18 novembro 2014

Itagimirim: Tentou Matar Mulher E Filha Mas Acabou Morto Em Confronto Com A Polícia

Um homem acabou morto após ter confrontado a polícia militar de Itagimirim, na manhã desta terça-feira (18), às margens da BR-101, na altura do km 672, no município de Itagimirim. De acordo com a polícia, o homem teria atirado com uma espingarda na mulher e na filha de menos de 2 anos.

Hugo Alves Pereira, 25 anos, o "Pachola", teria atirado de longe com uma espingarda contra sua esposa que estava com a filha de menos de dois anos no colo. A mulher, Fernanda Celestino da Silva, de 20 anos, conseguiu se jogar no chão e saiu correndo sem ser atingida. O homem teria então pegado a menina e voltado para dentro do barraco. Como Fernanda correu, o homem ameaçado matar a criança caso ela não voltasse. Antes disso, ele já havia tentado cortá-la com um facão, e deu uma coronhada em sua cabeça.
No momento em que a mulher fugia pela BR-101, uma viatura da polícia militar passava pelo local e foi acionada pela mulher que contou que seu marido estava com sua filha no barraco e que ameaçava matá-la. A polícia se dirigiu ao local e o homem fugiu com a criança no colo por um pasto.

A polícia perseguiu o homem por mais de 500 metros até próximo uma represa, quando Hugo soltou a criança próximo a água e atirou contra os policiais, que responderam com tiros e acabaram o acertando com dois tiros no peito. Ele foi levado imediatamente para o Hospital Municipal em Itagimirim mas não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo.

O casal morava em um barraco às margens da BR-101, próximo a um local conhecido como Fazenda "Cariri". Vizinhos que moram próximo ao barraco, do outro lado da rodovia, disseram que estavam vivendo momentos de terror, pois ele era muito violento e ameaçava matar a todos com uma arma. Uma moradora do local, a senhora Anita Pinheiro Lima, 56 anos, disse que Hugo havia dado um tiro contra seu esposo que, tem problemas psicológicos, e estava sentado na frente do barraco. 

A polícia apreendeu uma espingarda e uma pistola calibre 22 tipo "garruncha" com dois canos. De acordo com a esposa do suspeito, na casa ainda havia mais outra espingarda e munição. Os policiais procuraram no local mas não acharam a outra arma.

Na delegacia, a esposa de Hugo disse que ele já havia sido preso em Minas Gerais por tráfico de drogas, e também em Itapebi por porte ilegal de armas. Ela disse ainda que seu marido já havia tentado matá-la com um facão assim que chegou em casa, e após uma série de espancamentos, atirou contra ela e a filha. O delegado da polícia civil, Hermano Costa, disse que não havia nenhum mandando de prisão em aberto para Hugo. Com informações do site Rastro 101.


17 novembro 2014

Itabela: Homem Invade Casa E Agride Morador A Golpes De Facão


Um homem teve a mão decepada, na tarde de sábado (15), na cidade de Itabela. Reginaldo Santos de Jesus, de 25 anos, também sofreu outros cortes graves pelo corpo, inclusive na cabeça e na orelha. Ele foi agredido a golpes de facão por uma pessoa, ainda não identificada, que invadiu a sua casa na Avenida Guaratinga.

Segundo populares, Reginaldo teria assediado a mulher do agressor, que resolveu se vingar de forma brutal. Mesmo ferido, o homem conseguiu ir andando até o Hospital Municipal Frei Ricardo, que fica perto de sua casa. Devido à situação grave, a vítima foi transferida na mesma tarde para o Hospital Regional de Eunápolis, onde foi submetida à cirurgia e segue internada. A polícia investiga a motivação do crime e procura o agressor. 

Fonte e fotos: Radar 64

16 novembro 2014

Projetos No Congresso Que Discutem Conceito De Família Devem Gerar Polêmica

Dois projetos de lei (PL) que, entre outros pontos tratam da definição do conceito de família, prometem esquentar a discussão no Congresso Nacional. Pelo nome que receberam, muito parecidos – um Estatuto da Família e o outro Estatuto das Famílias - as propostas parecem ser iguais, mas na prática são completamente diferentes. A primeira é mais convervadora enquanto a segunda é mais progressista.
A que tramita na Câmara (PL 6.583/13) é o Estatuto da Família, relatada pelo deputado Ronaldo Fonseca (PROS-DF), define família como o núcleo formado a partir da união entre homem e mulher, por meio de casamento, união estável ou comunidade formada pelos pais e seus descendentes. A definição é a mesma que está no Artigo 226 da Constituição Federal. Já o Projeto de Lei Suplementar (PLS) 470/13, o Estatuto das Famílias, que tramita no Senado, reconhece a relação homoafetiva como entidade familiar ao rever o instituto da união estável e amplia sua conceituação.

No relatório do projeto do Estatuto da Família, que será entregue na segunda-feira (17) à comissão especial que analisa a proposta na Câmara, Fonseca, que também integra a bancada evangélica, promete acirrar a polêmica. “Eu estou colocando no relatório a proibição da adoção [por casais do mesmo sexo]. Se o Artigo 227 ( da Constituição Federal) diz que a família é para proteger a criança, como é que dois homens, duas mulheres que são homossexuais que dizem ser pais, querem adotar? Adotar para satisfazer a eles ou a criança? A adoção é para contemplar o direito da criança, não do adotante”, justifica. O direito de adoção por homossexuais foi reconhecido pelo Superior Tribunal de Justiça em votação unânime em abril de 2010.

Desde fevereiro, a página da Câmara tem uma enquete que pergunta se os internautas concordam com a definição de família como núcleo formado a partir da união entre homem e mulher. A enquete já recebeu mais de 4 milhões de votos. Até o fechamento desta reportagem, o resultado estava praticamente empatado com 48,28 % dos votos para sim e 51,42% para não e 0,31 % dos internautas disseram não ter opinião formada sobre o tema. Vote agora. 

Ronaldo Fonseca nega que a divisão reflita o pensamento da sociedade brasileira. “Aquela enquete deve ser vista apenas pela força de mobilização e não de opinião. Uma [mesma] pessoa pode votar várias vezes, inclusive os ativistas homossexuais têm escritório só pra fazer isso, mas é interessante ver que a sociedade está mobilizada”, disse.

Sem citar fonte, o deputado diz ainda que há pesquisas que apontam que a sociedade brasileira, na sua maioria, quer que o conceito de família tradicional seja mantido. “Não é questão de perseguição, é que na proteção especial do Estado para a família em que está configurada a integridade da família, o Estado não pode simplesmente reconhecer que dois homens querem viver como família. Que história é essa? Dois marmanjos? Qualquer pessoa que se junta agora é família? Se duas mulheres querem fazer sexo, que façam, mas que não busquem a proteção do Estado”, diz.

Deputados que rechaçam a proposta tentarão protelar ao máximo a votação prevista para o fim deste mês. Se aprovada, ela segue para o Senado. Nomes na Câmara, como o de Erika Kokay (PT-DF) e Jean Wyllys (PSOL-RJ), vêm sendo voz e ouvido de movimentos atingidos pela proposta defendida por Fonseca. Presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABLGBTT), Carlos Magno Silva, mantém um diálogo permanente com esses parlamentares e afirma que a votação este ano poderia significar uma derrota para a população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e transgêneros). Por Agência Brasil.

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