Uma operação conjunta das Polícias Civil de Minas e São Paulo terminou
com nove assaltantes de banco mortos em Itamonte, no Sul de Minas. Os
criminosos faziam parte do que a Polícia Civil chama de uma das mais
perigosas quadrilhas especializada em explosões a caixas eletrônicos
atuante nas divisas de Minas, Rio e São Paulo.
Pelo
menos 15 homens em sete carros chegaram fortemente armados à cidade,
prontos para realizar assaltos nos bancos locais. Segundo a Polícia
Civil, além disso os suspeitos também pretendiam dominar o batalhão da
Polícia Militar na cidade. “Essas foi uma operação exitosa que
certamente tirou de circulação uma importante quadrilha de
arrombamentos, responsável por ocorrências no Sul de Minas e São Paulo”,
afirma o chefe do Departamento da Polícia Civil de Pouso Alegre, João
Eusébio.
A quadrilha era monitorada há cerca de oito meses.
Segundo o delegado, o alvo da madrugada era apenas a cidade de Itamonte,
mas o grupo já chegou a agir em outras cidades da região.
Ciente
dos novos planos, a corporação, com o apoio da PM e da Polícia
Rodoviária Federal (PRF) aguardou a chegada da quadrilha na cidade. O
grupo chegou a explodir um caixa eletrônico na praça da cidade antes de
ser surpreendido pelos policiais. No local houve uma troca de tiros e
cinco membros da quadrilha foram mortos.
Um
grupo conseguiu escapar e seguiu em direção à BR-354 onde uma barreira
já havia sido formada, fechando a rodovia. Em uma nova troca de tiros,
mais quatro homens foram mortos. Outros três suspeitos ficaram feridos e
foram levados para o hospital de São Lourenço, onde um policial civil
baleado no braço também foi atendido.
Mais dois membros da
quadrilha foram presos em São Paulo, após terem fugido do local, e um
permanece foragido. Um deles foi encontrado Arujá, no interior paulista,
com a bandeja de dinheiro obtida do caixa eletrônico explodido. O outro
suspeito foi encontrado em Guaratinguetá.
Além dos membros da
quadrilha, a operação também apreendeu três escopetas, cinco fuzis, três
revólveres calibre 38, sete pistolas 9 mm e .40, seis bananas de
dinamites e duas máscaras.
Segundo a Polícia Civil, os setores de
inteligência das corporações mineiras e paulistas já monitoravam a
quadrilha há meses. Mais de 80 policiais de Minas e São Paulo
participaram da operação, além dos homens da PRF e PM.
Fonte: O Estado De Minas
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