30 março 2014

50 Anos Do Golpe Militar De 64 - Entenda Como Foi

As causas e condições do golpe militar de 1964 foram os seguintes: a radicalização da “política de massas” promovida pelo populismo de esquerda e a mobilização popular que a acompanhava; a reação conservadora das elites e das Forças Armadas contra o governo de João Goulart; a redução do crescimento econômico e o descontrole da inflação; a pressão externa dos Estados Unidos a favor da conspiração em nome da “segurança” do hemisfério ocidental no contexto da guerra fria.


O general Humberto Castelo Branco foi o primeiro presidente do regime militar de 1964. Durante seu governo (1964-1967) começou a enxurrada de decretos, leis, Atos Institucionais e Emendas Constitucionais:

Ato Institucional n° 1 (10/04/64) – autorizava a cassação de mandatos e a suspensão de direitos políticos de parlamentares, governadores, funcionários públicos e líderes sindicais, além dos ex-presidentes Jânio Quadros, João Goulart e Juscelino Kubitschek. Determinou também a eleição indireta para a Presidência da República.

Ato Institucional n° 2 (27/10/65) – dissolveu os partidos políticos existentes e criou o bipartidarismo. Surgiu, um partido do governo – a Aliança Renovadora Nacional (ARENA) – e outro de oposição, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB).

Lei de Imprensa (9/2/67) – impôs restrições à liberdade dos meios de comunicação, sobretudo aos jornais e revistas, prevendo ainda o direito a censura prévia a livros, revistas e espetáculos.

No plano econômico, o governo Castelo Branco anunciou um programa econômico denominado PAEG (Plano de Ação Econômica do Governo), a fim de combater a inflação, estimular as exportações e desestimular as importações. O Paeg alcançou vários objetivos com a redução da inflação e a recuperação das exportações agrícolas.


Resistência E Repressão


Em março de 1967, tomou posse o segundo presidente militar, o general Artur da Costa e Silva (1967-1969). Durante o seu governo, cresceu no país a reação ao regime militar, mobilizando diversos setores sociais e políticos no Brasil.

Formou-se ainda em 1966 a Frente Ampla, com Carlos Lacerda, ex-governador do estado da Guanabara (hoje Rio de Janeiro), que se aliou com os ex-presidentes João Goulart e Juscelino Kubitschek e parte do MDB, que almejavam preparar um bloco de resistência liberal-democrático. Contudo, a Frente Ampla não conseguiu a trair o apoio da população e acabou se extinguindo.


Na verdade, a mobilização popular de expressão contra o regime seria o movimento estudantil. Liderados por dirigentes da União Nacional dos Estudantes (UNE), que atuava na clandestinidade, os estudantes promoviam manifestações e comícios em todas as grandes cidades do país.

No dia 27 de Outubro de 1964, o Congresso Nacional já havia extinguido a UNE e todas as uniões de estudantes estaduais, aprovando a Lei Suplicy.


O auge dos protestos estudantis se deram a partir da morte do estudante paraense Edson Luís de Lima Souto assassinado pela Polícia Militar em 28 de março de 1968 durante um confronto no restaurante Calabouço, centro do Rio de Janeiro. Edson foi o primeiro estudante assassinado pela Ditadura Militar e sua morte marcou o início de um ano turbulento de intensas mobilizações contra o regime militar.
Marcha Dos Cem Mil



Centenas de cartazes foram colados na Cinelândia com frases como "Bala mata fome?", "Os velhos no poder, os jovens no caixão" e "Mataram um estudante. E se fosse seu filho?".


Em 26 de junho ocorre a Passeata dos Cem Mil, uma manifestação de protesto, em consequência da morte do estudante secundarista Edson Luís. A manifestação reuniu mais de cem mil pessoas, no centro da cidade do Rio de Janeiro, na zona conhecida como Cinelândia, o que representou um dos mais significativos protestos no período ditatorial do Brasil.


A música popular também foi utilizada para propagar a resistência contra o regime militar. Na década de 60, os festivais de música popular da TV Record, de São Paulo, serviram como veículo para expressar a indignação dos artistas contra a opressão imposta pela ditadura. É dessa época a música “Pra não dizer que não falei de flores”, mais conhecida como “Caminhando”, de Geraldo Vandré, que se tornou um hino de contestação e mobilização contra o regime militar, juntamente com o samba “Apesar de você”, de Chico Buarque de Holanda.


Caminhando tornando-se um hino de resistência contra o governo militar foi censurada. O Refrão “Vem, vamos embora / Que esperar não é saber / Quem sabe faz a hora, / Não espera acontecer” foi interpretado como uma chamada à luta armada contra os ditadores.


“Apesar de você” é uma canção escrita e originalmente interpretada por Chico Buarque de Hollanda, em 1970 , no exílio em Roma. A canção, por implicitamente lidar com a questão da falta de liberdade durante a época da ditadura militar, foi proibida de ser executada pelas rádios no Brasil pelo governo Médici.
Hoje você é quem manda

Falou, tá falado
Não tem discussão, não.
A minha gente hoje anda
Falando de lado e olhando pro chão.
Viu?Você que inventou esse Estado
Inventou de inventar
Toda escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão.
(Coro)

Apesar de você

amanhã há de ser outro dia.
Eu pergunto a você onde vai se esconder
Da enorme euforia?
Como vai proibir
Quando o galo insistir em cantar?
(Letra de “Apesar de você”, de Chico Buarque de Holanda, 1970.)
A Guerrilha Urbana


Setores radicais de esquerda começaram a atacar o governo com ações clandestinas armadas, como assaltos a bancos, sequestro de diplomatas e atentados contra autoridades e unidades militares.



Uma das primeiras organizações a pegarem em armas contra a ditadura foi a Ação Libertadora Nacional (ALN), uma organização revolucionária comunista brasileira de oposição ao regime militar, surgida no fim de 1967, com a expulsão de Carlos Marighella do Partido Comunista do Brasil (ex-PCB). A ALN tinha a proposta de uma ação objetiva e imediata contra a ditadura militar, defendendo a luta armada e a guerrilha como instrumento de ação política.

Além da ALN, houve na guerrilha urbana, a VAR-Palmares e o MR-8. A Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares) foi uma organização brasileira de esquerda que combateu o regime militar. Surgiu em julho de 1969, como resultado da fusão do Comando de Libertação Nacional (Colina) com a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) de Carlos Lamarca.

O Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR8) foi uma organização brasileira de esquerda, com orientação marxista-leninista, que participou do combate armado à Ditadura no Brasil. Seu nome rememora a data em que o guerrilheiro argentino Che Guevara foi capturado pela CIA na Bolívia.


As principais ações da guerrilha urbana no Brasil de 1968 a 1970 foram: o assalto ao trem pagador da ferrovia Santos-Jundiaí (10/6/1968), pela ALN; o ataque ao QG do II Exército (26/6/1968), pela VPR; o roubo do cofre de Adhemar de Barros (11/5/1969), contendo pouco mais de 2,8 milhões de dólares, em espécie, o equivalente a 16,2 milhões de dólares de 2007, pela VAR-Palmares; o assassinato do capitão do Exército dos Estados Unidos e suposto agente da CIA Charles Rodney Chandler (12/10/1969), pela VPR; o sequestro do embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick (4/9/1969), pela ALN e o MR-8.


A maioria dos guerrilheiros eram estudantes, com idade média de 23 anos, que haviam se mobilizados nas ruas em 1968. Boa parte havia abandonado as universidades. De cada dez ações de guerrilha, oito buscavam dinheiro, armas, papéis de identidade. As ações mais ofensivas, como os sequestros de diplomatas, destinavam-se a tirar gente da cadeia ou do país.


A destruição das organizações armadas começou em 1969, a partir da organização das atividades de policia política dentro do Exército. No final de 1970, todas as organizações da guerrilha urbana estavam desestruturadas.
A Guerrilha No Campo


No campo, a mobilização guerrilheira teve sua maior expressão com a Guerrilha do Araguaia. A Guerrilha do Araguaia foi um conjunto de operações guerrilheiras ocorridas durante a década de 1970. O movimento foi organizado pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), oriundo de uma cisão no PCB. Os integrantes do PCdoB pretendiam combater o governo militar e implementar o comunismo no Brasil, iniciando o movimento pelo campo.
Área De Atuação Da Guerrilha No Araguaia


Os guerrilheiros eram em sua maioria estudantes, professores e profissionais liberais. Os militantes do PCdoB começaram a chegar na região a partir do final da década de 1960. Oriundos do sul e sudeste, eram chamados de “paulistas”.


Estima-se que participaram em torno de setenta a oitenta guerrilheiros sendo que, destes, a maior parte se dirigiu àquela região em torno de 1970. Entre eles, estavam Osvaldo Orlando Costa (o “Osvaldão”), o médico João Carlos Haas Sobrinho, a estudante de biologia da Universidade Federal Fluminense Cristina Moroni de 21 anos, Maria Célia Corrêa, 26 anos, estudante da Faculdade Nacional de Filosofia, além do ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), José Genoíno, que foi detido pelo Exército em 1972.


Os guerrilheiros se estabeleceram em uma região onde os estados de Goiás, Pará e Maranhão faziam fronteira, às margens do rio Araguaia-Tocantins, próximo às cidades de São Geraldo e Marabá no Pará e de Xambioá, no norte de Goiás (região onde atualmente é o norte do Estado de Tocantins, também denominada como Bico do Papagaio).


Logo, procuraram se integrar às comunidades locais. Para isso, faziam seus roçados, montavam farmácias e, de acordo com suas habilidades, ajudavam em partos, faziam cirurgia e dedicavam-se a alfabetização da população local.


Os guerrilheiros criaram a ULDP (União pela Liberdade e pelos Direitos do Povo), onde discutiam as reivindicações de interesse dos moradores locais, sobretudo questões relacionadas à grilagem e repressão, estimulando a consciência política da população e buscando apoio para a guerrilha. Também se organizaram militarmente com a formação das FORGAs (Forças Guerrilheiras do Araguaia), promovendo treinamentos e ações de guerrilha.


O Exército Brasileiro descobriu a localização do núcleo guerrilheiro em 1971 e fez três investidas contra os rebeldes. Os guerrilheiros, surpreendidos, se refugiaram armados na floresta. As operações de guerrilha iniciaram-se efetivamente em 1972, tendo oferecido resistência até março de 1974.


Em 1972, no primeiro choque com a guerrilha, uma tropa do Exército foi desbaratada. Em 5 de maio, outra tropa foi desbaratada pela guerrilha, um tenente foi ferido e o cabo Odílio Cruz Rosa, da 5ª Companhia de Guardas de Belém foi morto. A guerrilha também atacou uma base do 2° Batalhão de Infantaria de Selva e matou o sargento Mário Abrahim da Silva.


Em janeiro de 1975 as operações foram consideradas oficialmente encerradas com a morte ou detenção da maioria dos guerrilheiros.


Em 1976 ocorreu a chamada Chacina da Lapa quando foram executados os últimos dirigentes históricos do PCdoB.

Os Anos De Chumbo
A repressão da ditadura militar contra qualquer ofensiva contrária ao regime começa a ser instituída desde a eclosão do golpe. Em Junho de 1964, foi criado o Serviço Nacional de Informações (SNI), onde eram catalogados e fichados aqueles que eram considerados inimigos do Estado, que eram considerados perigosos à Segurança Nacional. O SNI coordenava e catalogava todas as informações que poderiam ser relevantes: cidadãos e suas ações eram rastreadas, grampeadas, fotografadas.


Diante da ofensiva estudantil e guerrilheira a reação da ditadura foi endurecer a repressão, sobretudo durante os governos dos presidentes Costa e Silva (1967-1969) e Emílio Garrastazu Médici (1969-1974).

Em 13 de Dezembro de 1968, o Presidente Costa e Silva decretou, mandou publicar e cumprir o Ato Institucional Número 5 (o AI-5). Dava-se início aos anos de chumbo.

Pelo disposto no ato, os militares tinham o direito de decretar o recesso do Congresso, das Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais. Foi retirada toda a estabilidade e independência do Poder Judiciário, pois o Executivo poderia mandar suspender habeas-corpus sob a acusação de crime político contra qualquer cidadão em qualquer momento. A cassação de direitos políticos poderia ser decretada com extrema rapidez e sem burocracia, o direito de defesa ampla ao acusado foi eliminado, suspeitos poderiam ter sua prisão decretada imediatamente, sem necessidade de ordem judicial, os direitos políticos do cidadão comum foram cancelados e os direitos individuais foram eliminados pela instituição do desacato à autoridade.


Além do AI-5, outras medidas foram tomadas como:

Criação das Áreas de Segurança Nacional (1968): municípios brasileiros, inclusive as capitais estaduais, foram declarados “áreas de segurança nacional”, perdendo sua autonomia e passando a ter prefeitos nomeados pelo governo federal.

Ato Institucional n° 14 (1969): determinava a pena de morte ou a prisão perpétua para os crimes da “guerra revolucionária e subversiva”.

Emenda Constitucional n° 2 (1972): estabelecia eleições indiretas para os governadores estaduais.

Criação do Colégio Eleitoral (1973): órgão destinado a eleger o presidente da República.

Foram também ampliados em nível nacional os aparelhos policiais e militares de repressão, centrados nos DOI-CODIs. Os CODIs eram os Centros de Operação de Defesa Interna, sendo órgãos de planejamento das ações de defesa. Os DOIs eram os destacamentos de operações de informações surgidos a partir de 1970 no Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Belém, Brasília, etc. Seus destacamentos faziam as investigações, buscavam informações e realizavam a busca e apreensão. Os DOIs faziam o trabalho sujo: prisão, interrogatório, tortura e assassinato.
O tenente e torturador Marcelo Paixão de Belo Horizonte de 1968 a 1971, descreve o método de tortura utilizado:


“A primeira coisa era jogar o sujeito no meio de uma sala, tirar a roupa dele e começar a gritar para ele entregar o ponto (lugar marcado para encontros) e os militantes do grupo. Era o primeiro estágio. Se ele resistisse, tinha um segundo estágio, que era mais porrada. Uma dava tapa na cara. Outro, soco na boca do estômago. Se não falava, tinha dois caminhos. Dependia muito de quem aplicava a tortura. Eu gostava muito de aplicar a palmatória. É muito doloroso, mas faz o sujeito falar. (...) Você manda o sujeito abrir a mão. O pior é que, de tão desmoralizado, ele abre. Aí se aplicam dez, quinze bolos na mão dele com força. A mão fica roxa. Ele fala. A etapa seguinte era o famoso telefone das Forças Armadas. (...) É uma corrente de baixa amperagem e alta voltagem. (...) Eu gostava muito de ligar nas duas pontas dos dedos. Pode ligar numa mão e na orelha, mas sempre do mesmo lado do corpo. O sujeito fica arrasado. O que não pode fazer é deixar a corrente passar pelo coração. Aí mata. (...) O último estágio em que cheguei foi o pau-de-arara com choque. Isso era para o queixo-duro, o cara que não abria nas etapas anteriores.”
(Entrevista de Marcelo Paixão de Araújo a Alexandre Oltramari, revista Veja, 9 de dezembro de 1998. pp. 42-53.)(Entrevista de Marcelo Paixão de Araújo a Alexandre Oltramari, revista Veja, 9 de dezembro de 1998. pp. 42-53.)

A ditadura estimulou também a ação de grupos paramilitares de direita, reunindo civis, policiais e militares, como os Comandos de Caça aos Comunistas (CCCs) e os Esquadrões da Morte, que realizavam atentados contra teatros, igrejas, sindicatos, órgãos de imprensa, etc.


No dia 18 de Julho de 1968 integrantes do Comando de Caça aos Comunistas (CCC) invadem o Teatro Ruth Escobar, em São Paulo, espancam o elenco da peça Roda Viva.

Em 1969, diversos artistas, como Chico Buarque de Holanda, Caetano Veloso e Geraldo Vandré sofrem pressões políticas e são obrigados a deixar o país.
Com a assinatura do AI-5, a censura a imprensa tornou-se implacável. O jornal O Estado de São Paulo teve por diversas vezes seu prédio invadido e suas máquinas para produzir seus jornais paradas por chefes da Polícia Federal. O Jornal do Brasil teve um de seus diretores preso, o embaixador José Sette Câmara, ex-governador do estado da Guanabara.

A censura não permitia que nenhum jornal divulgasse notícias sobre recessão econômica e financeira ou sobre atos terroristas, preparação de guerrilhas, movimentos operários, greves, explosão de bombas, assaltos a bancos, roubo de armas, etc.

O jornal semanário de vanguarda O Pasquim sofreu atentados a bombas e chegou a ter toda a sua redação presa. Outro semanário, o Opinião teve cerca de 5 mil publicações vetadas pela censura. Seu diretor, Fernando Gasparian foi detido, e explodiu-se uma bomba em sua sede.


Uma das ações mais marcantes da repressão da ditadura foi a morte do jornalista Vladimir Herzog, em 25 de outubro de 1975. Diretor de jornalismo da TV Cultura de São Paulo, Herzog foi acusado de pertencer ao PCB. Apresentando-se voluntariamente no DOI-CODI de São Paulo, foi encontrado morto em uma das celas do órgão, enforcado com seu próprio cinto. Ninguém acredita na versão oficial de suicídio.

Corpo De Herzog No DOI-CODI
Fonte: Blog Nova História

27 março 2014

Polícia Militar Entra Em Greve No Maranhão

Centenas de Policiais Militares reunidos, fizeram assembleia geral na noite dessa quarta-feira (26) e decidiram decretar greve geral no estado do Maranhão.
A insatisfação com o Governo Roseana Sarney foi por conta de um acordo não cumprido da governadora feito com a categoria em 2011.
Segundo o comando de greve, falta o básico para a categoria, desde fardamento até armamento para os policiais.
Com menor efetivo de policial do país, o Maranhão sofre agora com mais uma greve dos policiais. É a segunda no governo de Roseana Sarney. Em entrevista, Coronel Melo (recém-demitido do Comando da Polícia Militar, após tecer críticas ao governo) afirmou que a contra-partida apresentada pelo governo às reivindicações dos militares não atenderam ao que a categoria precisa.
A decisão foi tomada após diversas assembleias e manifestações para provocar a sensibilidade do governo Roseana. Após 3 anos sem nenhum sinal positivo, os PMs param novamente. “O movimento foi decidido por todas as assembleias, de todo o estado, reunidos em São Luís na noite de hoje. O movimento não tem dono, é da categoria,” afirmou Melo. Após assembleia geral, alguns policiais militares do Maranhão decidiram, na noite desta quarta-feira (26), ficar alojados no estacionamento da Câmara de Vereadores de São Luís, em protesto por reajuste salarial de 12%, carga horária de 40 horas semanais, aplicação do código de ética e livre promoção. Em Caxias , Bacabal e em Imperatriz, os policiais Militares também paralisaram as atividades.
De acordo com os manifestantes - que pediram para não serem identificados – os PMs estariam em greve por tempo indeterminado.
O Comando da Polícia Militar do Maranhão (PMMA) negou qualquer paralisação de atividades. “Trata-se de uma briga política. Isso não é para reivindicar melhorias salariais, já que o governo já as garantiu. Esses que estão concentrados lá [na Câmara] são PMs de folga ou em afastamento médico”, afirmou Coronel João Alfredo Soares de Quadro Nepomuceno, subcomandante da PM.

Mais notícias: 
Canavieiras: Encapuzados Invadem Residência E Ferem Gravemente Morador do Sócrates Resende
Cigano É Morto Com Vários Tiros Em Eunápolis

O Palácio dos Leões já está cercado e clima é de tensão na Pedro II. Com informações do blog Marrapá.

26 março 2014

Ex-jogador Edilson É Preso Em Salvador


Foi preso na tarde desta quarta-feira (26) o ex-jogador Edílson da Silva Ferreira, o Edílson Capetinha. O ex-atleta e empresário foi detido em cumprimento a dois mandados de prisão em aberto expedidos pela Justiça do Distrito Federal. A prisão foi feita enquanto Edilson passava pela avenida Anita Garibaldi, em Salvador.  A delegada Neide Barreto, coordenadora geral da Polícia Interestadual (Polinter), confirmou a prisão do ex-jogador. “Ele foi preso sim. Não houve resistência. A gente já vem trabalhando e acompanhando o caso desde dezembro do ano passado. Tivemos algumas dificuldades em encontrá-lo nos endereços informados. Através da diligência de hoje, conseguimos agir”, disse a delegada. Os familiares do empresário e ex-atleta, que já passou pela Seleção brasileira e por times como Vitória, Bahia e Corinthians, foram informados sobre prisão. Edilson está detido na sede da Polinter, no Complexo dos Barris. (Informações: Correio)

Sete Pessoas São Assassinadas No Final De Semana, Uma Foi Em Una

O fim de semana foi violento no sul da Bahia. Foram registrados 7 assassinatos e várias tentativas de homicídio. Em Itabuna ocorreram dois assassinatos em menos de 24 horas.

Na Avenida José Soares Pinheiro foi executado a tiros, na noite de sexta-feira, William dos Santos, de 29 anos. O homem tinha passagem pela polícia e a suspeita é de que a morte esteja relacionada com o tráfico de drogas.

O segundo assassinato em Itabuna no fim de semana ocorreu no bairro Santo Antônio, no início da noite de sábado. Wesley Pena Lima foi perseguido por mais de 100 metros e atingido com 7 tiros. Foi o 32º assassinato no município em 2014.

Em Una, a polícia tenta prender o assassino de Gildevan Santos Estevão, de 32 anos. Ele foi executado na madrugada de sábado, no bairro Sucupira. Já em Ubatã a polícia instaurou inquérito para investigar três assassinatos.

Um dos mortos foi Marcelo Santana dos Santos, de 32 anos. O segundo foi Marcolário Moreira Lima, de 28 anos. O terceiro assassinado foi Reginaldo Souza de Jesus, de 20 anos. Ainda em Ubatã, duas casas foram incendiadas.
Em Ubaitaba, a vítima da violência foi Ademilson Gomes Lira, de 40 anos. Ele foi atingido com uma pedrada na cabeça na noite de domingo. O homem foi internado no Hospital de Base, em Itabuna, mas morreu na manhã desta segunda-feira.

Já Josenildo Novaes dos Santos, de 27 anos, foi internado em estado grave no Hospital de Base. Ele foi atingido com 8 tiros no sábado, em Ibicuí, por dois homens ainda não identificados.

Garoto de 14 anos esfaqueia colega de 10

Um adolescente de 14 anos foi apreendido, nesta segunda (24), depois de esfaquear duas vezes um colega de 10 anos, no condomínio Aquaville, em Arembepe, Litoral Norte de Salvador.

O adolescente contou ao delegado plantonista Luiz Portela que brincava com o outro garoto na casa dele, quando começaram a discutir. Ele pegou uma faca e feriu a criança com dois golpes no abdômen.
A vítima foi socorrida por familiares para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, onde permanece internada.

Estudante do turno da manhã de uma escola particular, em Arembepe, o garoto disse ao delegado que costuma ficar sozinho em casa, na maior parte do tempo jogando videogame, enquanto a mãe trabalha.

Ele foi encaminhado ao Ministério Público, para adoção das medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Com informações de A Região.

Ex-Prefeito Diz Ter Sido Subornado Por Cinco Vereadores

O Ex-prefeito Newton Lima, esteve na câmara de vereadores para fazer sua defesa na apreciação das contas, e acabou soltando uma bomba de proporções devastadoras no legislativo ilheense.

No plenário da câmara de vereadores, Newton Lima acusou o vereador James Kosta (PMN), de falar em nome de cinco vereadores, sendo eles Gurita (PP), Nerival (PC do B), Ivo Evangelista (PRB) e Rafael Benevides (PP), para pedir 50 mil reais cada um, para aprovação das contas.

Segundo informações colhidas pelo Blog Agravo, o ex-prefeito gravou a reunião e esteve três vezes na porta da polícia federal para entregar as provas, mas foi aconselhado pelo seu advogado a não entregar naquele momento.

Foto: Jamesson Araújo
 Os vereadores acusados fizeram uso do plenário da câmara para se defenderem das acusações e disseram que vão acionar o ex-prefeito na justiça.


Tentei me defender de alguma forma”, resumiu o ex-prefeito de Ilhéus, Newton Lima, ao deixar, antes da votação, o plenário da Câmara de Vereadores. “Pensei que estivesse fazendo bem a esta Casa (Poder Legislativo) ao denunciar uma pessoa que disse representar um bloco para tentar me subornar”, completou. Nem mesmo a grave denúncia contra vereadores ilheenses, impediu a votação das contas do ex-prefeito, referentes ao exercício de 2011. Newton não ficou para acompanhar. Ao descer as escadas do plenário em direção à praça J.J. Seabra, a reportagem do Jornal Bahia Online tentou conversar com o ex-prefeito. “Já disse tudo. Tá tudo gravado. Não vou falar mais nada”, afirmou.
“Tem problema não. Podem votar o parecer do TCM. Só queria registrar mais uma coisa: o vereador Valmir de Inema ouviu a conversa (mais cedo Valmir negou). O vereador estava próximo quando foi feito o valor do pedido. E ele disse, "tô fora disso. Não vim aqui pra isso”. A reunião foi na residência de Newton Lima.

Integrantes da família asseguram existir uma gravação de vídeo do encontro do ex-prefeito e o vereador James Kosta, que é do PMN.

Foto: Jamesson Araújo

23 março 2014

PM Realiza Maior Apreensão De Drogas No Município De Una

A pancada foi de aproximadamente R$ 20 mil em drogas
Durante uma ronda de rotina na cidade de Una, neste domingo (23), por volta do meio dia, policiais militares do PETO da 71ª CIPM/Canavieiras e do 3º Pelotão da PM, naquele município vizinho, perceberam a atitude de suspeita de um indivíduo no bairro Castilho Andrade, quando tentaram aproximação para abordagem, o meliante empreendeu fuga pelo bairro, tentando se homiziar numa casa que fica na praça da rua do Campinho. 
Os PMs seguiram o marginal e também entraram na casa, onde surpreenderam e prenderam o elemento de nome Rafael da Cruz, comparsa do elemento de pre nome Márcio, que conseguiu fugir à ação policial, levando consigo duas armas, uma pistola calibre PT .380, a qual utilizou para atirar contra a guarnição e um revólver cal .38.

Leia também: 

PM de Una prende parte do bando do traficante Maikon Gabriel
PETO de Canavieiras apreende 1,3 kg de maconha na Favelinha

Conforme informações apuradas por pessoas que, por razões óbvias não quiseram se identificar, Márcio “trabalha” como “mula” para o traficante Danilo, muito conhecido no meio policial de Una. Numa busca mais minuciosa realizada dentro da casa os policiais conseguiram efetuar a maior apreensão de drogas do município.

As substâncias entorpecentes foram localizadas pelos policiais militares , escondidas dentro de um tanque. Foram aproximadamente 800 gramas de maconha, 800 gramas de crack, 29 buchas de maconha e uma balança de precisão.

A droga apreendida corresponde a um valor aproximado de R$ 20 mil. 

Fonte: Unanamidia.

21 março 2014

PM De Una Prende Parte Do Bando De Maikon Gabriel

Numa diligência que perdurou por quase 24 horas, policiais militares do Terceiro Pelotão conseguiram prender parte da quadrilha do procurado da Justiça Maikon Gabriel. Um dos elementos está ferido devido a um confronto que teve uma vítima de tentativa de roubo, segundo as primeiras informações. A diligência teve inicio ontem à tarde e encerrou na madrugada desta quinta-feira (20). A PM prendeu três do bando, porém Maikon, Juninho, Luisinho e Puka conseguiram evadir-se.
Esses já estão encarcerados: Cainha, Diemerson e Everton.
Maikon Gabriel, Luizinho, Puka e Juninho ainda estão foragidos
Os policiais militares conseguiram prender Everton da Silva Santos, que é acusado de pelo menos 10 homicídios em Ilhéus e tem mandado de prisão preventiva daquela comarca. Também foram presos, Clariane Santos Bezerra, 26 anos, e Diemerson Santos Valiense. Todos foram autuados em flagrante pela autoridade policial e encaminhado o presídio Ariston Cardoso, em Ilhéus.

Everton estava nesta cidade com objetivos de fixar ponto de venda de drogas na casa de Caínha, sito nas Casas Novas do Marcel Ganem, segundo o dito, a mando do traficante de Canavieiras conhecido por Marcio. Caínha tinha sido liberada do presídio pela Justiça à poucos dias.



20 março 2014

PETO De Canavieiras Apreende 1,3 kg Maconha Na Favelinha





Na manhã desta quinta-feira (20), uma Guarnição do PETO da 71ª CIPM/Canavieiras, durante ronda de rotina, deslocou-se, por volta das 07 horas, até a Favela do Mosquito, local conhecido pelo tráfico de drogas. Quando observaram várias pessoas traficando drogas ilícitas, na beira do mangue, as quais ao avistarem os policiais militares empreenderam fuga, os bandidos se embrenharam pelo mangue, e foram acompanhados pelos policiais, porém conseguiram fugir, a guarnição deu continuidade às buscas mangue adentro, onde foram localizados dois barracos de madeira montados no meio do manguezal, de onde, novamente alguns elementos se evadiram ao notarem a presença dos policiais, deixando para trás 1,330 Kg (Um quilo e trezentos e trinta gramas) de maconha prensada, 13 (treze) pedras de crack, 01 (uma) balança de precisão, 02 (duas) facas tipo peixeira e várias peças de rouba. A área onde foi localizada a droga, vive sob domínio do traficante conhecido por Índio, que não foi localizado.

Fique por dentro:
Bahia já sofreu 38 ataques em caixas eletrônicos em 71 dias
Mãe que mandou matar o filho o rejeitava por ser negro
Filho mata pai e morre em confronto com a polícia em Canavieiras

O material encontrado foi apreendido e entregue à autoridade competente na Delegacia de Policia Cível de Canavieiras-BA, para as providência de praxe.








17 março 2014

Bahia Já Sofreu 38 Ataques A Caixa Eletrônicos Em 71 Dias



Trinta e oito explosões – esse é o saldo da violência deixada por quadrilhas de arrombamento de caixa eletrônicos na Bahia, só nestes primeiros 71 dias do ano, segundo o Sindicato dos Bancários do Estado. Isso quer dizer que a cada dois dias um caixa eletrônico é explodido na Bahia. Comparando-se ao mesmo período do ano passsado, é o equivalente a um aumento de 171% nas ocorrências, ou seja, definitivamente viramos alvos da bandidagem. Os dados foram registrados até o dia 12 passado. No ano de 2013, até essa data, 14 foi o número de equipamentos explodidos, as regiões mais afetadas foram o sul e sudoeste do estado, do total de ataques, apenas dois foram registrados na capital do estado. Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários na Bahia, Euclides Neves, o quantitativo de ocorrências é "super elevado": "É preocupante. Há responsabilidade dos bancos, que investem mais em tecnologia para evitar golpes na internet do que em segurança. Já o governo tem que adotar medidas no controle dos explosivos e investir na inteligência para descobrir as quadrilhas que estão agindo", destacou. 
 
Custo-benefício


Coordenador do Grupo Avançado de Repressão a Crimes Contra Instituições Financeiras (Garcif), o delegado Rusdenil Franco afirmou que não poderia se manifestar sobre os dados do sindicato. "Não posso comentar sem saber qual o fundamento que eles trabalham", disse.

O delegado, no entanto, não informou, até o fechamento desta edição, os números oficiais da Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA).
Para Franco, a situação geográfica favorece as atividades delituosas e que o “efetivo policial é adequado ao número da população”, e segundo ele “os bandidos procuram onde tem o melhor custo-benefício"

Enquanto o delegado Rusdenil afirma que os bancos estão tomando providências para dificultar a ação dos bandidos, o titular da pasta estadual da SSP, Maurício Barbosa, disse, em reunião do programa Pacto pela Vida, na semana passada, “que as instituições financeiras não estão tomando providências para prevenir as explosões”.
Ainda segundo o secretário, esse tipo de crime começou a ser mais executado na Bahia, a cerca de quatro anos, principalmente devido as facilidades de acesso durante as madrugadas e que 75% dos ataques promovidos no estado, tem a autoria de três ou quatro quadrilhas.
Diante das críticas, a Federação Brasileira dos Bancos (FEBRABAN) informou que já foram investidos cerca de R$ 9 bilhões em dez anos e diz mais "É necessário impedir que os bandidos tenham acesso fácil a explosivos, como vem acontecendo há três anos, e desbaratar quadrilhas com ações de inteligência", ressaltou a entidade nacional. Em outras palavras é um jogando a culpa no outro.

Fonte: A Tarde
 


16 março 2014

Últimas Notícias Policiais Da Cidade De Una


Policiais Militares encontraram em poder do elemento Wendel Oliveira do Carmo, vulgo Dinho do Fato, 11 pedras de crack e duas petecas de maconha, prosseguindo com as diligências os militares encontraram na casa da traficante de alcunha Maria da Pedra Grande, do bairro da usina, a quantia de R$ 1.911.60, em notas de R$ 10,00, R$ 5,00 e R$ 2,00, esta porém não disse a procedência do dinheiro. 

Dinho do Fato e Joseane (de pé)
Dinho do Fato entregou Joseane Francisco dos Santos, que chegou recentemente de São Paulo, e estava gerenciando a boca de Maria da Pedra Grande, enquanto Maria guarda o dinheiro a parceira vende o produto, já que a primeira é manjada pela polícia é o que falou uma testemunha que não quis se identificar. Há noticias de que Joseane usa seus filhos de 10 e 11 anos para entregar o produto a domicílio.
No local indicado por Dinho do Fato havia um terceiro elemento que conseguiu evadi-se pelos fundos da casa de Maria atirando contra os policiais. Segundo a dita, o elemento é seu genro, marido de uma menor que está gravida de gêmeos. A PM conduziu todos ao plantão da 7.ª COORPIN, porém a autoridade policial entendeu que apenas havia prova contra Joseane e autuou a dita em flagrante por trafico de drogas. Dinho vai responder por uso, e Maria da Pedra Grande, a chefa, não foi flagranteada. O dinheiro e a droga foram apreendidos. Maria José Nunes da Silva já foi conduzida por idêntico crime em 01/12/2012

Dois assaltos em menos de 24 horas em Una

Em menos de 24 horas, supostamente integrantes de um bando do Marcel Ganem, sob comando do indivíduo de alcunha Maikon Gabriel, roubaram três empresários do município. Sexta-feira (14), à tarde, o bando, formado por quatro elementos, roubou uma pessoa que compra borracha de seringa, na região da Queimada Grande.
Maikon Gabriel- chefe do bando
Já no sábado, pela manhã (15), na entrada de Pedras de Una, parte do mesmo bando roubou uma moto bros NZW-3677 (Una-Bahia), relógio e celular de uma pessoa e posteriormente, roubaram dinheiro e um moto-serra de uma loja de insumos agrícolas no centro da cidade.
Ao perceber que a viatura da PM estava no encalço dos mesmos, os dois elementos abandonaram a moto e caíram numa mata próximo a entrada do lixão. Segundo relato de testemunhas, os ditos estão de posse de um revólver e duas pistolas semi-automáticas. O bando age com violência e ameaça as vítimas a não darem queixa, sob pena de represália. Eles já atiraram em moradores do Marcel Ganem e incendiaram diversas casas.


Integrante do bando conhecido por Puka
Moto recuperada pela PM

Mais Dois Policiais Militares Morrem No Rio


Dois policiais militares foram mortos neste sábado (15), no Rio de Janeiro, Leonardo Nascimento Mendes, de 27 anos, e Alexandre da Costa Pereira, de 35 anos. O primeiro policial foi morto quando saia de uma festa em Cordovil, no Rio de Janeiro, em companhia de um amigo, quando dois criminosos chegaram de carro, anunciaram o assalto e atiraram no militar, ao tempo em que falaram “perdeu polícia”. O amigo ainda foi atingido por estilhaços. O soldado que era lotado na UPP da Rocinha ainda chegou a ser socorrido ao Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiu. A Unidade de Homicídios está investigando o caso. Nove tiros foram disparados contra o policial. “Tem que saber quem estava, quem viu, porque essa história está muito mal contada. Esse negócio de UPP é maquiagem, todo policial vai pra lá com medo”, diz o tio de Leonardo, Valdair do Nascimento. Leonardo foi morto a 100 metros da casa onde morava. A polícia divulgou que o crime aconteceu às 06 horas da manhã, porém a família informa que na verdade ocorreu por volta das 4 horas.
Em Duque de Caxias, foi a vez do cabo Alexandre Costa Pereira perder a vida, o crime aconteceu durante uma tentativa de assalto. Segundo informações, oito homens tentavam arrombar com maçarico um caixa eletrônico na Rodovia Washington luis, quando foram surpreendidos pela guarnição que estava sob o comando do cabo Alexandre. Ainda de acordo com informações do 15º BPM/Duque de Caxias, os bandidos atiram em direção ao cabo Alexandre que foi atingido. A vítima ainda chegou a sr socorrida ao Hospital das Clínicas Saracuruna, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Dois bandidos, Thiago Cézar Santos Peçanha Meira e Marcos Antonio Pace Martins foram presos por latrocínio. Os demais bandidos conseguiram fugir.
O enterro dos policiais militares Leonardo Nascimento Mendes, de 27 anos, e Alexandre da Costa Pereira, de 35 anos, foi separado pelo espaço de uma hora e meia, sob forte comoção, na manhã deste domingo (16). A despedida de familiares, amigos e companheiros dos militares aconteceu ao mesmo tempo, em capelas vizinhas.
A namorada do PM Leonardo estava inconsolável com a perda. “Era o amor da minha vida”, declarou aos prantos. O cortejo e o enterro foram acompanhados pela comandante da UPP da Rocinha, major Pricilla Azevedo, que não quis falar sobre o ocorrido. “Meu filho, você amava essa farda”, desabafou a mãe do militar durante a despedida. Com informações Policialbr.

Destaque

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