15 março 2014

Caso Valdenor - MP Pede Reconstituição Da Cena Do Crime Do Prefeito De Jussari

O Advogado canavieirense, Davi Pedreira, que assiste a família diz que tem indícios de que a morte não foi natural

Nove anos depois da morte do então prefeito de Jussari, Valdenor Cordeiro, ainda permanece a dúvida: homicídio ou morte natural? Atendendo a um pedido do Ministério Público Estadual (MP-BA), o juízo da 1ª Vara do Júri em Itabuna determinou a reconstituição do caso. Davi Pedreira, advogado da família de Valdenor, reúne depoimentos e aponta indícios de que a morte não teria sido natural.
“Quando foi encontrado o corpo da vítima, o imóvel estava bastante bagunçado, com muitas coisas quebradas e fora do lugar”, diz o advogado, acrescentando que uma empregada que trabalhava na casa da vítima encontrou seringa no forro do imóvel dois meses após o crime, o que reforçaria a tese de morte por envenenamento.
Todos os exames toxicológicos já realizados pela polícia técnica descartaram o envenenamento do prefeito, encontrado morto em sua própria residência um dia depois da posse. Davi lembra que a Valdenor, antes da posse, afirmou que estava recebendo ameaças.
Uma das chaves para esclarecer a morte de Valdenor é a testemunha Valdelice de Jesus Maciel. Ela depôs várias vezes à polícia, cita Davi, e reafirmava ter visto seis homens pulando o muro para entrar na casa da vítima. Todos eles foram reconhecidos e citados nominalmente.
Segundo Davi, um dos suspeitos citados pela empregada é o secretário de Administração de Jussari, José Guimarães. Outros dois são guardas municipais: Roni Monteiro e Raimundo de Souza do Carmo, conhecido como Bem-Te-Vi. Os demais citados foram Josivaldo de Almeida Cabral, Simão Cavalcante Lucas e Tamar Monteiro. Desde o início das investigações, apenas Josivaldo foi preso. Ele, segundo as investigações, dizia que havia matado o homem mais importante da cidade.
Durante as investigações foram encontradas grandes quantidades de veneno na residência e um copo que não estaria quebrado se não tivesse sido arremessado. O copo continha substância tóxica.

EXUMAÇÃO E EXAMES TOXICOLÓGICOS

Desde a morte, houve exumação do corpo em 2008 e foram feitos exames toxicológicos, pelo menos, duas vezes. Apesar disso, não foram encontrados indícios de substâncias venenosas, de acordo com os laudos. Também não houve constatação de fratura. Com informações do site Pimenta Na Muqueca.



Valdenor foi morto 1 dia após tomar posse como prefeito

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