O ex-prefeito de Nova Viçosa e candidato a deputado estadual, Carlos Robson Rodrigues da Silva, o “Robinho” (PP), defende a implantação na Bahia do projeto CNH Social, a intenção do projeto social é dar condições ao cidadão de baixa renda, gratuitamente, e acesso à Carteira Nacional de Habilitação. O benefício alcançará tanto os novos motoristas, como também os que desejam adicionar mais uma categoria ao seu prontuário. Um projeto similar já está em andamento no vizinho estado do Espírito Santo, onde já beneficiou mais de 30 mil pessoas com renda familiar bruta de até 2 salários mínimos. Robinho reforça que o projeto busca gerar mais oportunidades para os cidadãos, para que a habilitação colabore no acesso a vagas no mercado de trabalho. “Custear a carteira de motorista é uma maneira de contribuir com os cidadãos que precisam da carteira para conquistar um posto de trabalho ou ainda uma promoção no emprego” destacou Robinho, lembrando que os beneficiados devem fazer todos os testes e provas determinadas pelo Código de Trânsito. Robinho explica que, segundo dados do Governo Federal e das empresas de transporte, há carência de pelo menos 200 mil motoristas profissionais no país. Na Bahia esse número passa de 20 mil. “Muitos não tem emprego por não poder pagar pela aquisição da carteira. Com a CNH social podemos resolver o problema dos empresários e do trabalhador”, afirmou Robinho. “Para muitos cidadãos a carteira de habilitação representa mais do que um documento. Ela é uma chance de transformar a vida das pessoas, pois promove oportunidades de trabalho e crescimento no mercado”, ressalta Robinho, acrescentando que esse projeto pode ser beneficiado pelo Detran com as taxas de IPVA e multas. Com informações do site Teixeira News.
22 agosto 2014
Governo cria coordenadoria para integrar combate a crimes no Nordeste
Uma portaria do Ministério da Justiça publicada no "Diário Oficial" da União desta quinta-feira, 21 de agosto institui a Coordenadoria Integrada de Segurança Pública do Nordeste.
Formado por representantes de órgãos federais e dos nove Estados nordestinos (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), o grupo atuará como um fórum de segurança pública, de natureza executiva e deliberativa, cujo objetivo é promover a integração entre os órgãos e instituições para enfrentamento às ações criminosas no Nordeste.
Nos últimos anos, especialistas têm abordado a disseminação da violência pelas várias regiões do país, especialmente no Nordeste. Divulgado no mês passado, o Mapa da Violência 2014 mostra que, entre os anos de 2002 e 2012, a taxa de homicídios no Nordeste quase duplicou, com destaque negativo para o Maranhão, a Bahia e o Rio Grande do Norte, onde as ocorrências mais que triplicaram. Na região, nesse período, o único Estado que conseguiu reduzir o número de assassinatos foi Pernambuco, onde o número de casos diminuiu cerca de 25%.
Entre os representantes federais na coordenadoria estarão servidores das secretarias Nacional de Segurança Pública (Senasp) e Extraordinária de Segurança Para Grandes Eventos (Sesge), ambas do Ministério da Justiça; da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.
A coordenadoria contará com comitês regionais e comissões estaduais de segurança pública. Os comitês avaliarão as atividades e atuarão como órgão consultivo. As comissões deverão organizar oficinas sobre temas estratégicos no combate às organizações criminosas, além de garantir o intercâmbio de informações entre os órgãos integrantes e eleger ações prioritárias. Com informações do site SulBahia News.
30 maio 2014
Índice de homicídios dispara na Bahia
O Mapa da Violência 2014 mostra que o índice de homicídios não parou de crescer na Bahia num período de 10 anos. O maior crescimento ocorreu entre 2003 e 2007, quando o governador era Paulo Souto.
Em 2003, no primeiro ano da administração de Paulo Souto, foram registrados 2.155 assassinatos. No último ano de governo de Souto ocorreram na Bahia 3.278 homicídios.
A pesquisa coordenada pelo Centro Brasileiro Estudos Latino Americano revela ainda que em 2002 foram registradas 1.735 execuções na Bahia. O estudo mostra que a quantidade de mortes violentas não tem parado de aumentar.
Leia mais sobre a violência na Bahia:
O levantamento indica que em 2012, já no segundo governo de Jaques Wagner, ocorreram 5.936 assassinatos. O problema aumentou tanto em municípios como Itabuna e Feira de Santana, quanto em pequenos, como Buerarema.

A pesquisa revela também que apenas três estados nordestinos conseguiram baixar o índice de mortes violentas entre 2011 e 2012, Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Enquanto isso, no Ceará houve aumento de 36,5%.
Já em Roraima, no Norte, a taxa de homicídio cresceu 71,3%. Outro estado naquela região com aumento de assassinatos foi o Acre, com alta de 22,4%.
O Mapa da Violência é um levantamento baseado no Sistema de Informações de Mortalidade, do Ministério da Saúde, que tem como fonte atestados de óbito. O estudo completo será divulgado nos próximos dias. ( A Região)
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