28 fevereiro 2013

Arataca volta às urnas para eleger administradores



Os eleitores de três distritos de Arataca, no Sul da Bahia voltaram às urnas no último domingo para eleger por eleição direta os administradores dos distritos. É a primeira vez que os moradores das comunidades rurais escolhem administradores, um fato inédito na história do município e região. Participaram do processo 769 eleitores. De Anuri o mais populoso dos distritos, votaram 550 pessoas, de Pratas 185, e da Vila Jequié, 34 eleitores. O prefeito Fernando Mansur(Ferlú) optou por realizar uma eleição para garantir legitimidade ao administrador, que é quem vive o dia a dia dessas comunidades. “Queríamos democratizar o processo”, ressaltou o prefeito. Em Anuri venceu a eleição José Zózimo de Oliveira(Zé de Sota), obtendo 387 votos , o segundo colocado Josevan de Oliveira teve 96 sufrágios e Marineuza Franco Brito obteve 58 votos.


Em Pratas o vencedor foi Elias Reis de Matos com 117 votos, o segundo mais votado foi João Ferreira dos Santos(João Cutia) com 63 votos. Na Vila Jequié somente Cláudio da Silva(Dingola) se candidatou, 34 eleitores legitimaram o novo administrador. O secretário da Administração Erenilton Barbosa da Silva, que presidiu a comissão eleitoral ressalta o papel da eleição. “Tivemos uma participação além do esperado em uma eleição não obrigatória”. Um administrador de distrito em Arataca tem uma remuneração de R$ 1.100,00 por mês. Eles são a via de acesso entre as comunidades e o gestor. A eleição foi um compromisso firmado durante a campanha pelo prefeito Ferlú de Arataca.

Opinião

Bela iniciativa do prefeito de Arataca. Seria uma ótima alternativa para Canavieiras, para os moradores da zona rural, principalmente para os  que moram nas localidades mais distantes da sede do município, para terem seus pleitos e necessidades atendidos pela administração, uma vez que o administrador estaria, realmente ligado ao dia a dia da localidade, sem contar que evitaria a barganha política e a negociata para aqueles que têm no povo do interior uma moeda de troca.

Fonte:site macuconews

27 fevereiro 2013

ATENÇÃO!!! Novo Golpe Bancário. Fiquem atentos!

UTILIDADE PÚBLICA Mais um golpe na praça ( e sofisticado)! Este é o Brasil das falcatruas...! Temos que ficar cada vez mais atentos...! Veja esse caso:



SE LIGA AÍ GENTE:
GOLPE BANCÁRIO, SEM PEDIR SEUS DADOS !!!...

Leia o relato de uma pessoa que sofreu esse golpe: 

"Trata-se de um novo tipo de crime, mais sofisticado que aqueles que conhecemos.
Recebi, por volta das 15h de ontem, uma ligação no meu celular, de uma pessoa que se identificou como do Setor de Fraudes do Banco onde possuo conta).
Ela questionou se eu havia feito operações de débito ontem. Por azar, eu fiz, e disse que sim.
Ato contínuo, ela informou que na transição do Banco para o Banco ........., era praxe uma verificação com o cliente sobre tais operações.

Segundo ela, após tentativas de contato com o meu telefone fixo (ela falou o número do meu telefone fixo), como ninguém atendeu (e de fato não tinha ninguém em casa), referido "Setor de Fraudes" "bloqueou temporariamente meu cartão", e precisava da minha confirmação para a liberação.

Ato contínuo, ela confirmou todos os meus dados (ela falou meu nome completo, nome dos meus pais, meu endereço, meu CPF, etc., e eu simplesmente falava ok, como, aliás, é o procedimento de praxe dos bancos.

Notem que eu não passei nenhum dado pessoal, isto é, ela falava e eu apenas concordava com os dados que ela passava.

Ato contínuo, ela falou "Obrigado pela confirmação.

Para a liberação do seu cartão, com validade até maio de 2014 (ela sabia a data que o meu cartão expirava), preciso que o senhor dite o número".

E eu, diante de todas as confirmações, inclusive quanto à data de validade, ditei normalmente o número constante na frente do cartão. Ela agradeceu e disse que estava desbloqueando.

Solicitei, então, o número de protocolo, quando ela gaguejou, me passou qualquer número e logo suspeitei.

Imediatamente liguei para a Central de Atendimentos do meu Banco e, enquanto falava com eles, acessei minha conta pela internet, quando constatei que já haviam sido realizadas três transferências sem minha autorização.

Fiz o protocolo de reclamação e agora aguardo a análise do setor de fraudes.

Notem que, neste golpe, você não passa nenhuma informação pessoal ou senha. A pessoa já tem os nossos dados (facilmente obtidos pelo mercado paralelo de venda de informações), inclusive do cartão.

Portanto, fiquem atentos e não caiam nesse golpe!!! "

14 dezembro 2012

País Tem 2,6 Milhões De Usuários De Crack E Cocaína

Uma pesquisa divulgada hoje (5) mostra que o Brasil tem 2,6 milhões de usuários de crack e cocaína, sendo metade deles dependente (1,3 milhão). Deste total, 78% cheiram a substância exclusivamente (consumida na forma de pó); 22% fumam (crack ou oxi) simultaneamente e 5% consomem apenas pelos cachimbos, que já viraram marcas registradas das áreas degradas e conhecidas como cracolândias.
 
Cerca de 1,5 milhão de pessoas consomem maconha diariamente, aponta estudo. O Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), unidade de pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), mostra ainda que, do total de usuários, 1,4 milhões (46%) são moradores da região Sudeste e 27% residem no Nordeste. No ranking de regiões, o Norte aparece em 3º lugar (10%) empatado com o Centro-Oeste. O sul, com 7% de concentração, está em último lugar.
 
“Fizemos as análises por classe econômica e, diferentemente do esperado, não houve nenhuma diferença estatística. O padrão de consumo de cocaína, seja aspirada ou fumada, é o mesmo entre os ricos ou entre os pobres”, afirma uma das autoras do estudo, a psicóloga Clarice Sândi Madruga. “Uma das hipóteses para este cenário é que o preço da cocaína está muito mais barato, o que facilita o acesso.”

Para os pesquisadores os achados sugerem que assim como a cocaína se popularizou e chegou à classe média e média baixa, o crack também deixou de fazer parte apenas dos problemas da população de rua e da marginalidade, como era no início da epidemia. A droga hoje afeta todos os segmentos socioeconômicos.

“Não há no mundo país que venda cocaína de forma tão barata. Em média, o preço da venda aqui é U$ 2 nos Estados Unidos custa 10 vezes mais”, completa o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, também autor do estudo da Unifesp e que investiga o padrão de uso de drogas em todas as nações, sendo consultor de muitas delas.

“Além disso, os governos não fizeram a lição de casa nos últimos anos. Não há um combate efetivo do tráfico drogas e, ao mesmo tempo, não foi ampliada a rede de prevenção dos novos usuários e nem o aumento da oferta de tratamento para os já dependentes.”
 
Primeiro Do Mundo

Marcelo Ribeiro, um dos primeiros pesquisadores de álcool e drogas do País a estudar o comportamento de usuários de crack, avalia que o potencial de consumidores destas drogas existentes no Brasil fez com que, nas últimas duas décadas, o país mudasse de papel na rota dos tráficos de drogas.

“Por ser muito populoso, o Brasil deixou de ser só local de passagem das drogas para virar destino final de consumo.”

Pelos dados da Unifesp, 2% da população brasileira usaram cocaína ou crack no último ano. Apesar de proporcionalmente parecer pouco, em números absolutos é muita coisa, diz a especialista em álcool e drogas, Ilana Pinsky.

“Isso sem contar que quando o assunto é sensível, como o caso da dependência química, as pessoas tendem a não ser totalmente verdadeiras nas respostas. Com quase toda certeza, a população usuária de drogas é maior do que a identificada na pesquisa”, avalia Ilana.

Mesmo que subestimada, os 2,6 milhões de brasileiros que se declaram, sendo 1 milhão deles consumidor de crack, já somam 20% do total de consumidores mundiais de cocaína, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) utilizados pela Unifesp. “Em números absolutos, nos mostram os dados da OMS, o Brasil é o segundo mercado de cocaína do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, e provavelmente o primeiro do mundo de crack, já que os outros países não separam a forma de consumo, aspirada ou fumada”, ressaltou a psicóloga Clarice Madruga.

Mais Letal

Apesar da cocaína em forma de pó ser a mais prevalente entre os dependentes, os especialistas ressaltam que quando consumido na versão crack os efeitos são mais rápidos na degradação do cérebro.

“O crack está mais associado à mortalidade e ao envolvimento com a criminalidade”, afirma Laranjeira. “O uso da cocaína é mais escondido, embaixo do pano, mas nos números mostram que eles são muito altos e prevalentes. Na Europa toda há um declínio da utilização. No Brasil, percorremos caminho inverso”, lamenta.
 
Fonte: Portal IG

Postagem em destaque

Corpo de Ana Lúcia é encontrado em matagal no sul da Bahia; ex-namorado confessa o crime

Imagem de Ana Lúcia Carvalho Silva, vítima do crime em Camacã, Bahia O corpo de Ana Lúcia Carvalho Silva, de 20 anos, foi...