva, vítima do crime em Camacã, Bahia O corpo de Ana Lúcia Carvalho Silva, de 20 anos, foi...