03 abril 2013

Socorro A Vítimas De Crimes Abre Crise Na Cúpula Da Polícia De SP

A prática de proibir civis de socorrer vítimas da violência nas ruas, adotada por policiais militares, abriu uma crise na cúpula da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo.  
O Comando da PM, que defendia a proibição do socorro a vítimas por parte de moradores, foi desautorizado ontem pelo governo.

A cúpula da secretaria afirmou que os policiais não podem proibir que familiares ou vizinhos socorram um ferido de assalto, por exemplo, o que contraria posicionamento oficial por parte da PM.

Resolução do governo publicada em janeiro pelo secretário da Segurança, Fernando Grella, proíbe os policiais de levar vítimas de violência para hospitais. A ordem é para que eles acionem unidades especializadas, como Samu, e preservem o local do crime.

A PM entendia que a proibição também valia para quem não é policial.

"Os policiais militares não podem autorizar a condução ao hospital por conhecidos ou mesmo familiares", disse a PM em nota enviada à Folha na sexta-feira.
 
BRASILÂNDIA

A corporação usou a nota para justificar a ação de PMs que tentaram impedir que moradores da Brasilândia (zona norte) socorressem oito jovens baleados por criminosos na quarta passada.
Na ação, segundo moradores, os PMs ficaram parados observando as vítimas, com idades entre 14 e 20 anos, agonizando.

Na ocasião, vizinhos entraram em confronto com os policiais para levar os baleados ao hospital. Dois feridos que aguardavam resgate morreram.
"A resolução [...] é clara na preocupação de que o socorro seja o adequado", finalizava a nota da PM.
Anteontem, porém, em resposta à Folha, a Secretaria da Segurança disse que a interpretação da PM estava equivocada.
"A resolução também não proíbe civis ou familiares de vítimas transportar feridos."

Procurada novamente, a PM mudou de posicionamento. Disse que a interpretação dos policiais foi equivocada "e por isso uma sindicância havia sido aberta". A corporação ressaltou, porém, que foi a própria secretaria que avalizou a nota enviada à Folha na sexta-feira.

A secretaria não fez comentários sobre essa afirmação.
Desde fevereiro, a Promotoria, com base em informações do Samu, recomenda a Grella mudanças na resolução e melhor orientação aos policiais sobre a norma. Grella, no entanto, disse à Promotoria que a PM estava bem orientada e que não precisava mudar a resolução.
Fonte: Folha de São Paulo

Assaltantes Mortos Em Confronto Com A PM Usavam Submetralhadora

Mucuri: Por volta das 20h30, desta segunda-feira, 01 de abril, 03 homens tomaram um carro de assalto de um taxista, na rodoviária de Itabatã. Os elementos fugiram num Fiat Uno 04 portas, cor prata em direção ao Espírito Santo. Populares e o taxista acionaram rapidamente a Polícia Militar. Uma guarnição da CIPE Mata Atlântica que fazia uma ronda de rotina saiu na perseguição do veículo.

O veículo com os três criminosos foi interceptados nas imediações do trevo de Mucuri. Os indivíduos não atenderam à solicitação de parada e receberam os policiais a tiros. A guarnição revidou e os três homens foram socorridos ao Hospital São José, em Itabatã, mas não resistiram e morreram assim que deram entrada no hospital.Os homens teriam usado uma submetralhadora e dois revólveres durante a troca de tiros contra as viaturas da 5ª Companhia Independe de Polícia Militar de Itabatã, e Companhia Independente de Policiamento Especializado/Mata Atlântica, antiga Caema no trevo da BR-101 que faz ligação com a BA-698, que dá acesso ao município de Mucuri.

O trio tinha acabado de tomar um táxi de assalto no município de Mucuri e estavam retornado pela BA para tomarem a BR-101, segundo foi levantado, os bandidos mortos eram da localidade de Jardim Carapina, cidade de Serra (ES) e vieram à Bahia compras armas a mando do chefe do tráfico daquela localidade, mas resolveram "ganhar um extra" e assaltaram o taxista para darem continuidade à fuga. Eles teriam se passado por passageiros e solicitado uma corrida até Mucuri, onde realizaram a ação criminosa. O motorista conseguiu escapar e acionou a Polícia. Os bandidos foram identificados como Alef Henrique (Bibil), Renan Felipe (Koreano) e Joaquim luiz(netinho) que seria morador do distrito de Itabatã. Os corpos estão no Instituto Médico Legal de Teixeira de Freitas para exames de necropsia. Co informações dos sites LiberdadeNews e SulBahiaNews.

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